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Projetos de Máquinas - Torno para madeira

Por:   •  5/4/2018  •  3.918 Palavras (16 Páginas)  •  462 Visualizações

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1.3.2. Objetivos Específicos

Projetar uma máquina competitiva no mercado Oferecer segurança e ergonomia ao operador Utilizar materiais de qualidade na fabricação Reduzir ao máximo o custo de construção Reduzir o custo e a frequência de manutenção Reduzir o custo de utilização Elaborar um equipamento versátil

1.4. Dados de Partida

Potência do motor elétrico: ½ CV (370 W)

Consumo de energia elétrica: 0,37 Kw/h (em potência máxima)

Rotação máxima do motor: 1700 RPM

Tensão de entrada: 220V – 60Hz

Transmissão: Correias/polias e acoplamento de engrenagens

Sistema de segurança: Embreagem

Velocidades: Variável (velocidade máxima de 2700 RPM)

Dimensão total (comprimento x largura x altura): 1520 x 380 x 410 mm

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Torneamento máximo (comprimento x diâmetro): 1000 x 300 mm

Peso total do torno: em média 50 Kg

Diâmetro da placa: 101,6 mm

Números de castanhas da placa: 3

Sistema de trabalho: manual

1.5. Condicionamento legal (Normas)

Associação Brasileira de normas técnicas.

ABNT NBR ISO 2768-1:2001 - Tolerâncias gerais Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de tolerância individual.

ABNT NBR ISO 2768-2:2001 - Tolerâncias gerais Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação de tolerância individual

ABNT NBR 6377:1995 - Furos de centro - Formas e dimensões

ABNT NBR ISO 866:2009 - Brocas para furos de centro sem chanfros de proteção - Forma A

ABNT NR 12643:1992 - Suporte de ferramenta com haste cilíndrica, variantes de fixação de ferramenta e acessórios - Formatos e dimensões – Padronização

ABNT NBR 13038:1993 - Placa de fixação manual, com centragem cilíndrica ou cônica e castanha não-reguláveis individualmente - Formas e dimensões – Padronização

ABNT NBR 13039:1993 - Flange para placa com centragem cônica 1:4 - Formas e dimensões – Padronização

ABNT NBR ISO 23125:2010 - Máquinas-ferramenta — Segurança — Tornos

ABNT NBR ISO 12100:2010 - Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos

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ABNT NBR ISO 14159:2002 - Segurança das máquinas — Requisitos de higiene para o projeto das máquinas

ABNT NBR NM-ISO 13854:2003 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano

ABNT NBR ISO 513:2012 - Classificação e aplicação de metais duros para a usinagem com arestas de corte definidas — Designação dos grupos principais e grupos de aplicação

ABNT NBR 10099:1989 - Símbolos de engrenagens cilíndricas – Simbologia

ABNT NBR 12070:2006 - Platô da embreagem - Verificação da resistência à força centrífuga - Método de ensaio

ABNT NBR 14963:2012 - Correias em "V" clássicas – Requisitos

Normas Regulamentadoras

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.

NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.

NR 15 – Atividades e operações insalubres.

NR 17 – Ergonomia.

1.6. Fundamentação teórica

No primeiro momento em que definimos como tema de projeto o torno para madeira tivemos muitas dúvidas sobre a concepção do equipamento. Luís Cesar de Moura Menezes explica:

[...] Esta é uma grande certeza que temos sobre projetos, existem muitas incertezas em todo seu desenvolvimento. Tais incertezas, por vezes, estão associadas à indefinição dos próprios objetivos do projeto e, por vezes, aos meios e à forma com que serão empregadas para atingir os objetivos do projeto. (MENEZES, Luís Cesar de Moura. 2009. Pág. 22.)

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A partir desta teoria, resolvemos definir em primeiro plano os objetivos de nosso projeto com clareza e deixar em evidência. Nossa proposta é o conceito de um equipamento simples, competitivo, robusto, que atenda às necessidades do profissional e do hobbista, seguro e de custo acessível.

Ainda que os objetivos do projeto estivessem bem definidos, existiam dúvidas. Que material utilizar, como dispor os elementos e mecanismos, como realizar os cálculos, como realizar este projeto.

Projetos são sistemas produtivos marcados pelas incertezas. Incertezas sobre as necessidades que devem ser cobertas com a solução. Incertezas com relação aos prazos e orçamentos que poderão ser disponibilizados. Incertezas sobre o conhecimento tecnológico disponível ao longo do projeto para a sua solução, incertezas sobre os recursos, incertezas, incertezas, incertezas!!! (MENEZES, Luís César de Moura. 2009. Pág. 71.)

A partir de tantas incertezas, resolvemos definir um coeficiente de segurança.

Escolher um coeficiente de segurança é quase sempre uma proposição confusa para o projetista iniciante. O coeficiente de segurança pode ser pensado como uma medida da incerteza do projetista quanto aos modelos analíticos e teorias de falhas, bem como dados de propriedades do material utilizado, e deve ser escolhido apropriadamente. Quão maior do que um deve ser N depende de muitos fatores, inclusive de nosso nível de confiança no modelo no qual os cálculos são baseados, de nosso conhecimento da variação das possíveis condições de carga

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