ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ”Sustentabilidade”
Por: Carolina234 • 14/8/2018 • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 303 Visualizações
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primeiras, isto é, lagoa anaeróbia em série com lagoas facultativa e de maturação, constitui um “sistema de lagoas”. No caso de exiguidade de área para a implatação desse tipo de tratamento, mediante consulta à CETESB, e que não demande alto grau de complexidade na operação e manutenção.
Sistema de lagoas deve ser preferencialmente utilizado, por se tratar de um processo natural, embora seja do tipo que requer maior área para sua implantação. Na impossibilidade comprovada de se utilizar esse tipo de tratamento, deve-se considerar como alternativa a lagoa aerada seguida de Lagoa de Decantação, com desinfecção do afluente.
Sempre que possível, explorar o conceito de “wetland” construída ou natural (várzea), para a disposição final do afluente tratado.
3.0 WETLANDS CONSTRUÍDOS
Visam melhorar as propriedades dos wetlands naturais relativos à degradação, reciclagem de nutrientes e consequentemente melhorar a qualidade do efluente.
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4.0 Lagoa sem arejamento (lagoa de estabilização)
Micrófitas ( Monera) X Macrófitas ( Vegetal)
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+ BIOMASSA
+ FOTOSSÍNTESE
+ PODER FITOREMEDIADOR
(Tecido Vegetal de Preenchimento)
+ Biomassa (Plantas) + Biofilme (Bactérias)
SUPORTE
+ PLANTAS
+ BIOFILME
+
EFICIÊNCIA
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5.0 REATOR BIOLÓGICO (SUBSTRATOS)
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A matéria orgânica presente no esgoto será digerida pela população de microrganismos presentes no biofilme formado sobre o meio suporte. Enquanto os microrganismos crescem, a espessura da camada biológica aumenta e o oxigênio disponível é consumido antes que possa penetrar a uma profundidade maior desta camada, formando um ambiente anaeróbico peto da superfície do meio suporte.
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6.0 Balanço de massa e eficiência do tratamento do sistema wetland em função da carga por constituinte
Parâmetro Valor médio
afluente
(mg/L) Vazão
afluente
(L/min) Carga
afluente
(mg/min) Valor
médio
efluente
(mg/L) Vazão
efluente
(L/min) Carga
efluente
(mg/min) Remoção
percentual
DQO 236 1,458 344 57 0,288 16 95,35
DBO 93 1,458 136 31 0,288 9 93,38
NTK 38,4 1,458 56,0 28,3 0,288 8,2 85,38
NO3 - 5,10 1,458 7,44 4,30 0,288 1,24 83,33
P Total 2,60 1,458 3,79 2,30 0,288 0,66 82,59
Tabela 3: Balanço de massa e eficiência do tratamento do sistema wetland em função da carga por constituinte. In: João Vitor Toniato AVALIAÇÃO DE UM WETLAND CONSTRUÍDO NO TRATAMENTO DE EFLUENTES SÉPTICOS – ESTUDO DE CASO ILHA GRANDE, RIO DE JANEIRO, BRASIL Dissertação apresentada à Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, para obtenção do grau de Mestre em Ciências, Rio de Janeiro, abril de 2005.
Macrófitas usada : Typha latifolia
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Gráfico 1. Valores médios de Coliformes Fecais, Coliformes Totais, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), Sólidos Suspensos (SS), e Turbidez no sistema Caixa de Areia/“Wetland”, Alagoinhas, 2003. Fonte: Castro Reis , M.G. et all, in O EMPREGO DE “WETLAND” PARA O TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS BRUTO acesso em: http://www.semasa.sp.gov.br/Documentos/ASSEMAE/Trab_110.pdf
Macrófitas usada : Typha latifolia
Gráfico 2: Balanço de massa e eficiência do tratamento do sistema wetland em função da carga por constituinte. In: João Vitor Toniato AVALIAÇÃO DE UM WETLAND CONSTRUÍDO NO TRATAMENTO DE EFLUENTES SÉPTICOS – ESTUDO DE CASO ILHA GRANDE, RIO DE JANEIRO, BRASIL Dissertação apresentada à Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, para obtenção do grau de Mestre em Ciências, Rio de Janeiro, abril de 2005.
Macrófitas usada : Typha latifolia
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Eficiência no tratamento de efluentes
Macrófítas Capacidade de absorção
(kg ha-1 ano-1Macrófítas )
Nitrogênio Fósforo
Cyperus papyrus 1100 50
Phragmites australis 2500 120
Typha latifolia 1000 180
Eichhornia crassipes 2400 350
Pistia stratiotes 900 40
Quadro 1.
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