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Quimica Bico de Bunsen

Por:   •  17/1/2018  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  392 Visualizações

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1.4 Cátion e Ânion

Os átomos são eletricamente neutros no seu estado fundamental, pois a quantidade de prótons (partículas positivas) presente no núcleo do átomo é igual a quantidade de elétrons presente na eletrosfera (cargas negativas), sendo assim se anulam.

Quando ocorre de um átomo perder ou ganhar elétrons, formam se Íons. Essas formações são carregadas eletricamente porque existe um desbalanceamento entre a quantidade de elétrons e prótons.

Os íons que estão negativos ou seja com maior número de elétrons são chamados de ânions e os íons que estão positivos ou seja maior números de prótons são chamados de cátions.

O processo de perder ou ganhar elétrons faz com que ocorram alterações químicas e físicas nas espécies químicas.

Cátions dos metais alcalinos possuem propriedades semelhantes dificultando a identificação por isso se utiliza o teste da chama para facilitar esse processo.

1.5 Teste da Chama

O teste de chama é um procedimento utilizados na química, para a identificação de íons metálicos, baseado na emissão de luz característico de cada elemento químico.

O teste baseia-se em introdução de uma amostra de um elemento químico em uma chama no bico de Bunsen e a observação da cor resultante da chama. As amostras devem ser manuseadas por meio de pinça que deve ser limpa em ácido clorídrico a cada troca de elemento químico para retirar resíduos de elementos já testado.

O teste da chama é baseado em um processo químico que ao fornecer calor a determinado elemento alguns elétrons da última camada de valência saltam para um próximo nível de energia mais elevado, que chamamos de estado excitado. Quando o elétron retorna do estado excitado para o estado fundamental ocorre a liberação de energia em forma de radiação. Como cada elemento possui um comprimento de onda característico. Podemos ver em alguns casos onde o comprimento da onde está na faixa do espectro visível, através das cores da chama. Com isso podemos identificar certos tipos de elementos por causa de suas cores especificas.

[pic 3]

Fonte: http://muitomaisquimica.blogspot.com.br/2010/10/teste-de-chama.html

2.Objetivos

Aprender as principais técnicas para o correto manuseio de um Bico de Bunsen. Aprender os diferentes tipos de combustão, resultados formados e o calor liberado, por meio de teste com compostos propostos identificando características através da coloração da chama.

3. Materiais e reagentes

HCI 6 mol/l

LiCl(s)

Fio de alumínio

Na Cl(s)

CuSO4(s)

Fio de cobre

KCl (s)

Bico de gás

Vidro de relógio

Ba Cl2 (s)

Alça de ferro

Tubos de ensaio

Ca CO3 (s)

Suporte para fio

Estante para tubos de ensaio

Na2 SO4(s)

Fio de ferro

Fósforo

4.Metodologia

Para a realização de experimento em laboratório foi feito necessário a utilização de jaleco com mangas compridas como forma de segurança para evitarmos possíveis acidentes.

Inicialmente limpamos a área onde se encontrava o Bico de Bunsen afim de realizar o procedimento com segurança. Para realizar o acendimento do bico, fechamos a entrada de ar e de gás (GLP), primeiramente abrimos certa quantidade de gás, com a entrada de ar fechada acendemos o queimador afim de comprovar que a chama nesse modo se torna pouco oxidante (baixa temperatura) e impropria para o teste da chama, no qual a chama apresentou-se com as seguintes características: chama luminosa bem amarela com baixa temperatura. Para iniciarmos o teste da chama fomos controlando a entrada de ar no bico de forma que foi contatado que a chama foi alterando a sua cor até que abrimos toda a entrada de ar, no qual a chama tornou-se azulada.

Antes de iniciarmos o experimento com os sais inorgânico, separamos um recipiente com ácido clorídrico em tubo de ensaio para a limpeza de impurezas durante as trocas de elementos químicos. Foi realizado a limpeza da pinça antes de iniciar o experimento e durante as trocas de elementos, notado borbulhar no momento que foi inserido a pinça no ácido clorídrico.

Novamente fechamos a entrada de ar e com a pinça metálica colocamos no fogo com um pedaço de ferro, no qual não conseguimos notar diferenciação na coloração da chama, nem no início meio e na parte de cima da chama. Posteriormente colocamos o cobre nas 3 posições sobre a chama, no qual notamos que o fogo se desviava do elemento e por fim colocamos o alumínio que se dobrou e a chama também se desvia do mesmo.

Iniciamos o experimento dessa vez com o a entrada de ar aberta, com o ferro tivemos uma chama laranja, com o cobre uma chama rosa e o cobre ao ser retirado do fogo ficou bem alaranjado de cor bem viva. O alumínio fundiu-se com a pinça ao partir da base chegando ao meio da chama, no qual não suportou chegar ao topo.

Para os testes feitos com sais foi empregado um fio de aço galvanizado (clips) preso em uma pinça de madeira, no qual o fio foi limpado por meio de imersão no ácido clorídrico e colocado sobre a chama até que a chama não apresentasse alteração.

Carbonato de cálcio (CaCO3) – Ao ser inserido, a chama ficou rosa (avermelhado), o material ao ser retirado ficou preto sobre o fio galvanizado. Quando colocado o aço galvanizado para limpeza, o ácido clorídrico apresentou uma cor amarelada e emissão de bolhas brancas.

Cloreto de sódio (NaCl) – Ao ser inserido, a chama tornou se amarelo e notou-se estalos. Ao ser retirado o cloreto tornou se cristalizado, da mesma forma que se diminuiu. Ao ser colocado dentro do béquer, o cloreto não se desprendeu do aço galvanizado, sendo necessário utilizar a

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