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Teste de chama

Por:   •  2/11/2017  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  629 Visualizações

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os sais, observando-se a coloração da chama emitida por cada um dos sais testados.

5. NORMAS DE SEGURANÇAS

1. Não deixar reagentes inflamáveis junto à chama (ao fogo do bico de bunsen): deixe essas substâncias guardadas e longe da bancada principal (onde são feitas as experiências), pois poderá explodir com a presença de calor ou pegar fogo;

2. Usar a aparelhagem limpa: com isto poderá garantir que os resultados esperados sejam obtidos;

3. Não use material quebrado ou trincado: fazendo isto estará evitando cortes e vazamentos de produtos químicos;

4. Nunca prove o sabor de substâncias químicas do laboratório: não experimente o sabor em hipótese alguma reagentes do laboratório, pois poderá matar;

5. Direcionar o tubo de ensaio quando estiver aquecendo para a posição correta: pois durante o aquecimento da substância que está dentro do tubo, a substância poderá espirrar e ocasionar um acidente, ou seja, não direcione nem para você e nem para seu colega;

6. Não teste o odor de substâncias químicas diretamente sob o nariz: o odor poderá ser irritante, logo use a mão em forma de concha e traga o ar até você;

7. Limpar todo material e bancada: após terminar sua experiência limpe os materiais. E também muito importante é limpar as bancadas, pois a maioria dos produtos químicos líquidos é incolor, e assim ficar difícil de outros usuários (alunos e professores) perceberem os reagentes sobre a mesma. Existem substâncias que com menor contato com a pele pode causar queimaduras e ferimentos;

8. Qualquer acidente comunique ao responsável: por simples que aparenta ser, qualquer ardência ou coceira, por exemplo, dentro do laboratório, que antes não estava sentindo fale imediatamente ao responsável;

9. Manusear substâncias voláteis dentro da capela: a capela é um local específico do laboratório usado para substâncias desse tipo, onde a pessoa ficará protegida da inalação por meio de um vidro;

10. Quando for trabalhar os ácidos e bases redobre os cuidados: manipular ácidos e bases mesmo que diluídas, deve-se ter muita atenção. Caso apenas toque a pele, lave o local demoradamente com água corrente e em seguida com um antídoto: Se molhou com ácidos use solução de bicarbonato de sódio, NaHCO3(aq). Se for com base use vinagre ou suco de limão. Mas lembre-se não faça isto por conta própria, caso haja algum acidente comunique ao responsável e procure um médico;

11. Lave as mãos sempre a cada experiência: fazendo isto você terá sempre a certeza que pode passar as mãos no rosto ou comer sem se preocupar;

12. Se a área do corpo atingida pelo reagente for grande ou se atingir os olhos lave-os com bastante água corrente demoradamente e procure um medico com urgência.

5.1. PRIMEIROS SOCORROS

• Em caso de acidente, mantenha a calma, desligue os aparelhos próximos, inicie o combate ao fogo, isole os inflamáveis, chame os bombeiros.

• Realize os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados.

• Se atingir os olhos, lave com bastante água. Atingindo outras partes do corpo, retire o jaleco e lave a pele com bastante água.

• Ao entrar no laboratório observar os E.P.C’s e verificar se todos estão de acordo com as normas.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Podemos observar como cada sal emite uma colocação diferente quando submetidos ao calor da chama do bico de Bunsen. Os reagentes estavam em vidros de relógio enumerados de 7 a 9, as cores obtidas respectivamente constam na tabela 3 com os resultados obtidos no teste de chama.

Tabela 3: Resultados obtidos no teste.

Nº DAS AMOSTRAS NOME DAS SUBSTÂNCIAS COR OBSERVADA

CÁTION Cor na literatura

7 Sódio AMARELO

Na+ AMARELO

8 X LARANJA

X

X

9 Cloreto de cálcio

LARANJA

Ca2+

LARANJA

Em relação à observação das cores, tivemos algumas dificuldades. A amostra 8 ficou muito parecida com a amostra 9, as duas apresentavam coloração laranja, ouvi contaminação.

Na troca de amostra, precisamos lavar muito bem o fio de platina, pois o mesmo ainda ficava com resíduo do sal anterior e isso mascarava a observação das cores.

O sódio, que é um componente ou contaminante comum em muitos compostos, produz uma cor amarela intensa no teste de chama que tende a dominar sobre as outras cores. (DANIELA, 2013 ).

Após ter-se seguido todas as instruções descritas anteriormente na parte intitulada procedimento experimental verificou-se que, no vidro de relógio nº 7, tinha a substância cloreto de sódio (tabela 3) e verificou-se que a cor da chama foi amarela, confirmando assim a literatura.

Na amostra 8 (tabela 3) não foi possível obter o nome da substância, pois o fio da platina estava contaminado por outro sal.

No vidro de relógio nº 9, tinha a substância cloreto de cálcio (tabela 3) verificou-se que a cor da chama foi de laranja, confirmando assim a literatura.

Sais quando sujeitos a elevadas temperaturas, têm os elétrons da ultima camada excitados, com posterior emissão de radiação e cor característica, sob forma de uma chama colorida. (FRIGERI, 2011)

De acordo com os dados acima, pode-se observar que cada amostra possui uma cor característica, esse processo de coloração pode ser explicado teoricamente da seguinte forma: Quando um determinado elemento químico é exposto a uma quantidade de energia (para a chama, energia em forma de calor), parte dos elétrons da última camada de valência

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