Teste de Chama
Por: Sara • 12/4/2018 • 948 Palavras (4 Páginas) • 804 Visualizações
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Capturou-se uma pequena quantidade de cada amostra em análise com o cabo de Kolle e observou-se a coloração de cada chama. Foi deixado o sal cloreto de sódio por último, pois tal poderia contaminar as outras amostras. Anotaram-se os resultados em tabela proposta pelo professor, comparando-os com a literatura.
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- RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO DE DADOS
Tabela 1: Coloração da chama do bico de Bunsen na presença de alguns sais.
Sal
Cor observada*
Cor esperada**
Metal
BaCl2
Amarelo
Verde
Bário
CaCl2
Vermelho
Vermelho
Cálcio
CuCl2
Azul
Azul
Cobre
SrCl2
Vermelho
Vermelho
Estrôncio
LiCl
Vermelho
Vermelho
Lítio
KCl
Violeta
Violeta
Potássio
NaCl
Amarelo (alaranjado)
Amarelo
Sódio
Fonte: *Acervo pessoal, 2014 e **VOGEL, 1985.
A partir dos dados obtidos podemos dizer que algumas alterações em relação às cores esperadas, de acordo com VOGEL (1985), foram insignificantes devido à quantidade de amostra colocada no cabo de Kolle, mas algumas cores não condisseram certamente com a literatura.
Observou-se na amostra de cloreto de bário, em primeiro momento, o cabo estava com algum tipo agente contaminante, devido a não ser usado frequentemente ou também por estar contaminado anteriormente com outro sal, então, notou-se que tal aparato estava um pouco oxidado, devido a esta observação mergulhou-se o cabo novamente em ácido clorídrico, mas não se obteve o resultado esperado de acordo com a teoria pesquisada. Outros erros se devem pelo fato de resquícios de sais ficarem presos no cabo, contaminando os outros e modificando a coloração final.
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- CONCLUSÃO
Pode-se concluir que cada íon positivo (cátion) correspondente a sua forma elementar, possui uma coloração característica apresentada diante a chama do bico de Bunsen, isso ocorre porque cada elemento possui uma assinatura espectral distinta.
A prova de chama é um procedimento qualitativo (vulgo grosseiro), na qual é utilizada apenas para a identificação de cátions, e assim, seus respectivos elementos presentes em sais. Tal execução laboratorial possui erros de identificação, pois isso ocorre devido à discrepância que há entre as cores dos testes de analista para analista; levando em conta também pelo fato de que o cabo utilizado na metodologia poderia estar contaminado, alterando o resultado experimental.
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REFERÊNCIAS
CARLOS, C.; SARDELLA, A. J. Química Geral: Estrutura atômica. 2.ª ed. São Paulo: Ed. Ática, 1977. Disponível em: . Acessado em: 14 de setembro de 2014.
VOGEL. A. I. Química Analítica Qualitativa, 5.ª ed., São Paulo: Editora Mestre Jou, 1985. Disponível em:. Acessado em: 14 de setembro de 2014.
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