A Ciência Como Vocação - Resenha

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Ao apresentar um entendimento lógico do mundo, para Weber a Ciência teria um papel de “abrir os olhos” do homem comum, auxiliando-o em seu trabalho. Assim, ele poderia entender tudo a sua volta, deixando de utilizar a religião e o misticismo para explica os fenômenos naturais.

Finalizou comparando a função da ciência ao modo como devia se lecionar, onde assim como a ciência explica somente o funcionamento dos fenômenos, o docente deveria se manter neutro de sua opinião particular e apenas fornecer a explicação sobre determinado assunto, dando a liberdade ao estudante de construir sua própria opinião crítica.

“O facto de a ciência ser, hoje, uma “profissão” que se realiza através da especialização em prol da tomada de consciência de si mesmo e do conhecimento de determinadas conexões reais, e não um dom gratuito, fonte de bênçãos e de revelações, na mão de visionários e de profetas, nem também uma parte integrante da reflexão de sábios e de filósofos sobre o sentido do mundo – constitui um dado inelutável da nossa situação histórica, a que não podemos escapar, se quisermos ser fiéis a nós próprios.” (WEBER, p. 29)

Nenhum progresso científico foi feito até hoje com base somente no fervor e na espera, “não basta ficar à espera e almejar. Importa fazer algo mais. é necessário lançar-se ao trabalho e responder – como homem e de um modo profissional – à “exigência de cada dia”. Mas isto é simples e singelo, se cada qual encontrar o demónio que segura os cordelinhos da sua vida e lhe prestar obediência.” (WEBER, p. 33)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

WEBER, Max. A Ciência como vocação. Trad. Artur Morão. Disponível em

http://www.lusosofia.net/textos/weber_a_ciencia_como_vocacao.pdf. Acesso em 09 out. 2014.