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Resumo Capitalismo e Urbanização

Por:   •  22/6/2018  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  430 Visualizações

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Sobre o modo de produção capitalista

O capitalismo foi impulsionado por uma burguesia comercial, que estimulavam a vinda dos servos feudais para as cidades. A produção não só pretendia garantir o sustento e satisfazer as necessidades humanas, mas visava o lucro. O capitalismo surge nas cidades, e faz com que esta cresça consideravelmente.

As corporações de oficio e as Manufaturas

As corporações de ofício tinham o privilégio de exercer exclusivamente uma profissão, visavam o protecionismo e o exclusivismo, indo de encontro aos interesses de expansão comercial da burguesia. Para viabilizar a produção, os burgueses organizaram bases de produção fora das cidades, dando início as manufaturas. A manufatura aprofundou ainda mais as divisões do trabalho, dando os primeiros passos para o trabalho assalariado.

A urbanização moderna

A aliança entre a burguesia e o rei, que fundou os Estados Absolutistas, reforçaram os processos de urbanização. A expansão das cidades era primordial para ampliar as condições para o desenvolvimento do capitalismo. As cidades eram depósitos de riqueza monetária, e o local da produção das mercadorias. Foi essa busca pela expansão do capitalismo que levou a urbanização ao mundo colonial, uma tentativa de reproduzir o modelo de cidade europeia para ampliar os horizontes de mercado.

- Industrialização e Urbanização

A emergência do Trabalho Assalariado

O trabalho assalariado começa a emergir quando se começou a subordinar a produção ao capital. Os detentores dos meios de produção começam a “comprar” a força de trabalho, e o preço final da mercadoria está associado ao comerciante. A divisão do trabalho torna a criação do trabalho assalariado uma iminência.

A Revolução Industrial

A revolução industrial acontece para maximizar a produção capitalista. Diferente do que se aponta, ela não aconteceu por consequência da descoberta da máquina a vapor, e sim a invenção da máquina a vapor foi uma maneira encontrada de se promover a revolução que iria ampliar a produção do capital.

O trabalho assalariado nessa época foi um condicionante para o aumento da produção e do lucro: a falta de controle do Estado permitia jornadas exaustivas e prolongadas de trabalho em troca de salários irrisórios. A Revolução Industrial foi o traço da produção moderna, de apropriação e transformação da natureza ligado ao próprio processo de urbanização.

Industrialização e Crescimento Populacional Urbano

A partir da industrialização, o crescimento populacional urbano tomou uma proporção maior. Esse crescimento aconteceu de forma heterogênea na Europa, cada cidade cresceu em um ritmo diferenciado: a Revolução Industrial permitia um crescimento acelerado das cidades com a vinda da mão de obra rural para trabalhar na produção urbana. É importante considerar que a taxa de mortalidade nessa época era muito elevada, e ainda assim o crescimento populacional das cidades se destacou se comparado, por exemplo, ao crescimento ocorrido após apenas a retomada comercial.

As Cidades Depois da Revolução Industrial

A urbanização é a transformação social dos espaços que se intensifica com a produção industrial. As industrias se instalam nas cidades comerciais porque ali encontram ambiente favorável para isso.

As mudanças estruturais no papel das Cidades

A cidade, como abriga a Industrialização, começa a se transformar, a divisão social do trabalho vem acompanhada pela divisão territorial do trabalho: a cidade começa a se especializar funcionalmente, criando até uma interdependência da produção entre elas, possibilitada pelo desenvolvimento dos transportes e dos meios de comunicação.

A maquinofatura criou pela produção em larga escala a homogeneização dos valores culturais: o consumo de massa é estabelecido como uma consequência da produção capitalista, e esse processo se liga diretamente às construções urbanas.

Os “Problemas” Urbanos

Com o demasiado crescimento populacional das cidades, o território também foi (aos poucos) se alargando, para abrigar a população que queria, e tinha condições, de fugir do caos dos centros industriais urbanos. Entretanto, esse crescimento se deu de forma desordenada, e o próprio Estado que controlava os processos de ocupação, se torna omisso e também transforma suas terras em mercadorias especuladas de compra e venda, a cidade ia assim sendo determinada pelos interesses dos detentores das terras.

A desordem das cidades, falta de saneamento juntamente pela quebra do liberalismo (ascensão de regimes conservadores) fez com que as leis sanitárias fossem implantadas, juntamente com o sistema de transporte público. Essas medidas reorganizaram as cidades e surgiu então uma segunda preocupação: a melhora das condições de trabalho. Traçou-se então, pouco a pouco, os padrões das cidades atuais.

- Urbanização e Capitalismo Monopolista

Sobre o Capitalismo Monopolista

Após a implantação do capitalismo nas colônias, a relação de interdependência entre essas e suas metrópoles se dá economicamente. O “capitalismo central” controla o “capitalismo periférico” a partir da internacionalização do capital, multinacionalização das empresas. É uma troca desigual de capital, de urbanização e de divisão do trabalho.

A Urbanização de Hoje

As cidades reúnem as condições primordiais para o desenvolvimento do capitalismo, é onde se concentra a força de trabalho, e onde há um controle sobre essa divisão (rural x urbano, urbano x urbano). E esse capitalismo torna a cidade uma homogeneidade de características, padrões de consumo e vontades.

A produção

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