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A TÉCNICA ESTADUAL DE PRAIA GRANDE CONEXÕES COM REDES EXTERNAS

Por:   •  9/12/2018  •  2.578 Palavras (11 Páginas)  •  361 Visualizações

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3. Família DSL (Digital subscriber line)

É um conjunto de tecnologias que usa a infraestrutura telefônica já existente como meio de conexão do usuário até o ISP. Seu uso implica na limitação da distância entre os modens, conferindo maior taxa de dados transmitidos. Um equipamento importante na estrutura DSL é o DSLAM que recebe os sinais de vários clientes e os envia em uma única conexão para o ISP.

3.1 HDSL (high bit rate DSL)

Foi a primeira das tecnologias DSL desenvolvidas, nos anos 80, para substituir tecnologias já ultrapassadas na Europa. Funciona no esquema Full-Duplex (dois pares trançados garantindo um fluxo de dados bidirecional) e no sistema de simetria (upload e download iguais, variando de 1,5 Mbps até 2 Mbps)

3.2 ADSL (Assymmetric DSL)

Tecnologia assimétrica de conexão que conta com altas taxas de transmissão no download, enquanto possui taxas menores no upload (assimetria das velocidades de transmissão). As taxas de transmissão variam dependendo de fatores como: distância do modem do usuário com o modem do ISP, da espessura do cabo de par trançado e da interferência eletromagnética. Sob as condições ideias, uma conexão ADSL pode alcançar 8 Mbps.

3.3 VDSL (Very high bit rate DSL)

Tecnologia muito similar ao sistema ADSL, difere essencialmente no uso de modens especiais que aumentam a capacidade digital das linhas telefônicas, ainda dependendo das condições da linha e da distância entre o usuário e o ISP. Ainda difere no uso de cabos que podem ser: Coaxial, fibra óptica e par trançado (curtas distâncias).

3.4 SDSL

Enquanto as tecnologias assimétricas foram favoráveis para usuários residenciais, as empresas ainda desejavam ter upload e download de mesma taxa de transmissão, portanto foi estabelecida uma tecnologia que mantivesse os padrões de funcionamento antigos.

4. Frame relay

È uma tecnologia que define o método de comunicação de redes por meio do envio da informação pela comutação de pacotes. O frame relay não realiza detecção de erros no envio dos pacotes, isso é deixado para os dispositivos conectados à rede. A tecnologia ainda aceita dados de vários protocolos sendo estes encapsulados pelo equipamento frame relay ao invés da rede.

Os pacotes gerados pela tecnologia frame relay se chamam “frame” e esses pacotes possuem todas as informações de endereçamento necessárias para que o frame alcance o destino correto. Graças a essa independência individual dos pacotes, uma máquina pode usar um único meio de acesso para enviar informações para vários outros pontos na rede.

A estrutura desses frames é composta por: Flag, que define o começo e o fim de um quadro; Frame Relay Header, que é subdividido em campos para controle de protocolo que definem o destino do frame, se o frame é comando ou resposta, se o frame possui cabeçalho estendido, se a rede ficou congestionada e se o frame é elegível para o descarte caso a rede esteja congestionada; Information, que carrega a informação da aplicação do usuário; FCS, que é utilizado para detectar a integridade do pacote.

O FR tem dois circuitos virtuais padronizados: PVC e SVC. O PVC (permanent virtual circuit) se comporta como uma ligação permanente entre dois pontos na rede, sendo estabelecida uma rota de encaminhamento que é definida e alterada pelo ISP quando existem problemas ou a provedora impõe mudanças nas configurações. O circuito SVC (Switched Virtual Circuit) é estabelecido não pela provedora de internet, mas de forma automática seguindo a demanda da rede. O estabelecimento do circuito virtual é fixo conforme o tempo que a conexão se faz necessária, geralmente é usado em conexões diretas e continuas como chamadas de voz.

5. ATM (Asynchronous Transfer Mode)

ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade desenvolvida entre os anos 80 e 90 (pela atual ITU-T) devido à demanda de taxas de transmissão mais rápidas. A rede ATM é composta por equipamentos de usuários, equipamentos de acesso que possuem interface e equipamentos de rede. Possui modelo de referência no B-ISDN e utiliza um protocolo de ponto-a-ponto full-duplex, comutação por células e possui um fluxo de informações assíncrono com largura de banda que varia entre 25 Mbps e 622 Mbps.

Os dados em redes ATM’s são transmitidos entre estações e switches. Quando uma estação precisa se comunicar com outra, é enviada para o switch conectado a ela a necessidade de fazer conexão entre a estação que envia e a estação de destino, nesse processo é usado um protocolo que busca o destino com base no endereço especificado pela estação solicitante. Todo esse processo ocorre antes que qualquer pacote seja enviado, é um preparo para o estabelecimento do caminho que as células vão seguir até o destino final.

Essa tecnologia opera na camada de enlace, a mesma camada do frame relay. Possui algumas diferenças da forma como o frame relay e o TCP/IP operam, tais como o pacote (“célula”) ter um tamanho definido e constante (48 bytes e 5 bytes para cabeçalho) enquanto que o frame relay possui frames de diferentes tamanhos e a forma ordenada e fixa dos canais (circuitos virtuais) entre os pontos na rede que trocam informações enquanto que o TCP/IP envia os pacotes de forma separada, com cada pacote segue um caminho pela rede, o que garante ao sistema ATM uma cobrança de serviço e monitoração de envio mais confiáveis e fáceis.[pic 1][pic 2]

A constância de tamanho dos pacotes evita congestionamentos e permite um envio mais fluído de informações além do estabelecimento de um caminho que confere uma maior confiabilidade ao processo de comunicação.

6. Canais de transmissão de dados ITU-T

Seguindo a norma ITU-T temos o padrão europeu (usado no território brasileiro) para os canais de transmissão. Nesse caso segue-se a estrutura Tronco E1 que é composta por um conjunto de cabos coaxiais, TX para transmissão e RX para recebimento, que, dentro do padrão E1, possui taxas de transferência de 2,048 Mbps e é dividido em 32 canais, dos quais 30 transmitem os dados propriamente ditos e o canal 0 e 16 são responsáveis por enviar sinalizações e alinhamentos de quadros que garantem sincronia entre os pontos que se comunicam.

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