Usina Monte Belo
Por: kamys17 • 26/4/2018 • 5.192 Palavras (21 Páginas) • 382 Visualizações
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This problem would be solved if the requirements made by the project were tended by the State but, the State can’t interfere freely on the bounds of the indigenous communities through decrees without first consulting, discussing and coming to an agreement with the local peoples in respect to the constitution. That would force the government to review the studies, improve the projects, reduce the direct and indirect outcomes on the lives of the community members and improve the cost-benefit. The environmental impacts will be seen from many angles on the region, for example, constructing new routes, the flow of machines that heighten the noise and worsen the air quality, changes on the view due to drilling, loss of natural environment such as the aquatic and semiaquatic fauna, deforestation among others. Even with the conservation plans of the ecosystems that try to reduce impacts and rescue and maintain preservation areas, these are significant transformations on the region, which put the project construction under discussion. Yet, the power plant defenders claim the station will bring out more good than bad, after all it will bring electric energy to the region, that doesn’t have an efficient transmission system, in addition, it will benefit other regions, such as the northeast and the southeast, and help on the region’s economic development.
The transmission lines are another inhibitive problem and it’s against the labor’s ethic because the responsible company shows the desire to bring the labor from its original country, China, even acknowledging that the BNDES financing enforces skilled labor or its qualification using only national workforce on the construction of the power plant. Another problem involving the hired Chinese company is the imposition that the material used on the construction of the transmission lines has to be, mostly, imported since the technology is 100% Chinese.
Yet, despite of those social, environmental, and political issues, the power plant is totally necessary for the progress of the economic development of the country. About 11.000 MW of clean, environmental friendly energy will be generated at its maximum capacity, and compared to other types of power plants, it’s rather economic, because there would be necessary building many other means of production to substitute Belo Monte. Even though during certain periods of the year the powerhouse will produce only 41% of its capacity, due to the water regime of Xingu River, the power generation will be still quite efficient, comparing to other hydroelectric plants throughout the world, and will satisfactorily enhance our energy security, which will provide a bigger capacity of production to the Industry, creating more job opportunities, and stimulating the Brazilian economy as a whole.
Keywords: Hydroeletric, Station, Enviromental and politcal problems enviromental impacts, Deforestation, Indigenous Communities, Xingu.
1.INTRODUÇÃO
A usina hidrelétrica de Belo Monte é o maior projeto de engenharia do Brasil sendo desenvolvido atualmente, além de ser o terceiro maior complexo de geração hidrelétrica em todo o mundo.
Logo não há controversas que uma obra desse porte implique em diversas alterações não só no ambiente e vida locais, mas também em todo o entorno, através do assentamento de milhões de metros cúbicos de concreto, toneladas de aço, e uma imensa movimentação de terras.
A história da obra se inicia em meados dos anos 70, tendo seu chamado ápice de viabilidade somente em 1988, entretanto a situação politica e social da época contribuíram para inúmeros impasses com o que seria ambientalmente aceitável. Ainda as verbas era insuficiente para dar continuidade as pesquisas relacionadas, logo este grande projeto havia sido adiado mais uma vez. Outros estudos foram contratados na década de 90 para aprimorar os novos conceitos, mas o país passava por mais um aperto na economia. Belo Monte, com seu histórico complicado e preço alto, parecia longe de ser prioridade.
Em 2001, com o apagão que marcou o final do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, nova reviravolta devolveu o projeto aos trilhos. Tornara-se crucial retomar a construção de usinas hidrelétricas. Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência em 2002, ascenderam ao comando do setor energético, em 2003, técnicos que defendiam a hidroeletricidade, entre eles a atual presidente, Dilma Rousseff, que foi nomeada ministra de Minas e Energia. O dinheiro para infraestrutura começou a voltar, mas faltava controlar a resistência socioambiental contra Belo Monte. Em 2008 o Conselho Nacional de Política Energética autorizou a construção da usina, mas com uma condição: que fosse a única do rio Xingu. Um recuo estratégico em relação aos objetivos iniciais.
Os primeiros projetos, ainda na década de 1980, previam até cinco usinas acima de Kararaô/Belo Monte. Isso garantiria um aproveitamento melhor da energia do rio. Papel especial caberia à barragem Babaquara, pouco antes de Altamira, que permitiria maior acúmulo de água o que possibilitaria a regularização do fluxo. Ao final Os reservatórios do Xingu foram eliminados, e o de Belo Monte, diminuído. O benefício a que se renunciou é superior a R$ 3 bilhões por ano, em média. Contudo o projeto havia se tornado realidade e a obra se iniciaria.
2. BREVE HISTÓRICO
Em outubro de 1975, as portas foram aberta para os estudos da Bacia de Xingu. Inicialmente, o projeto teria de cinco a sete barragens gerando energia, porém com algumas intervenções, o projeto não se deu concretizado, sendo “engavetado” por um período e depois reestabelecido, tendo somente uma barragem, a Belo Monte.
Após a idealização de gerar energia no norte do país, o projeto entra em analise para o procedimento da construção. Algumas empresas tomaram frente nos estudos sobre a possível construção das usinas, como na parte da economia, rendimento, impactos ambientais e sociais, custo benefício e navegabilidade. Os estudos foram iniciados pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil (ELETRONORTE S/A) e, posteriormente, transferido a Centrais Elétricas Brasileiras S/A (ELETROBRÁS), em conjunto com as construtoras Camargo Corrêa S/A, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht.
Em 1980, os estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu foram finalizados, tendo um projeto de sete usinas gerando cerca de 19 mil megawatts (que seria a metade da capacidade das hidrelétricas da época ). Logo após, a Eletronorte começa os estudos para a viabilidade técnica e econômica nas usinas de Babaquara
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