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A IMPORTÂNCIA DA RESILIÊNCIA NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO HUMANO E NA TERCEIRA IDADE

Por:   •  10/12/2018  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

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os estudos das pessoas idosas, as caraterísticas da velhice enquanto fase final do ciclo de vida, o processo de envelhecimento e seus determinantes biopsicossociais”, já a geriatria completa o ciclo com cuidados específicos na área médica.

Desta forma, no tocante ao grande número de pessoas que espera atingir, uma velhice com capacidade de interagir socialmente, pretende-se que o envelhecimento seja bem-sucedido, estando intrínseco a capacidade resiliente do indivíduo.

A capacidade resiliente na terceira idade.

O termo resiliência segundo Rutter (1999) e Gamerzy (1991), é definida como a capacidade de recuperação e manutenção de um comportamento que foi adaptado após um dano, um estresse, uma perda.

​ Ao relacionar-se com a história, o idoso, pode impor novos sentidos a fatos passados, atribuindo um tom mais maduro de sua afetividade, e que cabe ao mesmo manifestar segundo o significado dado aos acontecimentos, que conforme Ballone (2002, p.1), os idosos podem ser: “alegres ou tristes, culposos ou mentirosos, frustrantes ou gratificantes, satisfatórias ou sofríveis. Por tudo isso a dinâmica psíquica do idoso é exuberante, rica e complicada”, pois se a pessoa idosa aciona sua capacidade resiliente diante dos fatos estressantes, pode expressar seu nível de adaptação e resistência aos entraves da vida.

​O termo resiliência, quando adaptado às ciências humanas, enfatiza os aspectos emocionais quando exposto ao estresse e a adversidade psicossocial, deve estar relativizada com os aspectos internos e externos ao ser humano (Assis, Pesce & Ananci, 2006). Esses fatores são trazidos pelos idosos, na sua constituição genética e também são adquiridos ao longo e sua história de vida, devem ser considerados para se criar estratégias na busca para obtenção comportamental positiva dos idosos para uma velhice saudável.

Dessa forma, não obstante as adversidades sofridas pela pessoa idosa, estes possuem potenciais para aumentar e manter níveis bastante consideráveis de saúde e bem estar (Pynoos,1993).

Neste sentido, se um indivíduo em processo de envelhecimento está passível a situações desagradáveis, como perda de um ente querido, acontecimentos relacionados à saúde física e ao bem estar dos parentes, faz-se relevante o aumento da capacidade resiliente dos idosos, para se possa manter o comportamento adaptativo que trará menos danos à vida do mesmo, pois sabe-se que para a terceira idade a probabilidade de experenciar fatores reacionados acima, são bem mais passíveis do que a um jovem (Pinheiro, 2004).

Discursão e resultados

O enfoque metodológico utilizado neste estudo caracteriza-o como uma pesquisa qualitativa, com perguntas semiestruturadas. Este estudo teve como objetivo principal avaliar aspectos consideráveis para um envelhecimento saudável, bem como a capacidade resiliente das idosas do grupo de convivência social e religioso: Legião de Maria da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Aracaju-SE, que tiveram perguntas pertinentes a temática, sendo previamente conceituadas pela entrevistadora.

A amostra foi constituída por 15 idosos, todas do sexo feminino, com idades entre 55 e 75 anos. Destas 70% relataram saber o que venha ser um envelhecimento saudável e afirmaram conciliar os fatores consideráveis como parte de suas vidas. As 30% disseram que estão acima do peso, e o aspecto atividade física precisava ser incutida nas suas rotinas. Sobre o aspecto resiliente do idoso e sua importância, 50% relataram ser resilientes porque resistiram e superavam dificuldades como perda do cônjuge e parentes e com a ajuda também do grupo religioso. As outras 50% ralataram que não só os fatores que são consideráveis como envelhecimento saudável funcionaram, mas o auxílio da medicina como terapias e medicações, possibilitou adquirirem o aspecto resiliente em suas vidas.

Portanto o estudo se torna importante, porque os aspectos consideráveis para um envelhecimento saudável esta intrinsicamente relacionado ao aspecto resiliente do idoso, tanto já constituído na sua genética, quanto adquirido por vários fatores, entre eles o convívio social. Assim estudar também a resiliência da terceira idade se constitui relevante, porque é uma ancora inovadora, que abre portas para investigação pertinente a temática como fator contribuinte na aplicação de práticas e recursos que melhorem a qualidade de vida dos idosos.

Referências

ASSIS, S. G.; PESCE, R. P. & AVANCI, J. Q. Resiliência: enfatizando a proteção dos adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BALLONE, G.J. Alterações emocionais no envelhecimento. Psiquiatria Geral.2002

GARMEZY, N. Resiliency, and Vunerability to Adverse developmental outcomes associated with poverty. American Bavavioral Scentist, 1991.

NETTO, M. P. O estudo da velhice no século XX: histórico, definição do campo e termos básicos. In: tratado de geriatria e gerontologia. Rio de janeiro, Guanabara, 2002, p. 1-11.

NERI, Anita Liberalesso; FREIRE, Sueli A. E por falar em boa velhice. Campinas, SP. Papirus 2000.

PINHEIRO, D. P. N.

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