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Tratados Arquitetônicos: Andrea Palladio, Giácomo Vignola, Vincenzo Scamozzi.

Por:   •  16/12/2018  •  1.612 Palavras (7 Páginas)  •  331 Visualizações

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O princípio básico da estética cinquencesca é a avaliação do racionalismo das formas arquitetônicas; e assim a decoração, sem renunciar a ela, tem um caráter secundário, existe uma maior preocupação com as proporções da edificação e com os problemas urbanísticos.

Leon Battista Alberti

Leon Battista Alberti nasceu em Génova, 18 de fevereiro de 1404, foi um arquiteto, teórico de arte e humanista italiano, filósofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor. Leon Alberti conseguiu, de forma primorosa, aplicar sua concepção humanista do mundo e da História em seus projetos arquitetônicos:

- Valorizou a aplicação de conhecimentos de várias áreas da ciência na produção artística.

- Uniu aspectos artísticos da cultura antiga com a moderna.

- Usou elementos das tradições locais em suas obras arquitetônicas, aliando a modernidade às especificidades locais.

- Acreditava que a sociedade é produto das condições naturais, e que a forma urbana é produto da sociedade, sendo assim para ele, as condições geográficas influenciam na morfologia das cidades.

Com o ‘’ desaparecimento’’ do estilo Gótico, surge um estilo que expõe a nova maneira do homem daquele século ver o mundo, baseado no Humanismo e nos métodos da razão. É através dos Tratados arquitetônicos que eles expõem essa nova maneira de ver a arquitetura. Os Tratados italianos do século XVI são os de maior importância, pois traduziram a forma de viver a Renascença.

Alberti escreveu Tratados sobre todas as áreas em que atuou, propondo que os artistas buscassem no estudo científico, na história e na matemática, fundamentos para o seu trabalho. Escreveu o primeiro manual sistematizado de perspectiva, apresentando aos escultores normas de proporções humanas ideais. Alberti teve como objetivo principal, criar um método de concepção que permitisse a construção, não a reprodução, criando uma nova linguagem na arquitetura.

A Colonização Europeia no Mundo

O pensamento renascimento surgiu no período de inúmeras transformações e expansões territoriais europeias. É nesse momento que ocorre as expansões marítimas para outros continentes, com o intuito de novas descobertas e produtos que serviriam para o andamento da comunidade local.

Portugal se destaca ao dar início a esse processo de exploração pelo Atlântico no século XVI, já a França, Inglaterra e Holanda iniciam as explorações no século seguinte. O resultado dessas navegações foi a ‘’ descoberta’’ de novas terras, as quais foram invadidas e colonizadas, tendo essas sofrido inúmeras modificações com imposição da cultura dos colonizadores. Ao longo do tempo e com a necessidade de melhorar a infraestrutura dessas colônias é que podemos perceber os marcos da cultura colonizadora na arquitetura:

- Superação da cultura dos nativos;

- Surgimento de cidades com modelo uniforme, ideia do quarteirão retilíneo;

- Criação de espaços públicos, construção de igrejas e praças, casas dos mercadores, casas dos colonos tudo de acordo com a vigência determinada pela ordem colonial fazendo com que muitas vezes, esta fosse um espelho da província.

Ao passar do tempo novas influencias foram sendo emitidas na forma de planejamento das cidades, o renascimento influiu de forma grosseira a maneira de criar e pensar essas novas cidades, a geometria e a matemática agora sistematizavam os modelos de plantas coloniais, surgia assim:

-Lotes geométricos, que o proprietário vai construir como e quando quiser;

-Grandes espaços reservados para uma casa que ocupava um andar;

- A cidade projetada como um tabuleiro geométrico dividido em quarteirões;

Essa uniformidade do tabuleiro é característica bem marcante da dominação europeia em terras espanholas uma vez que as cidades da América espanhola são mais simples comparadas a complexidade das cidades Europeias. Além desse modelo, surge o modelo de malhas, muito usado no modelo de emancipação americana, trazendo a reorganização dos ambientes construídos com os novos princípios da simetria e da regularidade geométrica.

Michelangelo

Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, nasceu na cidade de Capresse, Itália, no dia 6 de março de 1475. Michelangelo começou a carreira artística como aprendiz de um grande mestre das artes, Domenico Girlandaio.

Estudou com Lorenzo de Médici em Florença, onde permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural. Escultor, pintor, arquiteto e poeta, o conjunto de sua obra revela um forte apego ao ideal do homem perfeito: "Belo, Bom e Verdadeiro".

Sua carreira se desenvolveu no período de transição do Renascimento para o Maneirismo, seu estilo compunha-se de influências da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanistas e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino. Dentre as inúmeras criações, destacam-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; na arquitetura ele serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios.

BRASIL – INSERÇÃO NO MUNDO COLONIAL

A atividade colonial começa a partir de 1530 quando a colonização ganha

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