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Por:   •  21/4/2018  •  1.880 Palavras (8 Páginas)  •  282 Visualizações

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De acordo com o Portal da Educação, este termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental, e recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) é considerado crime, pois todas as instituições devem oferecer atendimento especializado, a qual recebe o nome de Educação Especial. Entretanto, o termo não deve ser confundido com escolarização especial, que atende os portadores de deficiência em uma sala de aula ou escola separada, apenas formadas de crianças com NEE, o qual também é considerado ilegal.

De acordo com Mantoan (1991), crianças com necessidades especiais nem sempre tiveram garantido o acesso à escola regular, as quais eram inicialmente segregadas e ficavam restritas aos seus lares ou depositadas em instituições que as acolhessem sem que nenhum trabalho de inclusão fosse realizado. A criação de escolas especializadas para a educação de crianças com necessidades especiais foi um avanço em relação à simples segregação, uma vez que havia um ensino apropriado às condições de cada criança. De início, elas as frequentavam separadamente, em classes especiais, pois ainda não se podia falar em inclusão escolar, devido à criança não ser de fato incluída como participante do grupo de alunos a quem a escola sempre classificou como “normais”. Por sua vez, Mantoan (1991) afirma que pensar em propostas reais de inclusão escolar significa pensar em reformulações na base da educação e da prática do educador em sala de aula, o qual por sua vez ainda acontece no Brasil são projetos de inclusão parcial, que não estão associados a mudanças de base nas escolas, mas sim à criação de espaços escolares semi ou totalmente segregados, ou seja, incluindo alunos especiais na escola normal sem alterações substanciais, reforçando práticas já existentes, como a implementação de classe especial ou de salas de recursos.

1.2. Desafios da inclusão

De acordo com Macedo (2005), os aspectos envolvidos na proposta de inclusão às escolas, quanto as suas consequências e os desafios dessa política no cotidiano de todos nós, educadores e alunos, o que se propõe pensar qual é o significado da inclusão para a escola, bem como quais são suas bases, e o que fundamenta essa ideia agora extremamente difundida e urgente para a educação, fazendo com que ocorra uma melhor reflexão sobre a inclusão, pensar também nos alunos excluídos até agora do processo escolar. Macedo (2005) afirma ainda que a escola estava pautada até então em um modelo classificatório de organização e funcionamento, a qual define sua população a partir de critérios presentes ou não em seus alunos, que os possibilitava estarem ou não na escola, para que desta maneira a inclusão aconteça, na sociedade e na escola, reconhecendo que todos são diferentes.

Para Mantoan (1991), o Brasil vem avançando no que diz respeito às políticas de pessoas com deficiência, contudo a escola ainda está baseada em moldes conservadores, que seleciona os alunos e trabalha apenas com os que atendem às suas expectativas.

1.3. Exclusão Escolar

A exclusão social sempre fez parte dos “processos de normalidade” das sociedades, e discutir a exclusão social das pessoas com deficiência é por um lado entender que essa discussão se apresenta como uma resposta sociológica para se combater de forma intelectual o problema, por outro lado, representa também um olhar cuidadoso sobre as manifestações em torno dos direitos negados a esse público, conforme afirma Carvalho (2014).

Para promover a inclusão de todos, no espaço escolar, precisamos enfrentar os mecanismos excludentes que ocorrem no seu dia a dia e estes podem estar relacionados ao fracasso escolar. Carvalho (2014) mostra que o aluno com dificuldade em aprendizagem no espaço escolar, quando não compreendidas acabam interferindo na qualidade escolar do aluno e na aprendizagem, este aluno por sua vez, torna-se universo escolar uma pessoa que não consegue aprende, e com isso acaba sendo vítima de uma determinada discriminação, assim sendo excluído e alguns acabam sofrendo uma discriminação oriunda que são as dificuldade de aprendizagem que são apresentadas por aluno que são exigida pelo os Educadores e Gestores educacional, que com o conhecimento desse contexto em que são desenvolvidas.

A exclusão é negar a deficiência do próximo, seja ela física, mental, entre outras, existem milhares de pessoas sem a possibilidade de acesso ao ambiente escolar, sendo necessário que a escola permita que quebrem essa barreira, e também na existência do preconceito que é enraizado durante séculos a pois séculos afirma Mantoan (2003).

1.4. Formas de superação da exclusão

A inclusão de estudantes com deficiência no sistema regular de ensino está baseada nessa perspectiva de educação para todos, pois, ao serem feitas adaptações pedagógicas para um aluno que tenha algum tipo de deficiência, leva-se em conta distintas formas de aprender e de ensinar, buscando também a qualidade do ensino para todos os estudantes, independentemente de terem ou não deficiência, para que isso ocorra é necessário o uso de estratégias de ensino adequadas a diferentes tipos de necessidades específicas de aprendizagem só vem a contribuir para o desenvolvimento de todos os estudantes envolvidos no processo, ou seja, indivíduos com diferentes deficiências ou necessidades educacionais específicas, de diferentes origens socioeconômicas e contextos culturais distintos, com habilidades igualmente distintas entre si, poderão beneficiar-se de estratégias didático-metodológicas heterogêneas não se pode supor que exista uma única forma de ensinar e aprender, Carvalho (1997) mostra que, embora a escola não possa fazer tudo, a mesma pode buscar sempre por mais e por sua vez acolher as diferenças, sendo possível fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza, do diferente, do outro.

De acordo com Batista (2004) é

De acordo com Batista (2004) é necessária uma pedagogia, com uma nova forma de se relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, menos dóceis e disciplinados.

(...) toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das

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