RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL

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Pesou-se 1,0204g de Permanganato de Potássio (KMnO4) na balança analítica.

Transferiu-se a quantidade pesada para um béquer de 100mL, adicionou-se água destilada e com um bastão de vidro homogeneizou-se a mistura.

Transferiu-se a solução preparada para um balão volumétrico de 1000,00mL.

Completou-se o volume do balão volumétrico com água destilada até que se atingisse o menisco.

Homogeneizou-se a solução.

Desta solução, com o auxílio da pipeta volumétrica de 10,00mL e da pêra, foram pipetadas 10,00mL.

Transferiu-se o volume pipetado para um balão volumétrico de 100,00mL.

Completou-se volume do balão volumétrico com água destilada até que se atingisse o menisco.

Homogeneizou-se a solução, definida como “Padrão Intermediário”

Utilizou-se uma caneta retroprojetora para se numerar balões volumétricos de 100,00mL de 1 até 5.

Da solução “Padrão Intermediária” pipetou-se 5mL, 10mL, 15mL, 20mL e 25mL, ambas com o auxílio de pipetas volumétricas com seu volume correspondente.

Os volumes pipetados foram transferidos sucessivamente para os balões numerados, de forma que o “Balão 1” recebesse 5,00mL e o “Balão 5” 25,00mL.

Completou-se o volume dos balões com água destilada até que se atingisse o menisco.

Com a caneta retroprojetora, numerou-se tubos de neesler de 1 até 5.

Transferiu-se a solução do “Balão 1” para o “Tubo 1” até que se atingisse o menisco.

Repetiu-se o item anterior até que a solução do “Balão 5” fosse transferida para o “Tubo 5”.

Transferiu-se uma amostra “A” e uma amostra “B” de Permanganato de Potássio para tubos de Nessler semelhantes aos que continham as soluções de concentração conhecida.

Visualizando verticalmente, comparou-se a coloração de “A” e de “B” com as colorações das soluções de concentração conhecida.

Anotou-se os resultados.

Realizou-se cálculos estipulando a concentração de “A” e de “B”.

RESULTADOS

A tabela ilustra com um “x” o local onde a amostra apresentava coloração intermediária quando comparada com as soluções adjacentes.

Tabela 01 Concentração da amostra “A” e da amostra “B”

5µg/mL

10µg/mL

15µg/mL

20µg/mL

25µg/mL

Amostra “A”

X

Amostra “B”

X

TRATAMENTO DE DADOS

Preparo de 1L de solução de KMnO4 1g/L

Como a pureza do reagente era igual a 98%, realizou-se o seguinte cálculo para definir a massa a ser pesada:

98 – 100

1 – X X = 1,0204g de KMnO4 = Concentração de 1000µg/mL

Preparo do “Padrão Intermediário”

1000µg/mL X 10mL pipetados = Concentração do Padrão X 100mL (Volume final)

Concentração do Padrão = 100µg/mL

Preparo das soluções de 1 a 5 através da diluição do “Padrão Intermediário”

Balão 1:

100µg/mL X 5mL = Concentração da solução 1 X 100mL (Volume final)

Concentração da solução 1 = 5µg/mL

Balão 2:

100µg/mL X 10mL = Concentração da solução 2 X 100mL (Volume final)

Concentração da solução 2 = 10µg/mL

Balão 3:

100µg/mL X 15mL = Concentração da solução 3 X 100mL (Volume final)

Concentração da solução 3 = 15µg/mL

Balão 4:

100µg/mL X 20mL = Concentração da solução 4 X 100mL (Volume final)

Concentração da solução 4 = 20µg/mL

Balão 5:

100µg/mL X 25mL = Concentração da solução 5 X 100mL (Volume final)

Concentração da solução 5 = 25µg/mL

Determinação da concentração aproximada das amostras “A” e “B”

Observando a tabela 01, observa-se que a amostra “A” apresenta coloração mais escura do que a solução de 10µg/mL e mais clara do que a de 15µg/mL, o que remete a uma concentração aproximada de 12,5µg/mL.

Ao passo que a amostra “B” apresenta coloração mais escura do que a da solução de 25µg/mL, o que indica concentração superior a 25µg/mL.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que este método forneça resultados mais exatos e mais confiáveis, é necessário que se realize uma segunda escala de medida, diminuindo a diferença entre as concentrações das soluções padrões, fazendo com que assim não se tenha mais a necessidade de se fazer uma estipulação. Para a realização adequada deste método, é necessário estar atento a alguns fatores, como por exemplo a importância do correto preparo e diluição das soluções, a incidência da luz sobre tubos de nessler, onde um ambiente pouco luminoso pode propiciar uma leitura inadequada, além de que a leitura deve