Relatório sobre Calibração de Equipamento

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O passo seguinte foi a pesagem de dois béqueres, lavados e secos previamente, realizada em uma balança analítica; em seguida foi realizada uma nova pesagem, com 10 ml de água destilada, obtidos pela pipeta volumétrica que estava em análise, dentro dos béqueres; as massas obtidas foram anotadas para serem utilizadas nos cálculos mais à frente.

Antes dos cálculos serem iniciados, foi obtida a temperatura da água no interior de cada béquer para obter-se a densidade das mesmas, dado importante para o cálculo do volume, pois, dependendo da temperatura em que a água se encontra, a densidade da água destilada sofre alteração. Após a obtenção de todos os dados necessários, iniciaram-se os cálculos: Inicialmente foi obtida a diferença de massa dos dois béqueres de quando estavam vazios, para quando estavam cheios; com a diferença de massa e com a densidade da água obtidas pode se realizar o cálculo do volume de água destilada presente em cada um dos béqueres e, finalmente, com a obtenção do volume de cada béquer foi possível realizar o cálculo que indica o erro relativo do experimento.

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- C) ESQUEMA DE APARELHAGEM

[pic 1]

[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

Pipeta

Termômetro

Pipetador

Erlenmeyer

Balança Analítica

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- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após ser lavada por volta de três vezes, a pipeta apresentou um filete contínuo de água, indicando que não havia partículas no seu interior. No teste de velocidade de escoamento, foram obtidos os tempos de 21,86 segundos e 20,19 segundos, para todo o líquido da pipeta escoar. O resultado médio entre os dois tempos foi de 21,025 segundos, resultado esse que se aproxima do tempo mínimo de escoamento de uma pipeta volumétrica de 10 ml que é 20 segundos, como é visível na tabela que relaciona a capacidade da pipeta com o tempo de escoamento padrão; pode-se concluir, portanto que a pipeta apresenta algum tipo de deficiência no escoamento, porém, é uma deficiência pequena, logo não irá causar grandes erros nos experimentos que a utilizem.

Capacidade/mL

Tempo/s

5,00

15

10,00

20

25,00

25

50,00

30

100,00

40

Foram pesados na balança analítica dois erlenmeyers de 125 ml, o primeiro apresentou uma massa de 73,3442 gramas vazio e o segundo apresentou uma massa de 93,3791 gramas quando vazio; após serem sido preenchidos por 10 ml de água, obtida com o auxílio da pipeta volumétrica, o primeiro erlenmeyer apresentou uma massa de 83, 2980 gramas; e o segundo apresentou uma massa de 103,3391 gramas. Ao se calcular a variação da massa dos erlenmeyers vazios e com água obtiveram-se os seguintes resultados: Variação de massa do erlenmeyers Um foi de 9,9538 gramas; e do erlenmeyer Dois foi de 9,96 gramas; após o cálculo das massas, foi feito uma medição da temperatura da água em cada um dos erlenmeyers com auxílio de um termômetro, onde a temperatura do erlenmeyer Um foi de 24 graus Celsius, o que indicava uma densidade de 0,997196; e do erlenmeyer Dois, de 25 graus Celsius, o que indicava uma densidade de 0,997044. Com as variações de massa obtidas e com a temperatura da água medida, realizou-se o cálculo de volume de água presente nos erlenmeyers obtendo-se no erlenmeyer Um: 9,9808 ml e no erlenmeyer Dois: 9,9895 ml, gerando assim, um volume médio de 9,98515 ml.

T/ºC Densidade (gmL-¹)

T/ºC Densidade (gmL-¹)

18 0,998585

24 0,997296

19 0,998405

25 0,997044

20 0,998203

26 0,996783

21 0,997992

27 0,996512

22 0,997770

28 0,996232

23 0,997538

29 0,995944

Após todos os dados necessários terem sido obtidos, foi feito o cálculo do Erro Relativo do experimento, aplicando os dados obtidos na fórmula: Er=(V1-V2)X100/Vm, obteve-se um erro relativo de +/- 0,087%, menor do que o erro de 0,1%, que não poderia ser ultrapassado para dar veracidade ao experimento.

- CONCLUSÃO

Com os dados e resultados obtidos durante o experimento é possível concluir que a calibração foi efetuada com sucesso; o erro relativo obtido foi menor do que o erro máximo padrão, que indica se o experimento está correto ou não, e por conta disso os resultados obtidos podem ser considerados válidos. O tempo de escoamento obtido demonstra que existe algum pequeno “defeito” na pipeta analisada, porém não o bastante para gerar um grande erro em futuros experimentos com a mesma; com uma análise mais profunda da pipeta pode ser possível determinar qual o problema existente na mesma, podendo ser algo relacionado a dilatações, como o bico da pipeta estar menor ou maior do que o original ou até mesmo a presença de algum “corpo estranho” no seu interior, e então solucioná-lo. O experimento demonstra a importância de manter os equipamentos de um laboratório sempre calibrados para que não haja problemas em experimentos de grande importância, chama a atenção quanto à importância da temperatura do local em que o experimento está sendo realizado e a interferência que pode ser ocasionada pela mesma, além de aprofundar o conhecimento de quem realiza o experimento sobre a vidraria existente em um laboratório.

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