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Projeto (Estrutura) do site: Desenvolvimento Sustentável na Informática

Por:   •  19/2/2018  •  3.771 Palavras (16 Páginas)  •  545 Visualizações

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de empresas.

Abaixo, mostraremos duas imagens com o ranking do Greenpeace, avaliando vários aspectos de produção de eletrônicos e mostra quem tem práticas benéficas para o planeta.

Fonte: Guideto Greener Eletronics, Greenpeace

“Segundo o estudo do Gartner, 30,1% dos executivos não consideram as tecnologias verdes muito importantes. Mas, 27,4% alegaram gostar e aceitar as ‘atitudes verdes’ de seus fornecedores. Outra situação relevante é que 28,6% dos diretores de TI consideram o uso das tecnologias verdes uma obrigação moral. Já os outros 12,2%, consideram uma concorrência nos negócios.”

Fonte: Revista Sustentabilidade.

3.2. Lixo eletrônico.

Com a produção, cada vez mais crescente, de componentes eletrônicos a preço acessível, cresce a demanda de novas tecnologias. Com isso, o faturamento da indústria eletrônica acaba sendo grande perdendo apenas para as indústrias petrolíferas. Um exemplo desta afirmativa é o de que o numero de transistores em cada polegada de um chip, duplica a cada um ano e durante esse um ano o preço dos processadores lançados decai cerca de 30%. Porém, com a aquisição dessas novas peças, decorre a rápida obsolescência dos produtos e o seu descarte, seja pela necessidade de troca ou por estarem danificados, acarretando na geração de mais lixos eletrônicos.

Algumas empresas brasileiras e filiais de multinacionais já têm trabalhado com alta tecnologia em favor do meio ambiente. Mas é preciso lembrar que não existe no mundo uma empresa ou um produto sustentável por si. “O que podemos dizer é que um processo produtivo ou um produto contribuiu ou não para a sustentabilidade do planeta”, explica o professor Biagio Fernando Giannetti, da Universidade Paulista (UNIP), líder do grupo de estudos Físico-Química Teórica e Aplicada.

3.3. Impactos Ambientais.

Com essas inovações, a vida média de um computador passa a ser menos de dois anos. Contudo, o que se pretende questionar é a destinação dos mais de 1000 tipos de matérias que um computador possui. Atualmente, nem um terço de tudo o que é produzido é reaproveitado, por que é mais fácil, por causa do preço acessível, comprar um novo computador do que melhorá-lo com novas peças. O resultado dessa atitude do consumidor, faz com que sobre mais peças com elementos tóxicos sejam depositados em lugares inapropriados. O que acarreta a contaminação dos recursos hídricos e do solo, além de gerar doenças.

Podemos citar como exemplos, alguns tipos de processos de descartamento de peças eletrônicas na natureza. São eles: Por Incineração, despejos em aterros e despejos em rios e afluentes.

Quando um eletrônico é incinerado (Processo de Incineração), não se está queimando apenas um elemento químico, mas sim vários. Como o cobre, que acaba ajudando muito a agilizar a formação de dioxina, que produz vários outros produtos tóxicos. Outro risco é o da junção de metais na queima.

Por despejos em aterros os solos são contaminados pois os aparelhos possuem metais tóxicos como o mercúrio e o cádmio que quando liberados se infiltram no solo e nos lençóis freáticos.

E por despejos em rios e afluentes, contamina-se tanto a água, como todo o ambiente marinho, afetando assim todos os peixes, corais e outros seres vivos aquáticos.

3.4. Impactos na saúde.

Com esses impactos ambientais, nossa saúde também é afetada por diversas substancias que podem ser encontrados em componentes de um computador, desde os monitores até a uma CPU inteira e vários outros produtos tecnológicos. Dentre alguns resíduos que podem nos afetar, podemos citar seus componentes:

• Chumbo: É utilizado em monitores CRT, onde então, entrado em contato, é prejudicial ao cérebro, sistema nervoso, sanguíneo, digestivo, rins e etc. Também é prejudicial as plantas, os animais e microorganismos.

• Mercúrio: É utilizado em termostatos, sensores de posição, chaves e relés. O vapor dele pode trazer dores no estômago, diarréia, depressão, ansiedade, mudanças de humor entre outros sintomas. Já por ingestão, pode causar lesões leves e até a vida vegetativa ou á morte.

• Arsênico: Utilizado em chips, semicondutores empregados em circuitos e também em componente para a manufatura de vidro de alto desempenho para telas de LCD. Os riscos desse componente são letais, pois o arsênico é extremamente tóxico.

• PVC: É utilizado em cabos e gabin etes. O risco que ele oferece, por ser o maior tipo de plástico utilizado no mundo, causa um dos maiores índices de contaminação à saúde humana e ao meio ambiente. Na queima, ao ser inalado a fumaça, pode gerar até câncer.

• Brominato: É utilizado em circuitos impressos, conectores, capas plásticas e cabos. Oferece risco de câncer no sistema linfático e digestivo.

• Cádmio: Utilizado em resistores e semicondutores, e também em monitores CRT antigos. Trás riscos irreversíveis a saúde humana. É acumulado nos organismos, principalmente nos rins, através da respiração ou ingestão de alimentos.

• Sílicio: É utilizado em materiais básicos para produção de chips e circuitos eletrônicos. A inalação do pó seco de silício cristalino, tem um risco de provocar a silicose, que se de forma mais agressiva, causa dificuldade respiratória, febre e cianose.

• Cromo Hexavalente: Utilizado em montagens de placas de circuitos eletrônicos, tem riscos enormes para grávidas, pois atinge o feto, causa bronquite asmática, danos no próprio DNA e câncer em alguns organismos.

• Tricloroetileno: É utilizado em montagens de placas de circuitos eletrônicos. Os riscos que o Tricloroetileno causa, são os mesmo do Cromo Hexavalente, que são: má formação do feto e câncer do fígado, testículo e rins.

3.5. Algo está sendo feito?

Para tentar amenizar esta situação crítica, empresas como a IBM, criaram o projeto Design for Environment, no qual usam nos seus produtos soldas sem chumbo.

Existem também programas como o “take back”, utilizado como empresas HP, Compaq, Fujitsu, Toshiba, Dell, Sony, Sharp e Unisys, em que o cliente paga uma taxa embutida no produto, que inclui os gastos com a devolução e reciclagem do produto.

A Motorola, uma das líderes mundiais em telecomunicações, lança o primeiro celular com o certificado de neutralização de carbono. “Isso significa que todo o carbono emitido na fabricação

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