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OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA

Por:   •  24/9/2018  •  2.158 Palavras (9 Páginas)  •  484 Visualizações

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- ALVENARIA: É feita de matérias do solo, pedras e tijolos. Feitas em camadas (materiais mais pesados, na parte inferior e em sequência, os mais leves). Parede de tijolos necessitam de apoios adicionai quando ultrapassam determinadas alturas ou deixarão de ser estáveis, além disso a estabilidade exige apoio substancial nas fundações. E explica também sobre duelas, que são tijolos ou pedras em forma de cunha (arcos em alvenaria).

- CONCRETO: Possui agregados, brita, cimento, areia e água. É rustico quando utilizado em estruturas pesadas e grandes. Existem também o concreto-armado (concreto+aço), que é mais resistente que o concreto comum. Sua vantagem é que vence grande vãos e é flexível. A autora cita Ausguste Perret, construtivo Dom-ino.

- GABIÕES: são muros de arrimo usado para sustentar taludes ou na terraplanagem da construção de estradas ou defesas marítimas. Na edificação, pode-se usar em paredes externas e para a criação de um muro de alvenaria se utiliza dos materiais disponíveis e não necessita grande habilidades para sua construção. Além desse benefício, esse tipo de material pode ser construído no local da obra e sua manutenção é simples.

- A MADEIRA: Pode ser usado tanto estruturalmente, quanto em acabamentos internos. Lorraine faz diferenciação entre carpinteiro e marceneiro e explica que o primeiro trabalha com peças grandes, já o segundo com peças de mobiliários. A madeira limita o tamanho da construção por já ser pré-fabricada (tamanhos padronizados). Possui muitos benefícios como ser flexível, possibilitar grande variedade de acabamentos e ser natural, apesar de a grande preocupação com a madeira sustentável e legal.

- FERRO E O AÇO: O aço é feito de uma liga de ferro misturado com o carbono e outros elementos. Ao optar por esse material, as estruturas parecem leves e abre possibilidades para construir formas arquitetônicas de maneira livre. Também é flexível, durável e resistente.

- VIDRO: Oferece transparência, que permite a distinção do interno para o exterior da edificação e também controla a luz. Pode ser utilizado como estrutura. Hoje com tanta tecnologia o vidro pode ser autolimpante e controla a temperatura do ambiente.

- A ESTRUTURA: refere-se a maneira como a edificação é sustentada Lorraine cita sobre paredes portantes, que pode ser feita de tijolo natural, pedra ou concreto; sobre o sistema Dom-ino, que seria uma estrutura de concreto independente das paredes que conecta os planos ou lajes de piso no plano de cobertura por meio de uma única escada (planta livre).

- FUNDAÇÕES: Possui a função de sustentar a estrutura independente ou as paredes do edifício e resistir aos movimentos do solo. A autora faz uma observação que nos centros urbanos a estrutura é construída no subterrâneo.

- PAREDES E ABERTURAS: As paredes limitam espaços, e distingue o ambiente externo do interno e as aberturas possibilitam a passagem de luz, promove ventilação e entrada e saída de edificação.

- AS COBERTURAS: Promovem a proteção e a sensação de segurança. Deve-se ter a preocupação. Uma cobertura deve ter o escoamento de água da chuva rápido e eficiente, proteger contra o calor intenso e as beiras possam oferece segurança ao pedestre e no caso de neve, possuir um caimento adequado.

- PRÉ-FABRICAÇÃO: Peças que foram industrializadas para facilitar a montagem no canteiro de obras e diminui o tempo de construção do edifício.

Por fim, Lorraine ressalta a importância da reutilização de edifícios preexistentes, pois é a maneira mais sustentável de lidar com a arquitetura. Alerta sobre a importância da sustentabilidade. Controlar o desmatamento, a distância de deslocamento para transportar as matérias e a eficiência energética, utilizando-se de bons isolantes térmicos para evitar o uso de equipamentos com o ar-condicionado. Preocupar-se também com o tratamento da água e por último escolher terrenos que possuam infraestrutura para evitar o fluxo de pessoas desnecessariamente.

LIVRO: FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA – LORRAINE FARRAELLY

Capitulo 4 – A Representação Gráfica e as Maquetes

Nesse capítulo Lorraine descreve a importância da representação gráfica, que possua variedade de métodos para expressar ideias e conceitos de arquitetura. Isso ocorre por meio da planta –baixa, cortes e elevações; Storyboards e croquis.

O CAD é mencionado como uma nova iniciativa que possibilidade a ideia ser expressa rapidamente. São artisticamente trabalhadas. As fotomontagens são atraentes pelo fato do projetista escolher o melhor ângulo de visão.

Os croquis podem ser empregados em qualquer fase do projeto, pois é um meio rápido e simples de explicar ideias complexas. São impulsivos e expressam a personalidade de quem as desenha. Lorraine divide o croqui em três tipos diferentes: o croqui de conceito, criado quando surge a primeira ideia arquitetônica, o croqui de estudo, uteis para desenvolver e detalhar uma ideia preliminar e o croqui de observação, que revelam detalhes da forma e da estrutura, ajudando a compreender uma edificação.

As escalas permitem comparar a planta ou maquete de uma ideia com a sua representação em tamanho real. Possui relação com a escala humana. A escritora qualificou algumas escalas com seus usos:

- Escala 1:1 = escala real

- Escala 1:5 ou 1:10 = interior da edificação

- Escala 1:20 e 1:50 = explica aspectos internos dos cômodos

- Escala 1:50, 1:100 e 1:200 = planta baixa de localização

- Escala 1:1000, 1:2250 e 1:25000 = localização do terreno

A projeção ortográfica representa um objeto tridimensionalmente em duas dimensões e ela é comporta da planta baixa, corte e elevação

As perspectivas são de fácil entendimento, Ela transmite uma impressão ou vista “real” de um determinado espaço.

Para fazer uma perspectiva é necessário estudar a vista cuidadosamente e identificar o ponto em que todas as linhas de visão parecem se tocar (ponto de fuga).

Existe a perspectiva cônica, onde é necessário a planta baixa, cortes e elevações por ser mais complexa

A perspectiva isométrica, utiliza a planta em 30° em relação ao plano horizontal ou vertical, já a perspectiva axonometrica gira-se a planta em 45°.

Lorraine afirma que a maquete volumétrica

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