Cultura da abobora
Por: Salezio.Francisco • 20/12/2017 • 1.391 Palavras (6 Páginas) • 371 Visualizações
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2.2 TEMPERATURA
A cultura da soja adapta-se melhor a regiões com temperaturas entre 20° C e 30° C, sendo a temperatura ideal para o seu desenvolvimento em torno de 30° C, regiões que apresentam temperaturas menores ou iguais a 10° C são impróprias ao cultivo da soja, tornando o crescimento vegetativo pequeno ou nulo. O mesmo ocorre em regiões que apresentam temperaturas acima de 40° C. (Daniela 2011)
2.3 RADIAÇÃO SOLAR
A radição solar esta influenciada em vários fatores do desenvolvimento da soja, por exemplo na produção da fotossíntese, e na síntese de alguns hormônios para a planta.
2.4 FOTOPERÍODO
Como a soja é uma planta de resposta fotoperiódica do tipo quantitativo, isto é, o encurtamento do fotoperíodo acelera o seu desenvolvimento, é considerada uma planta de dias curtos, uma vez que as plantas continuam a vegetar em dias longos, até que o período de luz se torne menor que o fotoperíodo crítico de cada variedade, quando então se inicia o estádio do florescimento (GANDOLFI & MULLER, 1981; MORAES et al., 1998).
A sensibilidade da soja ao fotoperíodo ainda é uma importante restrição para a adaptação mais ampla e adequada dessa cultura. Segundo FARIAS (2009), a faixa de adaptabilidade de cada cultivar varia à medida que se desloca em direção ao norte ou ao sul. Quanto mais próximo da linha do equador, menor é a amplitude do fotoperíodo ao longo do ano, devido este fator foi introduzido a soja com período juvenil longo, sendo este uma fonte não tradicional de florescimento tardio (KIIHL & GARCIA, 1989).
2.5 VENTO
Um dos maiores fenômenos da natureza responsável por disseminação da ferrugem, sendo feita através da dispersão dos uredosperos pelo vento, em aplicações de defensivos devemos evitar ventos acima de 8 km/h visando reduzir a deriva tornando mais eficiente a aplicação e reduzindo possíveis contaminações de áreas vizinhas.
3 EVENTOS ADVERSOS
3.1 GRANIZO E CHUVAS INTENSAS
No caso de granizo pode vim atrapalha as plantas na fase do estágio vegetativo destruindo as folhas e assim atrapalhando o processo de desenvolvimento dessa fase, e nas chuvas intensas pode atrapalhar também na fase vegetativa pois se houver o encharcamento da sementete pode atrapalhar a germinação, e também na colheita da soja fazendo assim ela retornar à senescência da planta.
3.2 SECAS E VERANICOS
As secas e veranico causam grandes prejuízos na fase reprodutiva pois ela necessita mais de água que na fase vegetativa, pelo o motivo de necessitar de encher os grãos.
3.3 VENTOS INTENSOS
Prejudica na evapotranspiração, e na aplicação de produtos agrícolas.
3.4 GEADA
Como dito acima a cultura da soja precisa de temperaturas mais elevadas para que ocorra seu ciclo normalmente, a soja não ttolera geadas por necessitarem de um clima mais tropical períodos quentes para seus processos vegetativo e reprodutivo.
3.5 CHUVAS EXCESSIVAS E, OU, EXCESSO HÍDRICO PROLONGADO
No caso da cutura da soja o excesso hídrico pode lixiviar potássio, nitrogênio; prejudicar os tratos culturais; propiciar a incidência de doenças fungicas; atrapalha na colheita entre vários outros fatores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que a cultura da soja e de grande importância econômica para o país já que o Brasil e o segundo maior produtor do mundo, o estudo do clima é de grande importância para que o produtor possa obter táticas de manejo culturais adequada a sua região, sendo que no Brasil apresenta diferentes regiões com climas diversificados, tanto quanto a temperatura, as chuvas, os ventos, entre vários outros fatores que pode interferir na produção da soja.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARAUJO, M.A. Modelos agrometeorológicos na estimativa da produtividade da cultura da soja na região de Ponto Grossa – Paraná. 2008. 124f. Dissertação (Mestrado em Ciência do Solo) – Universidade Estadual do Paraná – UFP, Curitiba.
CAMARGO, M.B.P. Exigências Bioclimáticas e estimativa da produtividade para quatro cultivares de soja no estado de São Paulo. 1984. 96f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura “Luis de Queiroz” – Esalq, Piracicaba.
VENTURA, F. et al.Validation of development models for winter cereals and maize with independent agrophenological observations in the BBCH scale. Italian Journal of Agrometeorology. v. 3, p. 17-26, 2009.
PICINI, A.G. Desenvolvimento e teste de modelos agrometeorológicos para a estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.) a partir do monitoramento da disponibilidade hídrica do solo. 1998. 132f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”- Esalq, Piracicaba.
EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2° Ed. Rio de Janeiro, RJ. 2009, 412p.
DA SILVA, DANIELA FERNANDA. USO DE MODELOS AGROMETEOROLÓGICOS DE ESTIMATIVA DE PRODUTIVIDADE E DE RISCO CLIMÁTICO PARA A SOJA NO VALE DO MÉDIO PARANAPANEMA–SP. 2011. Tese de Doutorado. INSTITUTO AGRONÔMICO.
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