A Corrente Alternada III
Por: YdecRupolo • 14/6/2018 • 2.911 Palavras (12 Páginas) • 553 Visualizações
...
IL IL 90 IL
ou [5]
ZL jXL j L
- CIRCUITO CAPACITIVO PURO
VC VC 0 VC[pic 7]
ZC 90 XC 90
IC IC 90 IC
ou [6]
[pic 8]
No caso de um resistor, a impedância é puramente resistiva, sendo sua reatância zero. Impedâncias de indutores e de capacitares são reatâncias puras, tendo a componente resistiva zero.
Visto que ω, L e C são positivas, vemos que a reatância indutiva é positiva e que a reatância capacitiva é negativa. No caso geral, podemos ter X = 0, caso em que o circuito apresenta-se como sendo resistivo; X > 0, caso em que o circuito apresenta-se como sendo indutivo; X
A impedância Z está escrita na forma polar na equação 3; na forma retangular é normalmente escrita por
Z = R + jX [7]
onde R = Re Z é a componente resistiva, ou simplesmente a resistência, e X = Im Z é a componente reativa, ou a reatância. A figura 3 abaixo mostra a representação gráfica da impedância:
FIGURA 3 Representação da impedância.
X [8] [pic 9]
Z tan
R
R = Z cosθZ
- = Z senθZ
Podemos observar nas equações 5 e 6 que ZL = jωL e ZC = -j/ωC. Consideremos dois casos extremos de frequência angular. Quando ω = 0 (ou seja, para fontes CC), ZL = 0 e ZC∞, confirmando o que já sabíamos: que o indutor se comporta como um curto-circuito, enquanto o capacitor atua como um circuito aberto. Quando ω∞ (ou seja, para alta frequência), ZL∞ e ZC = 0, indicando que o indutor é um circuito aberto em alta frequência, uma vez que o capacitor é um curto-circuito. A figura 4 ilustra esse fato.
[pic 10]
FIGURA 4 Circuitos equivalentes em CC e em alta frequência: (a) indutor; (b) capacitor.
Algumas vezes, é conveniente trabalhar com o inverso da impedância, conhecida como admitância.
A admitância Y é o inverso da impedância, medida em siemens (S).
A admitância Y de um elemento (ou de um circuito) é a razão entre a corrente fasorial e a tensão fasorial nesse
elemento (ou circuito), ou
1 I
- [pic 11]
- V
As admitâncias de resistores, indutores e capacitores podem ser obtidas das equações 4, 5 e 6. Sendo um valor complexo, podemos escrever Y como segue Y = G + jB
onde G = Re Y é chamada condutância e B = Im Y é denominada susceptância e são relacionadas à impedância por
1 1
Y G jB Z R jX[pic 12]
Admitância, condutância e susceptância são todas expressas na unidade siemens (ou mhos).
3 LEIS DE KIRCHHOFF NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
Não é possível realizar análise de circuitos no domínio de frequência sem o uso das leis dos nós e das malhas. Consequentemente, precisamos expressá-las no domínio da frequência.
Iremos ver agora que as leis de Kirchhoff são válidas para os fasores, assim como para suas tensões e correntes correspondentes no domínio do tempo. Podemos ver isto observando que, se uma excitação complexa, como Vmej(ωt+θ) é aplicada ao circuito, então tensões complexas, tais como V1ej(ωt+θ1), V2ej(ωt+θ2) etc., surgem sobre os elemento do circuito. Visto que as leis de Kirchhoff são válidas no domínio do tempo, a Lei de Kirchhoff das Tensões - LKT aplicada em uma malha resulta em uma equação como
V1ej(ωt+θ1) + V2ej(ωt+θ2) + V3ej(ωt+θ3) +...+ VNej(ωt+θN) = 0
Dividindo pelo fator ejωt, temos
V1ejθ1 + V2ejθ2 + V3ejθ3 +...+ VNejθN = 0 ou seja,
V1 + V2 + V3 +...+ VN = 0 [9]
Onde
Vn = Vn θn com n = 1, 2, 3, ....,N são as tensões fasoriais em volta da malha. Então, a LKT é válida para fasores.
Um raciocínio similar confirmará a Lei de Kirchhoff das Correntes - LKC.
A lei de Kirchhoff de correntes aplicada em um nó típico resulta na equação:
I1ej(ωt+1) + I2ej(ωt+2) + I3ej(ωt+3) +...+ INej(ωt+N) = 0
Dividindo pelo fator ejωt, temos
I1ej1 + I2ej2 + I3ej3 +...+ INejN = 0 ou seja,
I1 + I2 + I3 +...+ IN = 0 [10]
Onde
In = In n com n = 1, 2, 3, ....,N
Nos circuitos tendo excitações senoidais com uma frequência comum ω, se estamos interessados somente na resposta forçada, ou na resposta em regime permanente, podemos encontrar as tensões e correntes fasoriais de todo elemento e usar as leis de Kirchhoff para completar a análise. A análise em regime permanente CA é, portanto, idêntica à análise para circuitos resistivos, com impedâncias no lugar de resistências e fasores substituindo as quantidades no domínio do tempo. Uma vez encontrados os fasores, podemos imediatamente convertê-los para respostas senoidais no domínio do tempo.
4 ASSOCIAÇÕES DE IMPEDÂNCIAS
Uma vez demonstradas as LKT e a LKC no domínio da frequência, fica fácil realizar várias coisas, entre as quais associação de impedâncias, análises nodal e de malhas, superposição e transformação de fontes. Nesse tópico iremos tratar da associação de impedâncias.
a) Associação em série. Divisor de tensão
Considere
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