RESUMO DA NORMA DNIT 005/2003 – TER: DEFEITOS NOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDOS
Por: Evandro.2016 • 24/9/2018 • 791 Palavras (4 Páginas) • 605 Visualizações
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2.1.1 FISSURA
Fissuras não causam problemas sérios na superfície do pavimento pois são fendas principalmente de largura capilar podem se posicionar longitudinal, transversal e perceptíveis somente de perto.
2.1.2 TRINCA
A diferença entre a Trinca e a Fissura é principalmente pelo fato da trinca ser bem visível e com abertura superior podendo ser de forma isolada ou interligada.
TRINCA ISOLADA
A trinca isolada se dá de três formas:
- Trinca transversal: é denominada como trinca transversal que apresenta direção ortogonal ao eixo da via se sua extensão for de até 100 cm é considerada curta se superior a essa medida denomina-se transversal longa;
- Trinca longitudinal: nesse caso a trinca apresenta direção paralela ao eixo da via assim como a transversal se sua extensão for até 100 cm é considerada curta e superior a essa medida denomina-se longitudinal longa;
- Trinca de retração: se diferencia das demais trincas pois o que determina a fadiga são fenômenos de retração térmica do material que pode ser de base rígida ou semi-rigida, encontradas abaixo do revestimento trincado.
TRINCA INTERLIGADA
a) Trinca tipo “Couro de Jacaré” - São trincas que se assemelham ao couro de jacaré, todas ligadas de uma certa forma com variação de direção. Alguns casos há erosão.
b) Trinca tipo “Bloco”
Sua principal característica é a configuração de blocos que contem partes delimitadas, pode ocorrer erosão.
2.2 AFUNDAMENTO
Abaixamento de uma área de terreno, em relação ao solo que a circunda. São conhecidas duas formas de afundamento: Plástico e de Consolidação.
- Afundamento Plástico: Afundamento em consequência da característica de plasticidade do solo. Em pequena profundidade, até 6 m denomina-se afundamento plástico local, mais que isso usa-se o termo afundamento plástico da trilha de roda.
- Afundamento de Consolidação: É o afundamento causado pela solidificação de qualquer camada do pavimento. Em pequena profundidade, até 6 m denomina-se afundamento de consolidação local, mais que isso usa-se o termo afundamento de consolidação da trilha de roda.
2.3 ONDULAÇÃO OU CORRUGAÇÃO
Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações na superfície do pavimento.
2.4 ESCORREGAMENTO
Caracterizado pelo aparecimento de fendas em forma de meia-lua, causadas pelo deslocamento do revestimento em relação a camada subjacente do pavimento.
2.5 EXSUDAÇÃO
Ocasionada devido ao excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento.
2.6 DESGASTE
Caracterizado pela aspereza superficial apresentada pelo revestimento, provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego.
2.7 PANELA OU BURACO
Determinada pela presença de cavidade formada no revestimento devido a diversas causas, podendo alcançar camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas.
2.8 REMENDO
Panela preenchida com suficientes camadas de revestimento em operações denominadas “tapa-buraco”.
- Remendo Profundo: Quando ocorre a troca do revestimento, e, eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do pavimento.
- Remendo Superficial: Correção em área superficial do revestimento, através da aplicação de uma camada betuminosa.
2.9 CODIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Abaixo são apresentadas a classificação das trincas e a codificação adotada para todos os defeitos definidos nesta norma e em seguida a representação esquemática dos defeitos ocorrentes na superfície dos pavimentos flexíveis e semi-rígidos.
[pic 1]
[pic 2]
REFERÊNCIAS
Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. DNIT 005/2003-TER: DEFEITOS NOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMIRRÍGIDOS – TERMINOLOGIA. Rio de Janeiro, 2003a.
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