Relatório Teste de Chama

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Tabela 2 Comprimentos de onda aproximados das cores

Violeta

400-450 nm

Azul

450-500 nm

Verde

500-570 nm

Amarelo

570-590 nm

Alaranjado

590-620 nm

Vermelho

620-760 nm

Fonte 2 PESSOA, A. C., Quimica geral experimental: Relatorios de Aulas Preaticas. Universidade Estadual de Ponta Grossa

Testes qualitativos que podem ser empregados para identificar alguns dos cátions mais comuns são:

- Cobre (Cu+2): Esse cátion confere a cor de azul-fraco. Seus sais hidratados são coloridos e seus sais anidros são brancos ou amarelos. Cátion ácido, precipita sais básicos com pH-5. Devido ao seu pequeno raio atômico (0,72 Å), possui grande tendência a formar complexos coloridos;

- Ferro (Fe+2 e Fe+3): O cátion Fe+2 confere uma cor verde-fraco enquanto o cátion Fe+3 é incolor ou ligeiramente violeta (exceto em soluções clorídricas ou sulfúricas, nas quais formam-se complexos amarelo-avermelhados). Fe+2 é instável e Fe+3 oxida-se no ar – esta oxidação é lenta em meio ácido e rápida em meio alcalino;

- Alumínio (Al+3): Esse cátion é incolor e forma sais, em geral, incolores. Forma complexos muito estáveis com compostos orgânicos polihidroxilados (tartaratos, citratos, etc) que impedem a precipitação de Al(OH)3 e complexos estáveis com F- e C2O4-2;

- Cobalto (Co+2): O cátion Co+2 é rosado e ligeiramente ácido. Seu hidróxido é insolúvel em excesso de reagente;

- Cálcio (Ca+2): Cátion incolor, pouco ácido – devido ao seu raio atomico (0,99 Å) e não possui tendência de formar complexos – devido ao seu grande volume atômico;

- Sódio (Na+ e K+): São cátions incolores e neutros, portanto, formam hidróxidos fortes muito estáveis;

- Lítio (Li+): É um cátion incolor, enquanto o seu elemento é um metal branco-prateado e muito leve, escurece rapidamente em contato com o ar, embora em menor grau do que os outros metais alcalinos. Tem propriedades analíticas intermediárias entre os metais alcalinos e alcalino terrosos.

2- OBJETIVOS

Este trabalho teve como objetivo realizar testes de chama, observando as mudanças de cores nela ocorrida pelos diferentes tipos de sais e concluir a energia radiante de cada um deles. Os sais utilizados foram KCl (cloreto de potássio), LiCl (cloreto de lítio), SrCl2 (cloreto de estrôncio), entre outros.

3 MATERIAIS E METODOS

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

3.1.1 Reagentes

- LiCl;

- NaCl;

- KCl;

- CaCl2;

- SrCl2;

- BaCl2;

- CuCl2.

3.1.2 Equipamentos

- Bico de Bunsen;

- Fio de Platina;

- Haste de ferro-níquel;

- Fio de ferro;

- Vidro de relógio;

- Béqueres de 100 mL.

3.2 MÉTODOS

Cada substância, individualmente, foi depositada em pequena quantia num vidro de relógio e, para que não houvesse contaminação, cada substância tinha sua própria haste de ferro-níquel. Antes de realizar o experimento, a haste especifica do sal utilizado era “molhada” no ácido clorídrico para tirar todos os resquícios de impurezas. Após isso, a mesma era aquecida e, se não ocorresse mudança de cor do fogo, ela poderia ser utilizada no sal, caso contrário, o processo de descontaminação deveria ser repetido até que a chama não tivesse diferença de cor.

Após verificação da haste, molhamos novamente no ácido e em seguida no sal - esse método foi utilizado com todas as substâncias. Ao levar ao fogo, notamos que cada sal tem sua cor específica graças as suas propriedades e características e, assim, resultando diferentes cores para o fogo.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Logo após a finalização da queima de cada sal, o primeiro questionamento que nos surge diz respeito à comparação da coloração observada e a coloração que encontradas nas literaturas no meio acadêmico. Para tanto, a organização desses dados, conforme Tabela 3, é o melhor meio de análise.

Tabela 3 Comparação sal - cor na literatura - cor observada

SAL

Cor na literatura

Cor observada

NaCl

Amarela

Laranja

BaCl2

Verde

Laranja

SrCl2

Vermelho

Vermelho

CaCl2

Laranja

Vermelho

‎CuSO4

Azul

Verde

KCl

Violeta

Laranja

CoCl2.6H2O

Marrom claro

Amarelo

LiCl

Vermelho

Vermelho

Fonte 3 O