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O que é Belo

Por:   •  23/11/2017  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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pelos homens das cavernas. Essa arte era criada com forma de interesse, com o objetivo de poderem usar, por exemplo, matérias para caça, lanças, machadinhas e outros, considerando então que a arte nasceu através da utilidade, da necessidade desses objetos, sendo assim uma estética de uso.

Voltando para Platão agora falando sobre o diálogo estético que ele impõe o Hípias Maior, que simplesmente afirma q a dialética e a arte e técnica de questionar e responder algo. Mais a varias outras opiniões sobre a dialética, Aristóteles, por exemplo, que fala da dialética ser processo racional, que por ventura é aceito por todos, ou pela maioria. Afirmando a teoria de Aristóteles, Kant diz que a dialética é uma ilusão, pois são baseadas nos seus princípios subjetivos. Alem de Platão, Aristóteles e Kant falarem sobre o que significa a dialética, Sócrates também deixa sua teoria do mesmo, colocando a dialética como um ato de parir crianças, no caso parir idéias assim entrando e explorando novos conhecimentos.

Na dialética estética de Platão, o Hípias Maior, são estabelecidas três formas de esclarecer a beleza, o krhesimon (Utilidade), Prepon (Conveniência) e Ophelimon (Prazer). Krhesimon diz que a beleza útil tem de fato alguma utilidade, e que essa beleza gera uma potencias de fazer algo, sendo assim podemos dizer que o que é feio de fato não gera nenhuma potencia ou sejas é impotente. Sobre o prepon, digamos que relata a beleza em si, se não a essa beleza, só haverá a beleza do objeto a mostra. E por fim o ophelimon, a beleza do prazer, mais do prazer de ouvir e de ver, esse prazer como o útil também é uma potencia mais só que em todos os sentidos.

Através desses três conceitos de beleza, o amor se encaixa em qual? Vamos dizer que em nenhuma das opções. O amor é um desejo, mais não podemos confundir o amor com o belo, o amor não é o belo, mais sim o desejo do belo, então de fato a beleza é o que o amor procura e não possui.

Em relação à religião vejamos a estética cristã, que pode ser representado por dois pensadores, um deles Santo Agostinho que argumenta O Belo estar a cima da verdade e do bem, quando o assunto corresponde a Deus. O outro é São Tomás de Aquino, que coloca o senso comum como um instrumento estético, as formas exteriores são ligadas a nos pelo senso comum e elas só são conservadas graças a nossa memória e nossa imaginação, quando a sensação desse senso comum entra em nos através da imaginação consideramos isso como uma potencia ou um devir do belo.

Temos uma estética contrapondo o socialismo, teoria descrita por Adorno, apesar de ser da esquerda na sua teoria se diz de um modo contraditório ao sistema marxista. Adorno defende a subjetividade do artista, relata q a arte depende da subjetividade, a arte é de fato o que leva a pessoa a se libertar, no sistema marxista a única forma de se libertar era fazendo arte não importa qual seja ela, mais a única forma de se fazer arte era sendo livre do seu eu livre do estilo, para Adorno o estilo é o único responsável pela morte da arte, se o artista no se liberta do estilo ele fica aprisionado. As obras de arte para Adorno são criadas através do seu vivente empírico, ou seja, das suas lembranças, dos momentos da sua vida, do q você esta vivendo no presente, sendo assim elas só são criadas do que você já vivenciou na sua vida.

Dando todas essas teorias sobre o belo e seus conceitos, só basta entender então como se cria o belo. Deleuze em O ato de criação ele diz que um criador só cria aquilo q realmente ele necessita, essa necessidade gera uma idéia q por vez só é uma idéia se haver alguma demanda, voltando na teoria de Kant, essa idéia tem um limite que corresponde ao tempo e o espaço.

Para ser criar o belo, temos que encontrar primeiramente os Perceptos e Affectos, para Deleuze os perceptos e afectos são os responsáveis de extrair os blocos de sensações de nós, são essa s sensações q sustentam uma coisa ou obra de arte sem precisar depender de nada e nem ninguém, o percepto e afecto são responsáveis pelos devires. Devires é algo que a de se realizar, assim dizemos que o percepto e o afecto são devires do belo, eles existem dentro do belo, a partir que você reconhece o belo esse algo deixa de ser um devir e passa a ser o próprio belo.

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