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Relatório - Teste de Chama

Por:   •  1/12/2017  •  2.286 Palavras (10 Páginas)  •  608 Visualizações

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Tabela 3. Cores observadas e esperadas dos metais da família 8 B e 1 B.

REAGENTES

COR OBSERVADA

COR SEGUNDO A LITERATURA

CuSO4

Verde-piscina

Verde

NiSO4

Laranja-amarelado

Nota-se que as cores obtidas nos experimentos não são tão compatíveis com as que foram encontradas na literatura. Algumas possuem uma cor quase aproximada, e outras são bem distintas. Infelizmente no caso do níquel, não foi possível achar nenhuma cor segundo a literatura. É necessário, no entanto, levar em consideração que essas diferenças possam ter sido causadas pelos seguintes fatos: cada pessoa tem uma percepção diferente das cores, de modo que algumas podem ser mais objetivas, dizendo que é simplesmente rosa, e outras mais subjetivas, que é um vermelho-carmim; o olho humano não é confiável, pois possui uma percepção muito limitada; algumas pessoas podem ter distúrbios visuais, como daltonismo, por exemplo; todas as amostras usadas nos experimentos estavam vencidas, então é provável que tenha afetado a efetividade do produto; as espátulas podem não ter sido higienizadas corretamente, já que os alunos ainda estão em fase de aprendizado.

A seguir, vemos a tabela 4, na qual se situa os resultados de um experimento extra. Neste experimento extra, misturaram-se dois diferentes tipos de amostras para ver seria a cor revelada na chama.

Tabela 4. Cores observadas aos misturar dois reagentes.

REAGENTES

CORES OBSERVADAS

OBSERVAÇÕES

SrCl2 + NiSO4

Vermelho

Laranja

Verde

A chama apresentou as três cores de forma degradê.

SrCl2 + NiSO4 + H2O

Verde

Amarelo

Primeiramente, a chama apresentou as duas cores de uma forma diferente: a zona oxidante da chama (borda) continha a tonalidade verde e a zona redutora (cone luminoso) a tonalidade amarela. Em seguida tornou-se completamente verde.

LiCl + CuSO4 + H2O

Verde

Amarelo

Laranja

Lilás

A chama apresentou as quatro tonalidades de forma degradê.

O bico de Bunsen é o queimador a gás usado para fornecer energia aos elétrons. É de extrema importante saber manusear corretamente o bico de Bunsen para que o experimento tenha sucesso. Primeiramente, é necessário fechar a entrada de ar do queimador, em seguida abrir a válvula de gás e acender o fogo. A primeira chama obtida será grande, amarela e luminosa. Porém, deve-se abrir aos poucos a válvula de ar, deixando que o oxigênio entre até que a chama se torne azul.

A chama amarela é considerada uma chama fria em relação à temperatura de 1000 º C, pois possui uma temperatura média de 300 º C. Uma chama nessa temperatura não excitaria o elétron com eficiência. Pois sua combustão não seria completa e sobraria carbono (fuligem) em tudo que fosse aquecido nela, gerando resíduos tóxicos (que pode ou não ser visível).

A ideal, e mais usada, é a chama azul, porque a válvula de oxigênio está totalmente aberta, gerando uma combustão completa, sem resíduos tóxicos. Esta chama alcança uma alta temperatura, com a possibilidade de a sua zona oxidante chegar a 1540 º C.

A energia proporcionada pela chama na zona oxidante é suficiente para excitar os elétrons, fazendo-os saltar para níveis mais energéticos. Após ter seus elétrons excitados a maior nível, os cátions se movem em direção à zona redutora (que contém uma temperatura menor, cerca de 530 º C), ou à zona neutra da (cerca de 300 º C de temperatura). Esse processo faz com que os elétrons voltem aos níveis de energia que ocupavam anteriormente, devolvendo a energia recebida da zona oxidante, na forma de luz visível com seu determinado comprimento de onda (cor característica).

5. CONCLUSÕES

O método utilizado demonstrou ser simples e de fácil execução, contudo deve-se ter precaução ao manusear os materiais (exemplo: bico de Bunsen). Apesar de algumas cores não terem sido compatíveis com as citadas na literatura, a prática permitiu de forma satisfatória a visualização das cores emitidas pelas amostras dos elementos e a identificação de cátions nos elementos químicos; permitiu também aos alunos a visualização do processo energético que ocorre a nível eletrônico.

Portanto, o objetivo foi atingido com sucesso. E vale ressaltar a importância do experimento, para que os alunos testemunhem de forma prática, e real, tudo o que é aplicada na metodologia teórica.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- REIS, Martha. Química 1: Química, Ensino Médio, Ed. Ática, 1ª edição, São Paulo, 2013.

- FELTRE, Ricardo. Química Volume 1, Química Geral, Ed. Moderna, 6ª edição, São Paulo, 2004.

- PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na abordagem do cotidiano, Volume 1, Química Geral e Inorgânica, Ed. Moderna, 3ª edição, São Paulo, 2003.

- http://www.junioroliveiraluz.com/blog/2013/02/20/o-que-e-luz/, acessado em 26 de novembro de 2015.

- https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/da/Flammenf%C3%A4rbungLi.png, acessado em 27 de dezembro de 2015.

- http://qnint.sbq.org.br/sbq_uploads/layers/imagem6067.png, acessado em 27 de dezembro de 2015.

- http://www.infoescola.com/fisica/espectro-visivel, acessado em 28 de dezembro de 2015.

- http://www.infoescola.com/fisica/radiacao-ultravioleta/, acessado em 29 de dezembro de 2015.

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