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Transferência de massa na liberação de fármacos através de matrizes poliméricas hidrofílicas

Por:   •  18/9/2018  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  409 Visualizações

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FIGURA 1 - Alterações observadas nos sistemas matriciais hidrofílicos que intumescem e sofrem erosão: 1) matriz no estado seco; 2) início da hidratação e intumescimento da matriz; 3 e 4) aumento da hidratação e intumescimento da matriz, diminuição do núcleo seco e início da erosão das cadeias poliméricas; 5) aumento da erosão das cadeias poliméricas; 6) separação das cadeias poliméricas com libertação rápida do fármaco restante.

A água segue penetrando no polímero aumentando a camada gelatinosa e hidratando a zona seca, da mesma forma que a camada externa vai sofrendo erosão, assim o volume permanece constante. Após a concentração do HPMC atingir um valor crítico de concentração, as cadeias de celulose difundem para as camadas mais externas resultando num aumento da taxa de erosão. Isso promove um enfraquecimento, em vista da distância dos polímeros, e uma subsequente desintegração do sistema.

Esses mecanismos promovem a formação das seguintes frentes:

- A frente de intumescimento – situada entre a camada gelatinosa e a matriz seca. Essa interface é responsável pela hidratação do polímero em estado vítreo.

- A frente de difusão – situada dentro da camada gelatinosa (entre a frente de intumescimento e a de erosão). Ela é responsável por distinguir a zona que possui algum fármaco dissolvido e a zona que tem somente a droga dissociada.

- A frente de erosão – situada na parte externa da matriz. Ela é responsável pela interação meio-camada gelatinosa.

Por meio desses mecanismos e dessas interfaces se tem a liberação modificada dos fármacos. Dessa forma a escolha do polímero e sua concentração é primordial para a combinação mais viável dos vários mecanismos envolvidos na cinética, possibilitado assim um melhor controle e uma liberação mais eficaz da droga.

BIBLIOGRAFIA

Carla Martins Lopes, José Manuel Sousa Lobo, Paulo Costa. Formas farmacêuticas de liberação modificada: polímeros hidrofílicos. Serviço de Tecnologia Farmacêutica, Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto, Portugal.

(http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v41n2/28035.pdf)

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