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LINHA MISTA (CORE YARN) DE ALGODÃO E POLIÉSTER PARA APLICAÇÃO COMO LINHA DE COSTURA

Por:   •  12/4/2018  •  3.329 Palavras (14 Páginas)  •  351 Visualizações

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A embalagem que contém o material de filamentos de núcleo é suspensa de uma barra de tal modo que eles poderiam facilmente rodar, evitando assim qualquer tendência para esticar o filamento antes de ser alimentado ao dispositivo de tensionamento.

5. O PROCESSO DA FIBRA FIADA NA FIAÇÃO

Segundo o site Craftsy, o fio alimentado através dos rolos de entrega só são normalmente conhecidos como o "núcleo" (meio), e o outro componente é conhecido como o "invólucro” (ao redor).

O núcleo pode ser de fios de filamento contínuo ou de fio fiado. Se o núcleo de fio fiado e a direção da sua torção é geralmente a mesma que a do fio completa. Fios fiados são feitos para fins decorativos ou, mais comumente, para o fortalecimento das peças que vão ser aplicados para facilitar os processos subsequentes.

Quando usado para o fortalecimento, o núcleo pode, depois de ter servido ao seu propósito, ser removido por ação química solvente ou outro, por exemplo, a remoção de fios de filamentos de alginato de cálcio por uma lasca alcalina ou de um fio de algodão por carbonização. O núcleo é muitas vezes retido para o reforço do tecido resultante como é o caso do nylon ou do poliéster de filamento contínuo de fios onde é utilizado.

Um fio feito torcendo as fibras em torno de um filamento ou um fio fiado anteriormente, ocultando assim o núcleo. Fios com alma são utilizados em linhas de costura, cobertores e meias e também para obter efeitos novos em tecidos.

Um fio produzido no quadro fiação por alimentação de um fio através dos rolos de entrega única, simultaneamente com a rotação do grampo fibras.

Um fio consistindo num fio de núcleo interior envolto por fibras descontínuas. Um fio de núcleo fiado combina a força e / ou alongamento do fio de núcleo e as características das fibras que formam a superfície.

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Figura 2: Diagrama de demonstração da aplicação da linha

mista.Fonte: Rawr Denim

6. HISTÓRIA DO ALGODÃO NO BRASIL

Segundo o site Sincti, a produção do algodão no Brasil começou nos estados da Região do Nordeste, e o primeiro grande produtor foi o Maranhão que, em 1760, exportou para a Europa os primeiros pacotes do produto.

Os índios já conheciam o algodão e dominavam o seu plantio desde antes do descobrimento do Brasil, eles colhiam, fiavam, e teciam as fibras para serem utilizadas nos tecidos.

O plantio do algodão de fibra mais curta era mais produtivo e começou em São Paulo, que se firmou como grande centro produtor por um período. Os altos custos das terras e a concorrência de outras culturas, como a cana-de-açúcar e a soja, entretanto, forçaram a cultura a buscar novas áreas de plantio como Mato Grosso e Goiás.

Até o final dos anos 1990, o Mato Grosso praticamente não tinha importância como produtor de algodão, embora a região de Rondonópolis tenha ficado conhecida como a "Rainha do Algodão" nos anos 1960, com a predominância de pequenos produtores.

6.1 O QUE É O ALGODÃO

Segundo o site Agricultura.pr o algodão é uma fibra natural, de origem vegetal, de comprimento que varia entre 24 a 38 mm, e é considerada a mais importante das fibras têxteis. Comparando-a as fibras artificiais e sintéticas, sua principal vantagem é o conforto dos itens confeccionados. Além da fibra, a planta do algodão também produz óleo e proteína, e pode ser utilizada como suplemento proteico na alimentação de animais e seres humanos.

O algodão é uma fibra branca ou esbranquiçada obtida dos frutos de algumas espécies. Há muitas espécies nativas das áreas tropicais da África, Ásia e América. Desde o final da última Era Glacial, tecidos já eram confeccionados com algodão. Atualmente, somente 4 espécies são aproveitadas em larga escala para a confecção de tecidos e instrumentos médicos. É uma planta subtropical, comum no México, Austrália e África. Estima-se que a produção mundial gire em torno de 25 milhões de toneladas anualmente

Assim que o algodão se torna uma planta completamente crescida, o que é notado pelos troncos de fibra macia, é hora de a colheita começar. Grandes máquinas (sejam de remoção, que rolam troncos inteiros para dentro do funil, ou colheitadeiras de fuso, que puxam o algodão e o retiram da planta) são usadas para coletar todo o algodão em grandes áreas. No entanto, as máquinas também colhem muitos restos de plantas indesejadas e, portanto, uma vez que o algodão está colhido, ainda há muito trabalho a fazer.

6.2 FIO, TECELAGEM E TINGIMENTO – PROCESSO FINAL

Segundo a Enxovaisesteves, uma vez limpo e pronto para ser transformado em tecido, o algodão é colocado no processo de fiação. Grandes máquinas, que podem processar até 45 kg de algodão por hora, pegam a fibra e a torcem, dobram e extraem em um fio. Essas máquinas giram o fio até que ele tenha textura, o que lhe confere espessura adequada.

Para transformar o fio de algodão em tecido, é preciso tecê-lo. A tecelagem é o processo de tomar o fio e entrelaçá-lo em um padrão horizontal (urdidura) e vertical (trama) para que o fio se torne o que nós conhecemos como tecido. Grandes teares mecanizados podem produzir pilhas de tecido de algodão usando quase os mesmos métodos que antigos tecelões com teares de madeira usavam.

Por fim, o tecido de algodão é tingido, o que não é feito sempre, especialmente se o algodão deve permanecer branco. Porém, se o tecido precisa ser de uma cor diferente, então ele será tratado com corantes para alterar sua aparência. Corantes também podem ser usados no fio que formará uma estampa e que depois será tecido, mas o momento em que o tingimento ocorre é opção do fabricante.

[pic 3]

Figura 3: Diagrama de fibras de algodão após o tingimento

Fonte: Eliize Two workwear

7. HISTÓRIA DO POLIESTER

Segundo o site Api.Ning, poliésteres com estrutura molecular linear, tornaram-se conhecidos somente na década de 40 quando Carothes obteve poliésteres alifáticos a partir de hidroxi-ácidos. O primeiro poliéster sintético foi obtido, em 1833, por Gay-Lussac e Pelouze por aquecimento do ácido láctico. Desde os tempos da química primitiva os poliésteres naturais

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