RELATÓRIO I – SISTEMAS DE PARTÍCULAS: DETERMINAÇÃO DO CENTRO DE MASSA
Por: SonSolimar • 17/10/2018 • 1.763 Palavras (8 Páginas) • 385 Visualizações
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Por fim retirou-se o disco de acrílico do suporte e traçou-se uma linha, com uma régua, pelos pontos marcados e no encontro das linhas definiu-se a posição do centro de massa. O procedimento foi repetido para três configurações diferentes de distribuição de massa.
Os centros de massa obtidos pelo método experimental foram comparados com os determinados pelo método teórico, e também, analisaram-se os erros.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente, obtiveram-se as massas do disco de acrílico e dos discos de bronze de diâmetros diferentes. Tais dados estão apresentados na Tabela 01.
Tabela 01: Massas dos discos.
Discos
Massas (g) (± 0,01)
Acrílico
305,81
Bronze1
40,52
Bronze 2
55,31
Bronze 3
115,53
Em seguida, mediu-se experimentalmente o centro de massa do disco de acrílico, considerando-se que sua densidade é homogênea, e chegou-se a posição de (2, -1).
A realização deste procedimento teve como finalidade a aferição do centro de massa do disco de acrílico, qp0ue foi referência para os cálculos do método teórico, buscando verificar se o mesmo coincide com a origem do sistema cartesiano contido nele.
Na sequência, inseriram-se no disco as peças de bronze em três posições diferentes (cavidade 1, 3 e 6, recebendo respectivamente as peças 2, 3 e 1), expressas na Tabela 02.
Tabela 02: Posições da primeira configuração do disco de acrílico com os discos de bronze.
Discos de bronze
Posição (x,y) (± 0,5 mm)
1
(95, 55)
2
(0, 112)
3
(-95, -55)
A Figura 01 ilustra a configuração adotada.
[pic 3]
Figura 01: Configuração 1.
Pelo método experimental, chegou-se às coordenadas do centro de massa (-4, 6)mm.
Para a segunda configuração, inseriu-se a massa 1 e 2 nas cavidades 3 e 6, respectivamente. A Figura 02 ilustra o sistema montado e a Tabela 03 apresenta as posições relativas das peças .
[pic 4]
Figura 02: Configuração 2.
Tabela 03: Posições da segunda configuração do disco de acrílico com os discos de bronze.
Discos de bronze
Posição (x,y) (± 0,5 mm)
1
(-55,95)
2
(55,-95)
Para esta configuração, obteve-se o centro de massa com as coordenadas (2,-2)mm.
A última configuração foi construída fixando-se a massa 3 na cavidade 5, com coordenada localizada em (95,-55)mm, e está apresentada na Figura 03. O centro de massa encontrado para este sistema apresentou as coordenadas (26,-16)mm.
[pic 5]Figura 03: Configuração 03.
A partir dos dados experimentais determinou-se o centro de massa tanto pelo método teórico quanto pelo experimental, como descrito no Apêndice A.2. Na Tabela 4 são apresentados os valores obtidos.
Os erros também calculados no Apêndice A.2 permitem relacionar de forma científica os centroides encontrados pelos dois métodos (experimental e teórico), bem como estudar a igualdade entre os valores.
Tabela 4: Centro de massas do disco de acrílico e das três configurações obtidos teoricamente, experimentalmente e os valores da discrepância.
Disco / Configuração
Centro de massa experimental (x ; y)
Centro de massa teórico (x ; y)
Discrepância
Disco de acrílico
(2 ; -1)
(2 ; -1)
-
Configuração 1
(-14 ; 6)
(-12,60 ; 3,41)
(1,4; 2,69)
Configuração 2
(2 ; -2)
(3,55 ; -4,26)
(1,55; 2,26)
Configuração 3
(26 ; -16)
(27,50 ; -15,81)
(1,5; 0,19)
Os possíveis erros associados ao experimento podem ser: erros de paralaxe, sendo esses a instabilidade do prumo, que dificultou a visualização e demarcação das linhas do centroide dos sistemas; os erros sistemáticos, como erro da balança analítica, que apresentou instabilidade; e erros aleatórios, como espessura da caneta hidrográfica (±0,5mm), largura da linha do prumo (±0,5), erro do papel milimetrado (±0,5mm). Os erros sistemáticos diminuem a exatidão do experimento, enquanto os erros aleatórios prejudicam a precisão dos dados obtidos. (Espinoza-Quiñones, 2015)
Também no Apêndice A.2, calculou-se o erro do método experimental, que foi de 1,1mm, tanto para mais quanto para menos, bem como a incerteza dos valores teóricos, que estão apresentadas na Tabela 5.
Na comparação entre os valores teóricos e experimentais do centro de massa verifica-se que, exceto para a coordenada y da configuração 3, os valores das discrepâncias
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