Memorial de requalificação urbana
Por: Salezio.Francisco • 21/5/2018 • 1.226 Palavras (5 Páginas) • 302 Visualizações
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Figura 01. Constatação da ausência de sinalização para veículos na rodovia André Maggi.
[pic 2]
Fonte: Acervo pessoal
Já a Avenida Brasil possui configuração dupla, um canteiro central, corresponde a uma via estruturante que liga o anel viário a cidade e possui pouca circulação de veículos no trecho inicial. Ambas as vias analisadas possuem pavimentação asfáltica, porém não possuem passeio destinado aos pedestres somente na região consolidada/urbanizada, bem como as sinalizações apropriadas como faixa de pedestres e placas. A morfologia da região estudada compõe-se basicamente de topografia plana. Em relação ao Plano Diretor do município, a região analisada encontra-se dentro da ZAP (Zona de Adensamento Primário, possui Zona Especial de Interesse Histórico, Cultural e Arquitetônico ZEIHCA à medida que incorpora a matriz da igreja católica o centro cultural. Apresenta também a Zona Especial Institucional ZEIT pois nela está inserido a Escola Dom Bosco, Escola Estadual 13de Maio, Posto de Saúde Central, a Rodoviária, Feira Municipal do Centro, Casa da Criança entre outros, além de incluir também uma Zona de Adensamento Secundário como o Bairro Vila Alta e o Jardim Europa.
A área a ser requalificada compreende uma APP (Área de Preservação Permanente) dessa maneira o Córrego Figueira faz-se presente na região cortando a Avenida Brasil eixo estruturante do município e atenta para a questão das legislações pertinentes para este local.
Figura 02. Implantação do Córrego Figueira cortando a Av. Brasil.
[pic 3]Fonte: Mapa do município de Tangará da Serra - MT
A resolução nº303 do CONAMA que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanentes dita que o recuo a ser respeitado em áreas consolidadas urbanas seja de no mínimo 30 metros para cada lado da margem do rio com largura inferior a 10 metros, a situação atual em que se encontra corresponde a 50 metros, caracterizando assim o cumprimento da lei.
Abaixo a tabela 02 relaciona as problemáticas e potencialidades constatadas no diagnóstico realizado na cidade.
Tabela 02. Levantamento do diagnóstico.
PROBLEMÁTICA
POTENCIALIDADE
Falta de infraestrutura básica na área não consolidada e escassez na região consolidada.
Presença de recurso hídrico na região (Córrego Figueira).
Irregularidade dos passeios (ausência de sinalização tátil e falta de acessibilidade).
Constatação de verde urbano em parques, praças e áreas de preservação.
Ocupação residencial de áreas não apropriadas (APP).
Setor econômico bem setorizado e elevado potencial de crescimento em determinados bairros (Jardim Tangará II, Jardim Itália).
Circulação de pedestres em conflito com a circulação de veículos.
A existência de várias instituições públicas (escolas, hospital, prefeitura).
Escassez do mobiliário urbano e mal uso do mesmo. (bancos, lixeiras, telefones públicos, etc).
Avenida Brasil como eixo estruturante ligando os dois extremos da cidade.
CONCLUSÃO PARCIAL
Tendo em vista que após o levantamento das problemáticas e analisadas as potencialidades dos locais, o projeto de Requalificação Urbana vem ajudar a reverter o desequilíbrio e a desordem em que vivem as cidades. Por meio de projetos estruturantes, análise e verificação da realidade local, podem-se determinar diretrizes para a solução de problemas específicos, porém que refletem em um todo coletivo. “A melhor maneira de manter uma cidade viva é manter uma rotina viva”.
Referências Bibliográficas:
http://www.thecities.com.br/Brasil/Mato_Grosso/Tangar%C3%A1_da_Serra/;
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510795&search=;mato-grosso|tangara-da-serra|infograficos:-historico;
http://www.tangaradaserra.mt.gov.br/turismo/Historia/;
CONAMA
Plano Diretor Participativo do Município de Tangará da Serra
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