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História de higienópolis - resumo

Por:   •  31/5/2018  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  328 Visualizações

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Os edifícios de Artacho Jurado marcam o estilo de construir em Higienópolis na década de 50, são eles o Condomínio da Hortênsias e o Condomínio Bretagne. São os primeiros a possuir áreas de lazer comum com salões de festas, de jogos, piscinas e dependências. Esses melhoramentos supriam os anseios de uma classe em franco progresso financeiro.

Diminuíram os espaços dedicados aos jardins, mas a arborização das ruas se manteve. Uma farta rede de transportes coletivos continuou servindo o bairro (que desde o princípio já contava com bondes), em 1966 os bondes elétricos saíram e deram espaço aos carros que dividiam as ruas com ônibus e trólebus.

O comércio de diversificou cada vez mais surgindo supermercados, restaurantes, bares, açougues, lanchonetes, botiques, farmácias, floriculturas, quiosques, lojas nos térreos dos edifícios etc. Os pequenos serviços localizaram-se nas ruas superiores enquanto a vizinha Vila Buarque transformou-se em zona de bares, hotéis, boates, etc. de luxo. A atividade escolar no Bairro segue forte até a atualidade, contando com muitas escolas e faculdades.

O Bairro entrou num processo de saturação e alta densidade demográfica em 1950 que levou hoje a edifícios que aglomeram-se em espaços reaproveitados tornando Higienópolis um bairro secundário da cidade, padrão classe média.

Enquanto isso na cidade como um todo:

O período pós Segunda Guerra e a eleição de Getúlio Vargas propiciaram a revigorização da indústria paulistana com a ampliação do mercado interno, este cenário cresceu ainda mais no governo de Juscelino Kubtschek (1956-1961) e a instalação da indústria automobilística na cidade. Isso gerou a expansão da classe média.

A cidade perdia seus monumentos da civilização do café e cobria-se de arranha-céus que invadiam os bairros da Liberdade, Consolação, Santa Cecilia, Higienópolis, Vila Boarque e Av. Paulista. Surgia então uma “colcha de retalhos” expressão de Pasquale Petrone que tenta descrever a diversidade de aspectos, falta de harmonia e entrosamento da cidade, agravada pelos rasgos de avenidas e viadutos recém construídos.

Neste período os bairros de imigrantes estrangeiros receberam os migrantes nordestinos que possuíam renda enquanto os menos privilegiados foram para as periferias da cidade constituindo-se as favelas.

A rede urbana continuou se expandindo orientada pela ferrovia e pelas rodovias englobando o ABC, Mauá, Ribeirão Pires, São Miguel, Moji das Cruzes, Osasco, Carapicuíba, Itapevi entre outros.

O ritmo das construções civis tornou-se cada vez mais intenso, generalizou-se o habito de residir em casa ou apartamento próprios.

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