RELATÓRIO CISALHAMENTO DIRETO

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DISCUSSÃO

Analisando nos gráficos elaborados, para o de pressão confinante de 0 kgf/cm² é um solo de rutura frágil pois depois de atingir o pico, a resistência cai acentuadamente ao se aumentar a deformação. E para os de pressão confinante 1 e 2 kgf/cm² de rutura plástica onde esforço máximo é mantido com a continuidade da deformação. A ruptura frágil é típica de solos de argilas rijas e duras ou areias compactas enquanto que a ruptura plástica ocorre em argilas moles ou médias ou areias fofas ou pouco compactas. Neste ensaio consegue-se provocar um deslocamento relativo de uma parte do solo sobre a outra muito maior do que se pode atingir em ensaios de compressão triaxial, no entanto uma das desvantagens do ensaio de cisalhamento direto é a impossibilidade de se conhecer os esforços que atuam em planos diferentes daquele de rutura, e também não permite a determinação de parâmetros de deformabilidade do solo e o controle de condições de drenagem é difícil.

CONCLUSÃO

No ensaio de cisalhamento direto conseguimos definir a tensão máxima que o solo suporta, sendo assim é possível prever as solicitações que ele suporta referente a obra que será projetada. A coesão e o atrito do solo também podem ser determinados, parâmetros essenciais para a estabilidade de aterros e de cortes, e obras de terra. Com a realização deste ensaio podemos concluir que é necessário ter o conhecimento do comportamento do solo para a execução correta de qualquer obra de engenharia civil.

REFERÊNCIAS

MARANGON, Prof. M.. Resistência ao cisalhamento dos solos. Disponível em: http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/ms2_unid05-P1.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2015.

UFBA. Ensaio de cisalhamento direto. Disponível em: http://www.geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula de Laboratorio - Roteiro - Cisalhamento Direto.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2015.