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AS VIRTUDES EM FILMES

Por:   •  23/6/2018  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  419 Visualizações

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Mesmo não querendo ficar com o menino, Dora é sensata e reconhece que o correto é pelo menos não deixar o menino para o tráfico, sua ação mostra uma virtude de prudência, ou seja, ela são só fez uma ação boa, mas também analisou a realidade ao redor e percebeu que aquilo não era correto.

Um sonho possível [pic 10][pic 11]

- Ano: 2009

- Direção: John Lee Hancock

Baseado em fatos reais, este filme conta a história um grande jogador de basquete de origem muito pobre. Michael Oher, ou Big Mike, passou por diversas dificuldades durante sua infância e começo da adolescência, porém um certo dia teve contato com Leigh Anne Tuohy, que o convida para passa o dia de Ações de Graças após ver saber de sua situação familiar e financeira. Com o passar do tempo, Leigh, interpretada por Sandra Bullock, tem mais contato com Michael e decide entrar com um pedido de adoção. Durante todo esse processo, o menino mostra muita aptidão para jogar basquete e Leigh decide incentivá-lo.

Mesmo tendo diversos problemas, desde notas na escola até questionamentos pessoais, Michael não se sentia à vontade em lidar com tudo que aquela família o proporcionava, mesmo depois da adoção, isso também refletiu em sua performance nos jogos. Durante muito tempo, ele se questiona se é bom suficiente para entrar em um bom time, porém com a ajuda de Leigh, que reconhece o talento e faz de tudo para que o filho consiga usar seu talento. Pode-se ver a virtude da justiça neste episódio, onde uma pessoa reconhece o que é devido alguém e lhe dá o que lhe é devido ou ao menos a oportunidade de alcançá-lo.

Batman – o cavaleiro das trevas [pic 12][pic 13]

- Ano: 2009

- Direção: John Lee Hancock

Durante o filme, o personagem do Batman já conhecido pelas autoridades é uma “pessoa” que ajuda os policiais a prender foras da lei e neste episódio ele decide que revelará sua identidade, pois não quer mais a vida que leva e percebe que a cidade precisa de um certo herói para protege-la, mas não alguém com poderes e sim alguém comum. Para isso ele se alia a um promotor público que acredita ser essa figura ideal para a população. No decorrer do filme, Coringa, atuado por Heath Ledger, além de cometer todos seus crimes, ainda tem a ideia de acabar com os planos de Batman. No desfecho da trama, o candidato, que pelo contexto do filme, é a pessoa mais maleável, acaba sendo levado pelos ideais do Coringa. Para ter um culpado por todas as atrocidades feitas pelo vilão, Batman se responsabiliza publicamente e deixa de ser uma personalidade.

Mesmo sendo uma pessoa com suas ambições e agindo de forma nem sempre correta, o promotor tinha realmente bons ideias e por ser uma pessoa muito influenciável para chegar aos seus objetivos, o Coringa viu nele um caminho de destruir Batman. Por acabar caindo na armadilha do vilão, podemos ver a virtude da fortaleza, já que o personagem fez o que fez pensando no bem da cidade, pois foi convencido que os problemas eram causados pelo Batman. Infelizmente ele não soube o que realmente era bom, ou deixou-se levar por uma razão sem analisa-la antes ou por sentimentos supérfluos.

O homem que não vendeu sua alma [pic 14][pic 15]

- Ano: 1966

- Direção: Fred Zinnemann

Filme adaptado de um peça de teatro, O homem que não vendeu sua alma conta a história de Henrique VIII, que para poder se separar de Catarina de Aragão, decide romper com a igreja católica e criar da igreja Anglicana, para poder oficializar seu divórcio com uma mulher que não lhe deu filhos homens e casar com Ana Bolena. Neste contexto o personagem Sir Thomas More se recusa a concordar com o rei por ser um católico fervoroso, mesmo sendo seu amigo e uma figura importante. Isso tudo gera uma situação de conflito entre os dois, mesmo depois que More renuncia seu título.

Por estar em uma posição de alto cargo na sociedade inglesa, More poderia, mesmo não estando de acordo com suas crenças, ficar do lado do rei só para não perder todo o poder que tinha conquistado até ali, mas manteve até o final de seus dias suas convicções e não deixou se levar pelo luxo, pensando no que achava certo dentro das leis de Deus. Esse é um exemplo claro da virtude da temperança, onde o personagem descrito não deixou que o egoísmo regesse suas atitudes, mas deixou de pensar somente em si e agiu conforme o que era para o bem de todos, mesmo que isso causasse sua morte.

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