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A BRIQUETAGEM NA INDUSTRIAS METALÚRGICAS

Por:   •  3/5/2018  •  2.256 Palavras (10 Páginas)  •  458 Visualizações

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4. METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram consultados na internet artigos, teses, dissertações e documentos, na língua portuguesa, do período 2000 a 2016, utilizando os seguintes descritores briquetagem na metalurgia, a cada momento procurou-se focar no processo de briquetagem de metais visando demonstrar de forma clara a maneira com que o processo seria uma alternativa na indústria metalúrgica para economia de espaços, mão de obra e redução de custos, tais alternativas procuram justificar objetivo geral.

O material documentado, bem como, as respectivas análises será organizado em forma de projeto de pesquisa e compiladas e dispostas do melhor modo possível para o entendimento.

5. REVISÃO TEÓRICA

5.1 O sistema de briquetagem

A briquetagem consiste na aglomeração de partículas finas por meio de pressão, permitindo a obtenção de um produto não só compactado, porém com forma, tamanho e parâmetros físico-químicos metalúrgicos adequados. A redução de volume de material, em alguns casos, além dos benefícios tecnológicos, permite que materiais finos possam ser transportados e armazenados de forma mais econômica. (Komarek,1991).

A mistura é prensada a frio, de modo a obter aglomerados, chamados briquetes, que devem apresentar resistência adequada para manuseio/movimentação e estocagem. (Komarek,1991).

Briquetagem um processo de aglomeração já bastante conhecido em que produtos finos são transformados em produtos de granulometria mais grosseira para a sua utilização industrial. A forma e tamanho dos briquetes são escolhidos de acordo com suas aplicações. (SCHINZEL & SILVÁ, 2015)

A briquetagem e um processo bastante complexo, o qual é influenciado por uma serie de fatores. Estes fatores que influenciam no processo de briquetagem, devem ser conhecidos e considerados. Alguns destes fatores são: umidade, tamanho das partículas, temperaturas no processo, qualidade e quantidade de aglomerante, pressão de briquetagem e outros. Se as condições usadas no trabalho são satisfatórias e não variam durante o processo, é possível a automatização parcial ou total desta briquetagem.

Tudo o que foi dito são generalidades sobre o processo de briquetagem. (SCHINZEL & SILVÁ, 2015)

5.2 Por que briquetar e qual, a sua importância na indústria?

A principal importância da briquetagem é possibilitar a utilização de produtos finos. A briquetagem pode facilitar, melhorar e possibilitar melhores alternativas de utilização de finos.

São conhecidos os produtos que contem grandes quantidades de finos e ultrafinos, tornando difícil o seu manuseio e a utilização em processos técnicos. Como exemplos do que acaba de ser dito são os ultrafinos gerados em instalações industriais. A briquetagem nesse caso facilitaria, por exemplo, a estocagem e transporte desses produtos, que muitas vezes possibilita a recuperação de produtos valiosos contidos nestes ultrafinos. (SCHINZEL & SILVÁ, 2015)

5.3 Vantagens do uso de briquetes na indústria

• Recuperação de até 98% do óleo de corte de grande valor;

• Aumento de até 33% no rendimento da fusão (queima);

• Redução do consumo de energia elétrica para fusão em até 29%;

• Redução de até 90% na emissão de fumaça durante a fusão;

• Redução na aquisição de matéria-prima (gusa / lingotes) ou sucata em até 30%;

• Aumento no valor de venda dos cavacos (só usinagens) em até 200%;

• Redução no volume ocupado em até 6X;

• Maior facilidade na movimentação;

• Redução na área de estocagem;

• Prevenção de problemas com fiscalizações ambientais. (AUGUSTO & BRINCK, 2010)

Quando os cavacos são briquetados, a alta pressão de compactação expulsa praticamente todo óleo de corte ali existente, permanecendo apenas um valor residual de 1 a 2% da proporção inicialmente encontrada. Este óleo expulso dos cavacos é então coletado, filtrado e bombeado pela Briquetadeira até um tanque de coleta, para depois ser reutilizado. (AUGUSTO & BRINCK, 2010)

5.4 Principais materiais que permitem ser Briquetados

• Cavacos e limalhas de usinagem de todos os tipos de metais;

• Pós de praticamente todos os tipos de metais;

• Aço resultante da reciclagem de pneus;

• Palha e lã de aço comum ou inox;

• Aparas de zinco, magnésio e zamak;

• Poeira do filtro de exaustão da rebarbação das fundições;

• Poeira resultante da moagem de metais ou ligas;

• Rebarbas e limalhas do corte de blocos e tarugos de todos os metais;

• Restos da produção de tubos de alumínio. (D Carvalho, V Brinck, VO Fonseca – 2010)

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5.4.1 Ferro Fundido | Aço:

Os briquetes gerados a partir de cavacos de usinagem do Aço ou Ferro Fundido, devido a sua sólida consistência, podem ser tratados como matéria-prima de primeira (a exemplo do gusa e da sucata de primeira), com a vantagem de já apresentar-se na liga correta para fusão, pois originou-se das próprias peças fundidas. Pode também ser vendido (empresas de usinagem) com um valor muito maior do que o cavaco solto teria. Além disto, todo o óleo de corte recolhido durante a compactação retorna filtrado para a usinagem, sem custo. (PARUCKER, 2013)

5.4.2 Alumínio | Silício | Magnésio:

A geração de briquetes a partir dos cavacos de usinagem de Alumínio, devido ao seu alto índice de reaproveitamento durante a fusão (> 96%), constitui em um dos processos de reciclagem que apresenta maior rentabilidade

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