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INVENTÁRIO – CASA DE BANHO D. JOÃO VI

Por:   •  28/9/2018  •  1.538 Palavras (7 Páginas)  •  278 Visualizações

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Em 1988, de novo abandonado, o imóvel foi ocupado por uma família de 10 membros. Em 1996, a casa foi finalmente restaurada, com financiamento da COMLURB em parceria com a Região Administrativa da Zona Portuária. O imóvel funcionou como Museu da Limpeza Urbana, vinculado à COMLURB, que criou um espaço para ações educativas, culturais e de lazer, como exposições, seminários, espetáculos musicais, teatrais e de dança, audiovisuais, fóruns de debates, interações escolares e comunitárias. O museu apresentava os primeiros uniformes desenhados para garis, equipamentos utilizados para recolher o lixo, miniaturas de veículos e de carruagens, entre outros objetos que fazem parte da história. Entretanto, atualmente, o museu encontra-se fechado.

Atualmente, o imóvel é um importante registro histórico do período colonial brasileiro, mantendo viva a lembrança de que era um local frequentado pela monarquia. E que foi o primeiro balneário da cidade. Que o Caju, apesar de suas mazelas atuais, um dia já foi um belíssimo balneário de águas límpidas e medicinais, onde era frequentado pela nobreza. MOMENTO ATUAL

Grupo Alvenaria: os tijolos encontram-se em bom estado, o reboco também, já a pintura não está em bom estado, havendo danos devido a intempéries e a ações do homem: pintura desgastada, com descascamentos em alguns locais, sujas, algumas pichações.

Grupo Madeira: o madeiramento do telhado aparenta bom estado, já as janelas e portas estão com descascamento e em alguns locais, e encontram-se sujas.

Grupo Pedra: o marco em pedra da porta de entrada encontra-se pichado e sujo, o piso em pedra do pátio encontra-se com matos crescidos em suas juntas, com sinais de abandono.

DIAGNÓSTICO

Grupo Vidro: os vidros das janelas estão em perfeito estado de conservação, apesar de estarem sujos.

Grupo Metal: as ferragens das portas e janelas aparentam bom estado.

Grupo Cobertura: a cobertura aparenta bom estado de conservação, com o telhamento completo e integro, apresentando somente sujeira provocada por intempéries.

Grupo Ornamentos: os ornamentos percebidos encontramse em bom estado, aparentando apenas sujeiras causadas por intempéries e poeira local.

- O imóvel encontra-se em estado regular de conservação, vez que os danos sofridos no momento, são de caráter de manutenção, e limpeza. Sendo necessário uma limpeza geral no imóvel, uma repintura das paredes e da porta de entrada, com técnicas e materiais adequados. O bem está nesse estado nesse estado, pois encontra-se a alguns anos, não sendo efetivamente cumprida a sua função de uso como museu, não havendo assim, manutenção na limpeza e vigilância da preservação do bem.

As alterações do entorno do imóvel trouxeram danos ao mesmo. O aterramento da praia do Caju, a alocação do Porto tão próxima ao imóvel, o viaduto de acesso a Ponte Rio-Niterói passando quase que em cima do imóvel. Tais fatores fizeram com que a Casa de Banho de D. João VI, ficasse invisível à população. O uso dado como Museu da Limpeza Urbana foi bom e possivelmente definitivo para o imóvel, vez que provavelmente estaria em ruinas hoje, isso se ainda existisse algum vestígio dele, caso não fosse restaurado pela COMLURB. Há sim uma relação do uso como museu, e o uso como Casa de Banho de D. João VI, já que a Casa de Banho foi um símbolo de higiene pessoal, enquanto o Museu traz a história da limpeza urbana da cidade. O museu abriga a história da limpeza publica da cidade do Rio de Janeiro, e uma parte da memória do bairro. Ele preserva documentos e fotografias sobre as ações desenvolvidas pela COMLURB. É lastimável que atualmente esteja fechado para visitação do público. Pois além de privar a sociedade do acesso a história ali presente, também traz a degradação do imóvel e do seu entorno, que encontra-se abandonado. Acredito que a reativação do museu por si só já seria muito importante para reacender a história do bem em questão, mas também tenho para mim, que seria importante a realização de eventos culturais no local, porém, é preciso colaboração direta do Poder Público, para garantir a segurança e resguardar o bem estar de todos, possibilitando assim, acesso à nossa história e cultura. CONSIDERAÇÕES FINAIS

BIBLIOGRAFIA

http://arqguia.com/obra/casa-de-banho-de-dom-joao-vi-teste/?lang=ptbr

http://extra.globo.com/noticias/rio/casa-de-banho-de-joao-vi-sera-revitalizada-apos-ocupacao-do-complexo-docaju-7741490.html#ixzz3tVgcx4eB

http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Lista_Bens_Tombados_pelo_Iphan_2015.pdf

http://suburbiosdorio.blogspot.com.br/2012/08/casa-de-banho-de-dom-joao-vi.html

http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/economia/milton-teixeira-fala-sobre-as-praias-que-foramdestruidas-no-rio-de-janeiro-79-4001

https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/13397/Injusti%C3%A7a%20Ambiental%20%20Ramos,%20Felipe%20Pitaro.pdf?sequence=4&isAllowed=y

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