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Trabalho estatisticas publicas

Por:   •  29/9/2018  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  363 Visualizações

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O trabalho de divisão de estatísticas das Nações Unidas está associado ao estudo de Estatísticas

Públicas pois incorpora os objetivos gerais do curso. Os quais projetam aplicar abordagens

históricas, modelos e métodos para pesquisa de processos socioespaciais que ampliem o

conhecimento da realidade populacional e territorial. Além de levantar análises das condições de

populações englobando aspectos sociais, políticos, econômicos e ambientais. Sendo assim, esta

pesquisa mostra-se necessária para compreender a amplitude, a prática e a importância do estudo

dessa disciplina.

Reportagem da mídia internacional

A notícia Lê chômage au plus bas dans la zone euro depuis plus sept ans (Menor desemprego dos

últimos sete anos na Zona do Euro) publicada em 03/04/2017 no veículo Lemonde.fr, relata que

a taxa de desemprego atingiu sua menor marca desde 2009 (9,5%), segundo os dados do Eurostat,

que é o escritório responsável por produzir as estatísticas oficiais da União Europeia. Consta na

matéria a ressalva feita pelo Eurostat, que embora a taxa de desemprego na UE tenha ficado

abaixo dos simbólicos 10%, existe grandes disparidades entre os países que fazem uso da moeda

única, ou seja uma variância considerável para as taxas dos países.

Chama atenção a comparação feita entre a Alemanha, Espanha e Grécia, pois enquanto o primeiro

encontra-se com uma taxa de desemprego em 3,9%, os outros dois estão respectivamente com

18% e 23,1%. Outro apontamento foi em relação ao desemprego de jovens com menos de 25

anos, em que as taxas são bem elevadas na Grécia (45,2%), Espanha (41,5%) e Itália (35,2%),

enquanto Alemanha (6,6%) e Holanda (9,7%) apresentam as menores taxa entre os países da Zona

do Euro.

Embora alguns países estejam com taxas bem elevadas, a publicação revela que esta taxa está em

tendência de queda, já que apenas 2 países da União Europeia 28 apresentaram um progresso no

desemprego entre 2016 e 2017, que foram Dinamarca e Lituânia. Conforme é possível verificar

no relatório do Eurostat, o gráfico das taxas de desemprego porta um comportamento decrescente

desde 2013.

De forma geral, a notícia utilizou bem os dados, em razão de apenas divulgar informações do

relatório produzido pelo Eurostat, que por sua vez produz estatísticas de alta qualidade, seguindo

os valores de respeito e confiança. Além disso, o Eurostat teve todo o cuidado em divulgar os

dados já corrigidos pelas variações sazonais, uma vez que a taxa de desemprego é uma variável

que apresenta a componente da sazonalidade em suas séries. Com isso o órgão produtor reforça

ainda mais sua preocupação com as estatísticas de alta qualidade, já que estes dados sem correção

poderiam causar interpretações errôneas, e assim dificultar tomada de decisões.

Reportagem da mídia nacional

A notícia “Mapa da Violência 2016 mostra recorde de homicídios no Brasil” do jornal O Globo,

é baseada no Atlas da Violência 2016, um estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa

Econômica aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP).

A matéria faz um breve resumo do estudo, destacando um enorme número absoluto de mortes

violentas, uma comparação entre as regiões e os estados brasileiros ao longo dos anos. Além do

recorte por sexo, faixa etária e cor das vítimas de homicídio. A pesquisa também mostra que o

nível de escolaridade e a situação socioeconômica são fatores determinantes para se identificar os

grupos mais suscetíveis às mortes por essa causa. Além disso, o levantamento também alerta para

o fenômeno da subnotificação de mortes causadas pela polícia.

Ao fazer uma seleção das principais taxas de homicídios alguns erros são cometidos quando

baseados nos dados do Atlas que se utiliza de informações do IBGE e do Sistema de Informações

sobre Mortalidade – SIM. Segundo a notícia, um jovem de 21 anos e com menos de sete anos de

estudo tem 16,9 vezes mais chances de ter uma morte violenta do aquele que chega ao ensino

superior. Na verdade, o Atlas da Violência nos indica que esse número é de 15,9. No recorte por

sexo e faixa etária, o relato do jornal indica erroneamente que 46,9% dos homens que morrem

entre os 15 e os 29 anos são vítimas de homicídio. Na realidade, esse número é um pouco menor,

46,4%.

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