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Tratamento dos Rios Tietê e Pinheiros

Por:   •  27/6/2018  •  3.920 Palavras (16 Páginas)  •  397 Visualizações

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criar um plano para despoluir todos os rios do Brasil que foram e estão sendo mortos com o passer dos anos pela poluição, e com o crescimento das cidades teriamos uma garantia de água para o futuro. 22

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 22

9. ANEXOS 24

1. INTRODUÇÃO

Antes de tudo é bom lembrar que sem água não haveria vida em nosso planeta. Ela é de extrema importância para a vida de todos os seres vivos que habitam a Terra. Embora este recurso seja encontrado em abundância em nosso planeta (cerca de 70% da superfície é composto por água), somente 4% da água é doce, ou seja, própria para o consumo. Levando em conta que a população mundial atual é de sete bilhões de habitantes e continua crescendo, é de fundamental importância que o ser humano busque formas de usar a água de forma racional e inteligente. Por isso é de extrema importância que se busquem alternativas para resolver o problema da falta de água, que nós já enfrentamos neste milênio, encontrando soluções com o que temos em mãos.

Ao longo desse trabalho, será mostrado cinco possíveis alternativas para resolver este problema, sendo eleita uma para ser apresentada como solução.

2. PROBLEMAS E OBJETIVOS DA PESQUISA

O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Segundo dados estatísticos existem hoje 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos. A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água.

Levando em conta tudo isso, o objetivo desse trabalho é levantar cinco possíveis soluções para o problema, e eleger a mais cabível para ser aplicada.

3. HIPÓSTESES

3.1 SaneamentoBásico:Tratamento do Rio Tiete

Já é antiga a história da preocupação de São Paulo com seus dois grandes rios, o Tietê (anexo 5) e Pinheiros (anexo 6) . Em 1904, quatro décadas antes de o poeta Mario de Andrade, em sua Meditação Sobre o Tietê, acrescentar uma lágrima às “águas pesadas e oleosas” que corriam sob a Ponte das Bandeiras, a secretaria da Agricultura já se inquietava com os sinais da degradação do rio, numa cidade que experimentava seu primeiro surto de industrialização. A inquietação, no entanto, jamais se traduziu em ações efetivas. Ao longo das décadas, nada evitou que os rios morressem — e isso feriu não somente a natureza, mas também a relação dos paulistanos com sua cidade. Poucas missões urbanísticas, portanto, teriam maior impacto que a limpeza do Pinheiros e do Tietê. Todas as tentativas de tempos recentes ou fracassaram, ou tiveram resultados negligenciáveis, porque os desafios são de fato imensos tanto políticos quanto tecnológicos. Mas um novo projeto do governo do estado acena com novidades e promete, em um prazo máximo de 30 anos, despoluírem os rios. A diferença desta vez é o engajamento de empresários. Eles têm feito contribuições ao Plano de Requalificação das Marginais e Limpeza dos Rios Tietê e Pinheiros do Palácio dos Bandeirantes, como o investimento de 3 milhões de reais em um estudo elaborado por uma empresa chilena especializada em recursos hídricos, e desejam atrelar negócios à futura reurbanização proporcionada pela limpeza dos rios.

Ancorado na Casa Civil, o projeto tem sido desenvolvido por um grupo de trabalho tão grande quanto o escopo do projeto: representantes de oito órgãos estaduais e de 34 municípios por onde correm os rios e córregos que deságuam no Tietê e correm próximos a ele. A participação dos prefeitos do entorno da Grande São Paulo é outro detalhe que aumenta as chances de o projeto ser bem-sucedido. Isso porque é impossível despoluir apenas os dois rios: é preciso limpar toda a bacia hidrográfica, o que só poderá ser feito em conjunto com os municípios, responsáveis pelo uso e ocupação do solo segundo a Constituição.

O maior obstáculo para qualquer tentativa de despoluir os rios que cortam São Paulo é a sua pequena vazão média. A do Tietê é de 19,9 metros cúbicos por segundo. A do Pinheiros, de 10 metros cúbicos por segundo, cinco vezes mais fraca que a do rio Tâmisa, em Londres. Além de pouco caudalosos, eles pertencem a uma bacia hidrográfica pequena, que tem dificuldades para diluir a poluição a que é exposta. Com 5 milhões de km², a bacia hidrográfica paulista é minúscula se comparada à bacia do Sena, em Paris, exemplo de rio urbano recuperado, que tem 70 milhões de km².

“A região metropolitana de São Paulo está em um lugar infeliz do ponto de vista de acesso a recursos hídricos, na cabeceira dos rios, onde a capacidade dos sistemas naturais de assimilação de poluentes é baixa”, diz Monica Porto, professora titular de engenharia ambiental na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

A pouca água disponível ainda arca com as consequências de um sistema insuficiente de tratamento de esgoto e carga difusa (sujeira proveniente da varrição das ruas, carreamento de áreas agrícolas e efluentes industriais). Segundo Monica Porto, a Sabesp coleta atualmente 80% e trata 60% do esgoto produzido na capital. Os índices são altos, mas quatro milhões de habitantes não têm esgoto coletado e outros 6 milhões não o têm tratado.

3.1.1 Sistema de reaproveitamento

Para despoluir os rios de São Paulo, a Sabesp prevê a universalização da coleta e tratamento de esgoto na Grande São Paulo.

O desafio maior é mesmo ampliar a vazão do Tietê, que atualmente é de 19,9 metros cúbicos por segundo. Para isso o projeto estuda a instalação de um sistema de bombeamento (anexo 4) que irá transportar água da represa Billings para encher o Tietê na sua junção com o rio Pinheiros, na entrada da cidade, nos meses secos, e devolver o volume excedente

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