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Relatorio de substâncias puras e misturas

Por:   •  12/11/2018  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  445 Visualizações

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O ponto de fusão também pode caracterizar uma amostra como substância pura ou uma mistura, sendo o gráfico da substância pura mantendo uma temperatura constante nas mudanças de estado (fusão e ebulição) e a mistura apresentando uma faixa, já que as substâncias que compõem a mistura deverão possuir valores diferentes de ponto de fusão e ebulição. Com isso percebemos que o naftaleno utilizado pode ser considerado uma substância pura.

Também foi calculado o erro percentual com o valor achado no experimento (79ºC) e o valor real do Handbook of Chemistry and Physics (80,2ºC):

Erro (%)= (80,2-79/80,2).100 = 1,49%

Essa erro pode ser justificado por conta do método utilizado não ser o mais apropriado, por conta da grande troca de temperatura com o meio ambiente.

2. Massa especifica

Após o procedimento, os resultados foram calculados e demonstrados na tabela 2 abaixo:

Tabela 2 – Valores de densidades

Amostra

Zn

Cu

Al

Massa (g)

10,5241

49,8732

23,2083

Volume Inicial (mL)

8,00

15,00

20,00

Volume final (mL)

9,50

20,50

28,50

Volume da amostra (mL)

1,50

5,50

8,50

Massa específica calculada (g/mL)

7,02

9,07

2,73

Massa específica Handbook (g/mL)

7,14

8,92

2,70

Erro percentual (%)

1,74

1,66

1,13

A diferença do valor experimental e do valor real do Handbook pode ser causada por diferentes problemas, por exemplo, os estados dos metais utilizados, que como foi observado, não estavam uniformes e podiam conter alguns furos por dentro, os tornando menos densos. Outro motivo também foi a maneira que foi pesado o material, com a balança em um local não apropriado, fazendo com que os ruídos interferissem nos resultados, além da gordura presente na amostra e na proveta, transferida pelo manuseio das mãos.

3.Solubilidade

A partir das observações após a adição das substâncias nos diferentes solventes, pode ser construída a tabela 3 abaixo:

Tabela 3 – Solubilidade em diferentes solventes.

NaCL

I2

H2O

mais solúvel

menos solúvel

CH3CH2OH

menos solúvel

mais solúvel

Para haver a solubilização, as forças de atração soluto-solvente deverão ser suficientemente fortes para superar as forças atrativas que mantêm o sólido ligado, assim semelhante irá solubilizar semelhante. O Iodo (I2) sendo uma molécula apolar com interação relativamente fraca (Interação de London), é facilmente solubilizado em solventes também apolares e pouco solúveis em solventes polares. Assim, esse soluto é mais solúvel em etanol, que possui uma parte apolar, pois as moléculas polares da água atraem-se muito fortemente para serem substituídas pelas forças de atração fraca do I2, tornando-o pouco solúvel e formando uma solução marrom-amarelada.

O Cloreto de Sódio (NaCl) é sólido iônico, e esses são muito solúveis em solventes polares e poucos solúveis em apolares. Logo, o NaCl é solúvel em água e pouco solúvel em Etanol, pois as forças do solvente apolar não são suficientes para desfazer a rede iônica do sal.

4. Formação de compostos a partir dos elementos

A fita de magnésio após ser lixada apresentava um aspecto brilhoso, uma cor prateada e era maleável. Quando levada a chama, foi liberada uma forte luz branca e a fita passou a um pó branco opaco. Essa substância é o óxido de Magnésio, formada através da reação exotérmica:

Mg + ½ O2 → MgO + luz

O magnésio absorve energia da chama e ocorre uma reação de oxido-redução, liberando uma luz ultravioleta, que, se exposta aos olhos, podem ocorrer danos a visão.

-Conclusão

Conclui-se que é possível determinar as propriedades físicas, químicas e físico-químicas como, ponto de fusão e densidade, formação de compostos a partir de elementos e solubilidade das substâncias através dos métodos utilizados, mesmo havendo outras técnicas mais adequadas. Por conta de ter feito por procedimentos mais simples, e em condições não adequadas, obteve-se um erro percentual, mas que ainda sim houve sucesso na pratica.

-Bibliografia

- ATKINS, P. & JONES, L. Principios de química, Bookman, 5ª ed, 2012.

- RUSSEL, J. B. Química Geral. Pearson Makron Books, 2ª ed. Vol. 1, 2008.

- UNIOESTE-campus de Foz do Iguaçu, Laboratório de Materiais - Cap.6 Soluções. Disponível em http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downquimica/capitulo6.pdf>. Acessado em: 7 de setembro de 2017.

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