LAUDO TÉCNICO LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA EM EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL

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OBJETOS PERICIADOS

- Paredes externas da edificação;

- Muros de divisas.

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LOCAL E CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO

A edificação objeto do presente Laudo de Vistoria é uma edificação com dois pavimentos isolados, de área aproximada de 180 m², localizado em terreno de 440 m², na Rua Júlio de Castilho, número 1091, esquina com a Rua Saldanha Marinho, no Bairro Vila Carli, em Guarapuava-PR, e foi edificada originalmente no ano de 1980.

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Figura 1 – Localização em mapa.

Fonte: Google Mapas (2016).

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Figura 2 – Fachada Principal.

Fonte: Google Mapas (2016).

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Figura 3 – Fachada Lateral.

Fonte: Google Mapas (2016).

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REGISTRO DE FATOS E IMAGENS

No dia nove de novembro do ano de dois mil e dezesseis, com autorização do requerente, os peritos estiveram no local para coletar provas e examinar tecnicamente a edificação. Com estes, indagou-se provas físicas e atuais.

Encaminha-se de forma documental, um LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA CIVIL, com emissão de PARECER TÉCNICO DE PATOLOGIAS EXISTENTES NA EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL.

Os serviços de PERÍCIA e LAUDO TÉCNICO, contratados pela solicitante do mesmo, foram executados pelo Engenheiro Civil – Fernando Roberto dos Santos – CREA: 20161 - PR, com emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) – nº 9222174, após ter sido executada uma PERÍCIA TÉCNICA detalhada in loco e verificadas as condições de manutenção e compatibilidade dos materiais de acabamento e impermeabilização das estruturas existentes do objeto em questão.

O presente Laudo Técnico, com um total de 10 folhas (frente) de detalhamentos técnicos, numeradas e rubricadas, do início ao fim, de forma sequencial, com assinatura do perito na última folha e um total de 4 fotos da vistoria, têm como finalidade:

Fornecer subsídios técnicos ao Requerente para decisões futuras pertinentes aos objetos periciados em questão, conforme detalhado em anexo.

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DESCRITIVO DOS OBJETOS PERICIADOS

A edificação residencial é constituída por 01 pavimento no nível inferior da rua e 01 pavimento à nível da rua. Os pavimentos foram construídos em épocas diferentes.

Os objetos periciados, discriminados a seguir, foram vistoriados e fotografados em 09 de novembro de 2016, de forma documental, conforme segue:

- Paredes externas – apresentavam trincas de 1 cm entre o pilar da construção mais nova e a parede construída há mais tempo. Construída em alvenaria com acabamento de pintura com tinta texturizada.

- Muros de divisa - construído em alvenaria com acabamento em pintura com tinta texturizada, apresentando infiltrações em grandes proporções na parte de baixo da construção. Apresenta também trincas menores de 1cm. Houve reformas.

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DOCUMENTAÇÃO DO ESTADO FÍSICO DO IMOVÉL

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Figura 4 – Encontro de edificação nova com antiga.

Fonte: Dos Autores (2016).

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Figura 5 – Muro com infiltração.

Fonte: Dos Autores (2016).

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Figura 6 – Trincas no muro de divisa.

Fonte: Dos Autores (2016).

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Figura 7 – Muro lateral com infiltração.

Fonte: Dos Autores (2016).

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PARECER

De acordo com a vistoria realizada, pode-se constatar que na parede externa, onde se encontra trincas na direção vertical, foram causadas pela falta de “amarração” entre a construção antiga e nova.

Os muros de divisa apresentaram várias infiltrações e trincas, e estas foram causadas pela falta de impermeabilização do lado da divisa do terreno onde o muro entra em contato com solo.

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RECUPERAÇÃO DOS DANOS NA EDIFICAÇÃO

Segundo Corsini (2010):

As fissuras são um tipo comum de patologia nas edificações e podem interferir na estética, na durabilidade e nas características estruturais da obra. Tanto em alvenarias quanto nas estruturas de concreto, a fissura é originada por conta da atuação de tensões nos materiais. [...] Tecnicamente, e de forma geral, o termo fissura é preferível ao termo trinca. Algumas normas e alguns peritos podem classificar as fissuras com diferentes nomes, conforme a sua espessura. Segundo a norma de impermeabilização (NBR 9575:2003), as microfissuras têm abertura inferior a 0,05 mm. As aberturas com até 0,5 mm são chamadas de fissuras e, por fim, as maiores de 0,5 mm e menores de 1,0 mm são chamadas de trincas.

Conforme solicitação da requerente, foram encontrados fissuras e trincas na edificação. É necessário elucidar os fatos, das diferentes causas das fissuras e trincas na edificação, sendo caracterizadas, assim, por dois tipos: por falta de impermeabilização – ocasionada por percolação e infiltração de água; e por falta de amarração entre edificação construída após a edificação principal – ocasionada pela trabalhabilidade diferente dos materiais.

Para recuperação, deverá ser feita impermeabilização das estruturas afetadas, colocação de rufos em muros de divisa, recuperação das fissuras e trincas, com sílica ou membrana acrílica e argamassa, e amarração das alvenarias da edificação