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A grande transformação. cap 3,4,5

Por:   •  24/10/2018  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  324 Visualizações

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No caso das tribos os princípios adotados são o da reciprocidade e redistribuição, assegurados socialmente por seu cumprimento através de simetria e centralidade, sem necessidade de obrigatoriedade, troca, permuta ou barganha.

Mesmo o principio da domesticidade não tinha fins lucrativos, como o conhecemos hoje, ou de mercado.

Por fim o autor embasa-se de Aristóteles, como o que melhor definiu as necessidades de mercado, segundo o mesmo a produção deveria ser para o uso e não para o lucro refletindo uma condição bem atual, a utopia da extinção da fome no mundo frente ao paradoxo da má distribuição e perda de alimentos, os quais não são só suficientes para toda a população, mas extrapolam sua real na necessidade.

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Capitulo 07- Evolução do padrão de mercado.

Permuta, barganha, troca, princípios de comportamentos econômicos que são alterados de acordo com padrões de mercado, local utilizado para atingir a finalidade dos primeiros.

Nem a domesticidade regida pela autarquia, a reciprocidade pela organização, a redistribuição pela centralização, propunham ou tinham em vista o que a permuta alcançou pelo padrão de mercado, criar uma instituição especifica e centralizadora, o mercado, que ao longo do tempo regeu a sociedade, tornando-a (produto) sociedade de mercado, criada para fins econômicos e não do contrario. O homem perdia assim o centro das atenções para ser regido por sua criação.

O autor afirma que a presença ou ausência de mercado não afeta uma determinada sociedade quanto ao fator sistema econômico, contrariando estudiosos que citavam tais fatores como inerentes e imprescindíveis ao desenvolvimento.

Ele associa o comercio exterior não como um mercado, mas ligado aos desbravamentos ligados às descobertas, baseado na reciprocidade e não permuta, é o complemento frente a as faltas de determinado produto regional. Quantos aos mercados internos, eles não poderiam ser estabelecidos por troca ou permuta individuais e isoladas, principalmente se já predominava outros princípios econômicos.

Desde essa época o campo era renegado e discriminado, se o comercio local podia ser controlado o comercio exterior, feito pelas exportações, não, diante disso a atitude da burguesia foi separar de todo modo estes dois tipos de comercio, impedindo assim a competição entre ambos, dificultando a inserção do campo no comercio em relação as cidades.

O estado ao longo do tempo conseguiu quebrar essa barreira, hegemonizando o comercio nacional interno, mecanizando o campo, através do mercantilismo.

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