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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Por:   •  20/11/2018  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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IPL = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido x 100

IPL = 91,45% (2016), 90,27% (2015) e 103,32% (2014)

Comentário: A participação do capital de terceiros é um indicador de dependência de capital de terceiros, por parte da empresa. No primeiro ano (2014), o Capital de Terceiros esteve acima de 100%o e nos anos seguintes houve uma redução de cerca de 10% em relação ao primeiro ano, esse fato pode ser explicado devido aos lucros obtidos que permite que a CEMAR tenha mais disponibilidade de capital de terceiros para investir na atividade, aumentando a necessidade de obter fundos vindos de entidades financeiras. A composição do endividamento que avalia o montante de obrigações à Curto Prazo mostra que a maior parte das obrigações mantiveram-se no curto prazo, mas que a empresa conseguiu apenas estabilizar o perfil da dívida, pois em 2014 tinha 30,32% de suas dívidas vencíveis em curto prazo e que em 2016 este percentual aumentou para 37,13%.

GIL

Quanto à imobilização do Patrimônio os índices mostram que somente em 2015 e 2016 a empresa disponibilizou de recursos próprios para o ativo circulante, pois em 2014 a empresa investiu no ativo permanente mais de 100% do PL.

A avaliação de uma forma geral mostra que a Empresa obteve melhora na maioria de seus índices, alguns com valores significativos e outros com menos expressividade, mas nem por isso menos importante.

7.2 Análise Vertical e Horizontal

Através do cálculo da Análise Vertical/Horizontal é possível identificar o percentual que determinada conta contábil representa em relação ao total do Balanço ou DRE e verifica também a variação sofrida pela mesma. A tabela a seguir apresenta a variação das principais contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultado, demonstrações estas da CEMAR S/A.

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8 CONCLUSÃO

O interesse pela disciplina “análise das demonstrações contábeis” nos motivou a procurar a CEMAR S/A a fim de desenvolver o presente estudo de caso, e a disponibilidade pública de todas as informações necessárias para a realização do estudo de caso foram suficientes, dispensando uma visita técnica na empresa.

Depois de elaborada a análise das Demonstrações Contábeis para a CEMAR S/A, conclui-se que os objetivos do trabalho foram alcançados, pois não houve impedimentos na realização do estudo e o resultado da análise pode ser aproveitado pelos administradores e demais interessados para avaliação da mesma durante o período analisado.

Destaques de 2016

► O volume de energia faturada no ano cresceu 3,5% em relação a 2015, atingindo 6.170 GWh.

► A Receita Operacional Líquida (ROL) cresceu 11,7% em 2016, totalizando R$ 3.065 milhões, reflexo do crescimento de mercado e reajustes tarifárias aplicados a partir de agosto de 2015 e 2016.

► O Lucro Líquido atingiu R$ 400 milhões em 2016, aumento de 9,9% se comparado ao valor verificado em 2015.

► Os investimentos da CEMAR (excluindo investimentos diretos relacionados ao Programa Luz para Todos ‐ PLPT) somaram R$ 486 milhões em 2016, 42,7% acima dos investimentos realizados em 2015.

► As perdas de energia dos últimos 12 meses encerrados no ano de 2016 se mantiveram praticamente estáveis em 18,0% da energia requerida.

► Em 2016, os índices de DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora e FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora da CEMAR (acumulados dos últimos 12 meses) foram respectivamente de 14,2 horas, queda de 7,1%, e 7,5 vezes, queda de 15,6%, quando comparados aos índices observados ao final do ano anterior.

Conforme exposto no relatório final, a empresa não obteve grandes sobras, pois o CMV é bastante elevado por se tratar energia elétrica, além disso, a despesa operacional também é elevada, mesmo assim a CEMAR vem melhorando seu desempenho no decorrer dos períodos, o que mostra que a mesma vem administrando corretamente seus direitos e obrigações.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no IGP-M.

Em alguns pontos ocorre a necessidade de uma reavaliação das estratégias ou forma de aplicação dos recursos, mas isso não tira o reconhecimento do trabalho realizado com o intuito de dar à empresa os melhores resultados possíveis. Sendo assim, entende-se que a empresa está administrando o capital de seus associados e de terceiros de forma que está possibilitando a geração de novos recursos.

Para os próximos períodos, a CEMAR pode utilizar-se dos mesmos métodos de análise ou parte deles para medir o seu crescimento e suas sobras. A análise pode ser utilizada não somente como uma ferramenta para tomada de decisão, mas também como uma forma de acompanhamento do crescimento ou avaliação das sobras nos períodos futuros da empresa, detectando pontos mais fracos e trabalhando-os com o intuito de evitar que os mesmos interfiram na atividade fim e continuação da mesma.

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REFERÊNCIAS

FRANCO, Hilário. Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 12. ed.

São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS. Sérgio de. Análise de Balanço. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1982.

IUDICIBUS. Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria daContabilidade para nível de graduação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MARION,

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