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ADITIVO EM GOMA DE MASCAR: ASPARTAME

Por:   •  3/11/2017  •  3.879 Palavras (16 Páginas)  •  363 Visualizações

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A fenilalanina é um aminoácido essencial, sendo encontrado em muitos alimentos, principalmente no leite e seus derivados. Os indivíduos portadores de uma deficiência rara, denominada fenilcetonúria, não são capazes de metabolizar esse aminoácido, e por isso devem restringir a ingestão de alimentos e produtos que contenham fenilalanina, bem como evitar o consumo de produtos contendo aspartame. Os produtores de alimentos com esse edulcorante em sua composição devem inserir no rótulo a advertência de que o produto “CONTÉM FENILALANINA” (ANVISA, 2006).

• Peso Molecular: O aspartame é o mais importante dos edulcorantes sintéticos. Possui peso molecular de cerca de 294,3 g/mol, solubilidade de 60g/l, ponto isoelétrico de 5,2, e uma apresentação em pó cristalino branco (FOOD INGREDIENTS BRASIL, 2013.

• CAS (Chemical Abstract Service) : 22389-47-0

• Estrutura molecular:

[pic 1]

- Método de análise do aditivo alimentar utilizado no alimento

O aditivo alimentar aspartame pode ser determinado em diversos alimentos utilizando-se diferentes técnicas de análise, como por exemplo, a cromatografia liquida de alta eficiência (HPLC), cromatografia gasosa, eletroforese capilar, espectrofotometria na região do UV e visível, e alguns métodos amperométricos e potenciométricos.

O método de cromatografia liquida de alta eficiência (HPLC) baseia-se na separação dos constituintes de uma determinada amostra, onde estes se distribuem em duas fases, sendo uma estacionária e outra móvel, conforme a interação dos constituintes com as fases mencionadas. Elucidando que a fase móvel utiliza-se de alta pressão, pois quando se utiliza pressões elevadas esta proporciona uma redução no tamanho das partículas da fase estacionária, no qual sua utilização permite um menor gasto de amostras, de fase móvel e de colunas. Esta técnica é a mais utilizada para a determinação de aspartame, por ser um método mais seletivo e por possibilitar a determinação em tautócrono do aspartame com outros aditivos.

Como no método de HPLC, o método de cromatografia gasosa também separa os seus constituintes de uma determinada amostra em duas fases, uma móvel ou gás de arraste e outra estacionária, onde essa amostra é transportada por uma corrente de gás através de uma coluna empacotada com um sólido recoberta com uma película de um líquido, sendo feito da seguinte maneira: é feita a introdução da mistura de prova, ou seja, o aspartame, em uma corrente de gás inerte, normalmente hidrogênio, hélio, nitrogênio ou argônio, que atuarão como gás de arraste. As amostras líquidas vaporizam-se antes da injeção no gás de arraste. O fluxo de gás passa pela coluna empacotada através da qual os componentes da amostra se deslocam a velocidades influenciadas pelo grau de interação de cada componente com a fase estacionária não volátil.

As substâncias que têm a maior interação com a fase estacionária são retidas por mais tempo e, portanto, separadas daquelas de menor interação. As substâncias separadas saem da coluna dissolvida no gás de arraste e passam por um detector (dispositivo que gera um sinal elétrico proporcional à quantidade de material eluído). O registro deste sinal em função do tempo é o cromatograma, sendo que as substâncias aparecem nele como picos com área proporcional à sua massa, o que possibilita a análise quantitativa do aditivo.

Já no método de determinação por eletroforese capilar o princípio baseia-se na migração diferenciada de compostos neutros, iônicos ou ionizáveis, com a aplicação de um campo elétrico em uma coluna capilar que possui em seu interior uma solução de eletrólitos. Ou seja, a separação entre os dois solutos ocorre conforme as diferenças entre suas mobilidades eletroforéticas, assim, essa separação é conduzida em tubos com dimensões de 15 a 100 µm de diâmetro interno, e 50 a 100 cm de comprimento, sendo obviamente preenchidos com um eletrólito condutor e submetidos à ação de um campo elétrico.

A determinação do aspartame pode ser feita também através da espectrofotometria, uma técnica analítica que usa a luz para medir as concentrações das soluções, através da interação da luz com a matéria, ou seja, é a medida de absorção ou transmissão de luz, tendo como principio deixar incidir luz em uma molécula e detectar como a molécula afeta a luz.

Por meio da espectrometria, componentes desconhecidos de uma solução podem ser identificados por seus espectros característicos de comprimento de onda do ultravioleta, visível, ou infravermelho. Quando um feixe de luz monocromática atravessa uma solução com moléculas absorventes, parte da luz é absorvida pela solução e o restante é transmitido. A absorção de luz depende basicamente da concentração das moléculas absorventes e da espessura da solução, ou seja, o seu caminho óptico.

Podem-se utilizar também, detectores eletroquímicos para a detecção de aditivos como o aspartame. Um dos exemplos seriam os métodos potenciométricos, que são medidas realizadas sem a passagem de corrente elétrica, baseada na mudança de potencial da superfície do eletrodo de trabalho. Como também, utilizam-se os métodos amperométricos, que são medidas de corrente elétrica realizadas sob a aplicação de um potencial elétrico constante, baseada nas reações oxidação e redução que ocorrem na superfície do eletrodo. Quando se coloca um par de eletrodos na cela e aplica-se um potencial elevado para provocar uma reação de oxidação ou redução, ocorre a geração de uma corrente, que ao ser detectada no detector químico, corresponde a concentração do composto.

2.Uso Proposto

- Categoria e subcategoria do alimento:

[pic 2]Conforme o Sistema Brasileiro de Categorização de Alimentos (Fig.1), a goma de mascar está enquadrada na categoria 5 (Balas, confeitos, bombons, chocolates e similares), subcategoria 5.2 ( Gomas de mascar ou chicle).

Figura 1 - Sistema Brasileiro de Categorização de Alimentos. Fonte: Guia de Procedimentos Para Pedidos de Inclusão E Extensão de Uso De Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de Fabricação na Legislação Brasileira, 2009.

- Classe funcional do aditivo: Edulcorante e Realçador de sabor

- Limite máximo de uso (em g/100g ou g/100mL) no alimento pronto para o consumo:

A quantidade

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