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Por:   •  14/3/2018  •  3.194 Palavras (13 Páginas)  •  331 Visualizações

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suficientes para realizar promoções em seus produtos de alto giro. A empresa conta com um estoque muito grande e há a necessidade de um controle mais preciso pois, com estoque parado a empresa está sofrendo um grande risco na liquides de seu caixa, não vendendo o que está parado e perdendo venda do produto não comprado. O controle de estoque facilita as atividades da empresa, gerando agilidade em consultas evitando a locomoção do vendedor ao estoque e mais segurança nas vendas, pois poderão ofertar o que realmente possui e assim dedicando um tempo maior ao cliente trazendo até a fidelização do mesmo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Estoque

Segundo Silva (2013) estoques são materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para a produção, venda ou simplesmente suprimir sua própria necessidade. Nos estoques muitas vezes é possível encontrar matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que geralmente é sempre feito a rigor um controle, tanto de processo como de disponibilidade dos itens. Já Corrêa (2001) define que estoque é um elemento gerencial essencial na administração das empresas. Segundo Sanvicente (2007): “Existem vários tipos de estoques ao longo da cadeia produtiva, analisados do ponto de vista financeiro, com maior liquidez e possibilidades de transformação em dinheiro. Em primeiro lugar, com maior liquidez estão os produtos acabados, que podem ser vendidos rapidamente e possuem um maior valor agregado; em segundo lugar, a matéria prima, que pode ser utilizada por outra empresa; em terceiro e último o produto em processo, pelo fato de exigir processo adicional” Os estoques têm papel importante nas empresas, pois funcionam como reguladores do fluxo dos negócios. A necessidade de reposição dos estoques está relacionada à velocidade entre a entrada e a saída dos itens, ou seja, quanto maior o nível de saída, maior será a necessidade de entrada e quanto menor o nível de saída, menor será a necessidade do nível de entrada. Conseguir manter um nível constante entre a entrada e a saída de itens pode ser uma vantagem competitiva, pois, com isso, os estoques podem ser considerados praticamente nulos (MARTINS E ALTS, 2009 apud STROTTMANN E SCHERER, 2013). Segundo Martins (2008), decisões como: quando comprar, quanto comprar, fixar lotes de aquisição e definir estoques mínimos de segurança podem afetar os resultados de uma organização. Chopra e Meindl (2003), ressaltam que se a empresa não tiver o produto ou mercadoria para oferecer ao cliente, poderá obter um lucro menor, assim como, se mantiver estoques altos, correrá o risco de vendê-los com descontos e ter prejuízos. Para Martins e Alt (2009), os estoques são normalmente divididos em cinco grandes grupos:

a) Estoques de materiais: são os materiais utilizados no processo de transformação dos produtos acabados, mais conhecidos como matéria-prima;

b) Estoques de produtos prontos em processo: são as matérias-primas que estão no processo produtivo, mas ainda não se transformaram em produtos acabados;

c) Estoques de produtos acabados: são os produtos prontos para comercialização;

d) Estoques em trânsito: são os itens que estão em trânsito entre as unidades fabris e ainda não chegaram a seu destino final;

e) Estoques em consignação: são os materiais ou produtos que ainda pertencem ao fornecedor até que sejam consumidos ou vendidos. Na visão de Beulke e Bertó (2001), o acompanhamento do fluxo de entrada, estocagem e consumo ou saída dos estoques é algo básico e de suma importância, pois a falta desse controle pode ocasionar ociosidade dos estoques, desperdícios, maus usos, desvios, etc., o que se reflete em prejuízos para a organização, tais como o desembolso desnecessário de recursos financeiros para manutenção dos estoques, possível perda de competitividade no mercado devido à influência direta nos custos dos produtos e mercadorias. Martins e Alt (2009) afirmam que a necessidade de as empresas se tornarem mais enxutas faz com que a participação da matéria-prima no custo dos produtos seja cada vez maior. Isso também faz com que a relação cliente-fornecedor seja uma relação de parceria, em que um ajuda o outro para que ambos tenham êxito nos seus negócios. Os altos níveis de estoque podem ser importantes para a área comercial devido às questões como a flexibilidade na hora de vender e atender os clientes de forma imediata, porém trabalhar com estoques muito acima do ideal pode ser prejudicial para os negócios. O excesso de estoque é frequentemente a maior ameaça à liquidez do caixa. Para uma empresa ter sucesso e sobreviver, destinar de maneira errada os recursos leva a riscos desnecessários e desperdiça as oportunidades produtivas, portanto deve encontrar um equilíbrio ideal para cada produto que tiver que ser mantido, porém acima do nível o estoque torna-se excessivo e abaixo dele a empresa estará correndo risco de ficar com faltas antes de fazer outra encomenda (RESNIK, 1990, p. 189-190).

2.2 Sistema de informação

De acordo com Oliveira (2002), “sistema é conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função”. Já Batista (2004), define sistema como a disposição das partes de um todo que, de maneira coordenada, formam a estrutura organizada, para executar uma ou mais atividades ou um conjunto de eventos que repetem ciclicamente na realização de tarefas predefinidas. Segundo Laudon e Laudon (2004), sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações. Os sistemas de informação são mecanismos de apoio à gestão, desenvolvidos com base na tecnologia de informação e com suporte da informática para atuar como condutores das informações que visam facilitar, agilizar e otimizar o processo decisório nas organizações (PEREIRA E FONSECA, 1997). Cassarro (2001) diz que é consenso que as informações no mundo são valiosas e tornam as empresas mais dinâmicas, mais competitivas, à medida que vão possuindo bons sistemas de informação, e com pessoas capacitadas e treinadas para usá-los. Segundo Oliveira (1999) os principais componentes de um sistema são: - a definição dos objetivos, dos usuários quanto aos do sistema, o objetivo é a finalidade da criação do sistema;

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