Trabalho de sistemas
Por: Juliana2017 • 3/5/2018 • 1.716 Palavras (7 Páginas) • 360 Visualizações
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- Sistemas Autônomos - Tais que podem ligar e desligar subsistemas sozinhos, pré-programados (como ligar ar condicionado, geladeira..., pela internet do celular). Sistemas mais comum são os em que os sistemas não estão interligados.
- Integração de sistemas – Como o nome já diz, nada mais são do que vários sistemas interligados, diretamente a um controlador, tal controlador pode ser desde um computador pessoal a um CLP (Controlador Lógico Programável).
- Residência Inteligente – São casas projetas especificamente para as necessidades pessoais, neste caso a automação é planejada desde o projeto de construção.
Dessa forma, para que se tenha uma residência que possa ser chamada de automatizada, se deve passar primeiro por um dos 3 níveis de aperfeiçoamento. Na Fig.1 podemos ver exemplos dos objetos aos quais se propõe a interligação da chamada internet das coisas, centralizados por alguns conteúdos que podem transferir.
Figura 1: Dispositivos conectados usando um banco de dados on-line (nuvem).
Fonte: Pixabay, acesso em 2016.
Como qualquer outro sistema de suporte ao usuário, o objetivo da IOT é trazer ao cliente maior conforto e comodidade, permitindo que os objetos repassem entre si informações sobre seus dados, localização e funcionalidade. Assim essa tecnologia permite através dos algoritmos criados que se tenha um controle apurado, tanto em termos de comodidade quanto de segurança.
Já existem diversos casos bem-sucedidos de mecanismos de controle de ambiente, permitindo que através de um toque no smartphone se tenha uma condição de temperatura, iluminação, humidade, e baixo consumo de energia de acordo com as necessidades do usuário. Um exemplo de aplicação é a instalação de um sistema de automação predial fornecido pela empresa ABB, em que se tem uma solução eco sustentável para uma escola moderna e sustentável:
O edifício, com fachadas cobertas com madeira prensada, tem rebocos fotocatalíticos na parte dedicadas ás salas de aula, no telhado está instalado um sistema fotovoltaico 20kW e também foi feita uma recuperação de águas da chuva para ser usada pelos serviços, reduzindo assim o consumo a partir da rede. O sistema de automação predial faz parte da gestão e supervisão de todas as instalações do edifício e a monitorização ambiental, a fim de garantir as condições óptimas de bem-estar. (VOLTIMUM, 2015)
Assim como este edifício projeto pela ABB, outro exemplo que deixa claro as vantagens da aplicação da domótica é a casa inteligente da Smart Eco House, uma construção exclusivamente brasileira com o intuito de demonstrar a aplicabilidade das casas inteligentes.
Localizado no bairro Santana, zona norte de São Paulo, a casa inteligente conta com painéis fotovoltaicos que produzem energia elétrica, que pode ser usada na casa ou vendida para a concessionária, sendo que toda esta operação gera dados que são armazenados em tempo real, e podem ser acessados através da internet.
Além da produção de energia, a casa da Smart Eco House, é capaz de reconhecer a conversa dos moradores, e através de um aplicativo da empresa é possível controlar os cômodos da casa remotamente.
Através do app é possível controlar a produção de energia, evitando desperdícios, informando anormalidades e acionando comandos de energia e segurança em casos de necessidades. Com o acesso remoto integrado a todos os comandos da casa é possível controlá-la de qualquer lugar do mundo. (BARASSAL, 2015)
Mais incrível do que todas as possiblidades de controle, é o algoritmo de inteligência artificial, o qual é capaz de aprender os comandos e preferências de cada usuário, guardando tais dados em um banco de dados on-line. Com este algoritmo, abrem-se novos caminhos para a exploração da domótica, já que agora o usuário não tem a obrigação de dar comandos detalhados, algo que requer tempo e esforço.
O sistema de controle de acesso à casa se dá por Biometria Facial. Câmeras remotas e sensores inteligentes são responsáveis pela segurança da casa. E um algoritmo de inteligência artificial permite que o sistema da casa aprenda comandos, com programação na nuvem.
Analisando os exemplos anteriores fica evidente que o mercado brasileiro é muito receptivo as revoluções trazidas pela domótica, segundo a uma pesquisa da consultoria GfK mais de 90% dos brasileiros sabem significa casa inteligente, ou seja, ainda que a maioria não tenha de fato contato com as tecnologias, já existe um conhecimento prévio do tema, e além disso, interesse em implantar os serviços em suas respectivas residências.
De acordo com o IDC (International Data Corporation), o mercado brasileiro de aparelhos conectados na internet movimentou em torno de 2 bilhões de dólares, e segundo eles a Internet das Coisas ainda movimentará cerca de US$ 1,7 trilhão até o ano de 2020. Este cenário, porém, sofre com a falta de investimentos em tecnologia do país e ainda com as altas cargas tributárias.
O principal empecilho à instalação dos sistemas inteligentes nas residências continua sendo o mesmo: o alto custo. Por ser um mercado novo, existem poucas empresas realmente especializadas, além disso, não existem produtos originalmente brasileiros o que acarreta na necessidade de importação, e no consequente aumento do preço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se pensa no mundo atual é quase impossível não pensar na internet. O desenvolvimento da sociedade é impulsionado cada vez mais por essa tecnologia, e todo o movimento na economia que é gerado por ela. A internet das coisas é um conceito que deriva dessa realidade, em que se propõe equipamentos que se comuniquem sem a interferência humana através da internet.
Ao analisar o cenário tecnológico brasileiro, e confrontar a demanda por casas inteligentes com a necessidade do mercado, fica evidente uma discrepância causada principalmente pelo alto custo.
Felizmente esta é uma realidade que vem mudando, visto que cada vez mais empresas passam a oferecer soluções em domótica, e mais do que isso, cada vez mais os consumidores
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