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Engenheiro e Relações Humanas

Por:   •  22/3/2018  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  413 Visualizações

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A necessidade de integração do engenheiro com oi seu campo de trabalho exigira dele conhecimento de relações humanas. No quotidiano do trabalho de um profissional, um engenheiro devera trocar ideias com clientes, operários, políticos, directores de empresas, usuários. Para isso é importante ter-se uma boa habilidade para interagir, argumentar, convencer, retroceder, discutir, buscando sempre um bom nível de diálogo em várias ares de conhecimentos. (MORGAN, 1996)

Dentre estas considerações, um aspecto parece inevitável: O engenheiro raramente se isenta da responsabilidade de administrar o pessoal. Aliás, ele passa muito tempo lidando com pessoas mais do que muitos imaginam. (MORGAN, 1996)

Assim, a capacidade de manter boas relações pessoais é uma qualidade altamente desejável. Mesmo porque, para que suas soluções tenham boa aceitação, ele deve saber o que pensa e quais as necessidades e aspirações dos clientes, dos empregadores, contratantes e, em ultima estância, da sociedade. Suas decisões, insensatas, poderão ser nocivas para as grandes parcelas de pessoas, que serão afectadas pelo seu trabalho. (ZALEZINIK, 1999)

Existem inúmeros exemplos que evidenciam a inter-relação entre uma grande obra e das pessoas que dela faram o uso com o seu discernimento pessoal é que o engenheiro florestal vai julgar os problemas ou os benefícios sócias que poderão trazer em, termos ecológicos, políticos e económicos. (ZALEZINIK, 1999)

III. CONCLUSÃO

Através das análises contidas nesse trabalho, é possível concluir que o engenheiro, como agente transformador e inerente a sociedades, necessita de formações de carácter técnico e humano, procurando harmonicamente integra-las.

Ao inserir disciplinas de ciências humanas na grade curricular de curso de engenharia, bem como relacionar os conteúdos técnicos com suas aplicações e efeitos sociais, possibilita-se a formação plena, completa, capaz de construir o profissional; sócio-responsável, com maior capacidade de relacionamento interpessoal. Portanto, mostra-se necessária a reconstrução curricular do curso de engenharia além da mudança da postura dos docentes, garantindo uma visão mais problematizada, crítica, do conteúdo transmitido.

A formação do engenheiro, deste modo, transcendera o acto de apenas o conhecimento restrito puramente técnico para possuir a sabedoria filosófica do mundo, de valores, de princípios e do próprio homem.

IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CREMASCO, João da silva. Responsabilidade social na formação do engenheiro. Universidade São Paulo: 2009.

MORGAN, Smith (1996). As ciências humanas no curso de engenharia. Departamento de engenharia civil da Southern Illinois University, em Carbondale, EUA.

Federação nacional dos arquitectos e urbanistas (FNA)

http://www.arquitetofna.org.br/

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