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Cultura do Açaí

Por:   •  12/6/2018  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  347 Visualizações

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“A ênfase nas partes tem sido chamada de mecanicista, reducionista ou atomística; a ênfase no todo, de holística, organísmica ou ecológica. Na ciência do século XX, a perspectiva holística passa a ser conhecida como "sistêmica", e a maneira de pensar que ela implica passou a ser conhecida como "pensamento sistêmico" e a principal característica do pensamento sistêmico esteve presente em várias disciplinas de modo simultâneo, onde o autor usa "ecológico" e "sistêmico" como sinônimos.

Sendo os Biólogos os Pioneiros do pensamento sistêmico enfatizam a concepção dos organismos vivos como totalidades integradas. Posteriormente Psicologia, Ecologia e Física Quântica. Tanto a biologia organísmica como a psicologia de Gestalt, eram parte de uma tendência intelectual mais ampla, que se via como um movimento de protesto contra a fragmentação e a alienação crescentes da natureza humana.

O autor expõe a Tensão entre mecanicismo e holismo é um reflexo da dicotomia entre substância (matéria, estrutura, quantidade) e forma (padrão, ordem, qualidade) que, de diferentes maneiras, sempre se fez presente ao longo da história do Ocidente. Perguntar pela forma é perguntar pelo padrão que conecta as coisas, o que também diz respeito ao processo de desenvolvimento e evolução das coisas.

Em relação ao Mecanicismo Cartesiano no Século XVI e XVII da Idade Média para a Idade Moderna ,a Mudança de visão de mundo era “ sai à noção de um universo orgânico, vivo e espiritual (tal como formulado pelos gregos, em especial, por Aristóteles), entra a noção do mundo como uma máquina (metáfora dominante da era moderna). Principais responsáveis por essa mudança de paradigma foi Copérnico, Galileu, Descartes, Bacon e Newton.. Onde Galileu expulsou a dimensão qualitativa da Ciência, restringindo-se a fenômenos quantitativos e passíveis de serem medidos. Já Descartes criou o método do pensamento analítico, que consiste em quebrar fenômenos complexos em pedaços a fim de compreender o comportamento do todo a partir das propriedades das suas partes. Descartes baseou sua concepção da natureza na divisão fundamental de dois domínios independentes e separados, “o da mente e o da matéria”.

O arcabouço conceitual criado por Galileu e Descartes “o mundo como uma máquina perfeita governada por leis matemáticas exatas” foi completado de maneira triunfal por Isaac Newton, cuja grande síntese, a mecânica newtoniana, foi a realização que coroou a ciência do século XVII.

William Harvey procurou aplicar o modelo mecanicista para explicar o organismo humano. Tentativa frustrada em função da complexidade dos processos químicos e metabólicos que envolvem nossos organismos.

Em relação ao Movimento Romântico foi uma reação ao mecanicismo e reducionismo cartesiano e newtoniano. Onde Arte, Literatura e Filosofia deram ênfase na forma orgânica, na dinâmica e nos processos de desenvolvimento, nos padrões e nas qualidades. O autor cita William Blake (poeta inglês): “Possa Deus nos proteger da visão única e do sono de Newton”, também cita Goethe (poeta, escritor e filósofo alemão): “Cada criatura é apenas uma gradação padronizada de um grande todo harmonioso”. Tal “todo harmonioso” é a natureza. Terra como um todo integrado, como um ser vivo, Gaia = Mãe Terra. e faz citação também a Kant, um dos maiores filósofos modernos, sob inspiração romântica, que afirma que os organismos vivos, ao contrário das máquinas, são totalidades auto-reprodutoras e auto-organizadoras (ideias centrais para o pensamento sistêmico do século XX).

Uma série de invenções, descobertas e teorias no campo científico (física e biologia, em especial) contribuíram para o fortalecimento do mecanicismo e o enfraquecimento do pensamento romântico e das explicações que enfatizavam o organismo como um todo.

O autor expõe Vitalismo e Organicismo como Contracorrente. Oposição ao reducionismo físico-químico. Modelos alternativos às explicações mecanicistas incapazes de lidar com a questão do desenvolvimento do organismo, insuficientes para uma plena compreensão do fenômeno da vida.

O comportamento de um organismo vivo como um todo integrado não pode ser entendido somente a partir do estudo de suas partes. O todo é mais do que a soma de suas partes. Com as diferenças em Os vitalistas e os organicistas diferem nitidamente em suas respostas à pergunta: "Em que sentido exatamente o todo é mais que a soma de suas partes?. Os vitalistas afirmam que alguma entidade, força ou campo não-físico deve ser acrescentada às leis da física e da química para se entender a vida. Os organicistas afirmam que o ingrediente adicional é o entendimento da "organização", ou das "relações organizadoras", definidas como os padrões de relações imanentes na estrutura física do organismo. Logo, para os organicistas nenhuma entidade separada, não-física, é necessária para a compreensão da vida.

Entende-se então que Pensamento Sistêmico é em grande medida derivado das reflexões organicistas (ou da biologia organísmica) e Sistema como todo integrado cujas propriedades essenciais surgem das relações entre suas partes.assim como Pensamento sistêmico compreensão de um fenômeno dentro do contexto de um todo maior.

O autor discorre ainda sobre o Pensamento Sistêmico por Definição: “De acordo com a visão sistêmica, as propriedades essenciais de um organismo, ou sistema vivo, são propriedades do todo, que nenhuma das partes possui. Elas surgem das interações e das relações entre as partes. Essas propriedades são destruídas quando o sistema é dissecado,

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