Trabalho estatisticas publicas
Por: YdecRupolo • 29/9/2018 • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 374 Visualizações
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O trabalho de divisão de estatísticas das Nações Unidas está associado ao estudo de Estatísticas
Públicas pois incorpora os objetivos gerais do curso. Os quais projetam aplicar abordagens
históricas, modelos e métodos para pesquisa de processos socioespaciais que ampliem o
conhecimento da realidade populacional e territorial. Além de levantar análises das condições de
populações englobando aspectos sociais, políticos, econômicos e ambientais. Sendo assim, esta
pesquisa mostra-se necessária para compreender a amplitude, a prática e a importância do estudo
dessa disciplina.
Reportagem da mídia internacional
A notícia Lê chômage au plus bas dans la zone euro depuis plus sept ans (Menor desemprego dos
últimos sete anos na Zona do Euro) publicada em 03/04/2017 no veículo Lemonde.fr, relata que
a taxa de desemprego atingiu sua menor marca desde 2009 (9,5%), segundo os dados do Eurostat,
que é o escritório responsável por produzir as estatísticas oficiais da União Europeia. Consta na
matéria a ressalva feita pelo Eurostat, que embora a taxa de desemprego na UE tenha ficado
abaixo dos simbólicos 10%, existe grandes disparidades entre os países que fazem uso da moeda
única, ou seja uma variância considerável para as taxas dos países.
Chama atenção a comparação feita entre a Alemanha, Espanha e Grécia, pois enquanto o primeiro
encontra-se com uma taxa de desemprego em 3,9%, os outros dois estão respectivamente com
18% e 23,1%. Outro apontamento foi em relação ao desemprego de jovens com menos de 25
anos, em que as taxas são bem elevadas na Grécia (45,2%), Espanha (41,5%) e Itália (35,2%),
enquanto Alemanha (6,6%) e Holanda (9,7%) apresentam as menores taxa entre os países da Zona
do Euro.
Embora alguns países estejam com taxas bem elevadas, a publicação revela que esta taxa está em
tendência de queda, já que apenas 2 países da União Europeia 28 apresentaram um progresso no
desemprego entre 2016 e 2017, que foram Dinamarca e Lituânia. Conforme é possível verificar
no relatório do Eurostat, o gráfico das taxas de desemprego porta um comportamento decrescente
desde 2013.
De forma geral, a notícia utilizou bem os dados, em razão de apenas divulgar informações do
relatório produzido pelo Eurostat, que por sua vez produz estatísticas de alta qualidade, seguindo
os valores de respeito e confiança. Além disso, o Eurostat teve todo o cuidado em divulgar os
dados já corrigidos pelas variações sazonais, uma vez que a taxa de desemprego é uma variável
que apresenta a componente da sazonalidade em suas séries. Com isso o órgão produtor reforça
ainda mais sua preocupação com as estatísticas de alta qualidade, já que estes dados sem correção
poderiam causar interpretações errôneas, e assim dificultar tomada de decisões.
Reportagem da mídia nacional
A notícia “Mapa da Violência 2016 mostra recorde de homicídios no Brasil” do jornal O Globo,
é baseada no Atlas da Violência 2016, um estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
Econômica aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP).
A matéria faz um breve resumo do estudo, destacando um enorme número absoluto de mortes
violentas, uma comparação entre as regiões e os estados brasileiros ao longo dos anos. Além do
recorte por sexo, faixa etária e cor das vítimas de homicídio. A pesquisa também mostra que o
nível de escolaridade e a situação socioeconômica são fatores determinantes para se identificar os
grupos mais suscetíveis às mortes por essa causa. Além disso, o levantamento também alerta para
o fenômeno da subnotificação de mortes causadas pela polícia.
Ao fazer uma seleção das principais taxas de homicídios alguns erros são cometidos quando
baseados nos dados do Atlas que se utiliza de informações do IBGE e do Sistema de Informações
sobre Mortalidade – SIM. Segundo a notícia, um jovem de 21 anos e com menos de sete anos de
estudo tem 16,9 vezes mais chances de ter uma morte violenta do aquele que chega ao ensino
superior. Na verdade, o Atlas da Violência nos indica que esse número é de 15,9. No recorte por
sexo e faixa etária, o relato do jornal indica erroneamente que 46,9% dos homens que morrem
entre os 15 e os 29 anos são vítimas de homicídio. Na realidade, esse número é um pouco menor,
46,4%.
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