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Calibração de Volume por Expansão de Gases

Por:   •  1/5/2018  •  1.880 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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...

[pic 15]

Figura 3: Diagrama V x T – Transformação Isobárica.

De acordo com a lei de Charles e Gay-Lussac a pressão é diretamente proporcional à temperatura em kelvin, como mostra a equação (1.5) e o volume é diretamente proporcional à temperatura na escala em kelvin, equação (1.6):

[pic 16][pic 17] (1.5)

[pic 18][pic 19] (1.6)

Sendo assim, essa lei por ser escrita em uma única equação:

[pic 20][pic 21] (1.7)

- OBJETIVOS

- Calibrar o volume de tubulação pela técnica de expansão de gases.

- Analisar o processo de expansão de um gás;

- Determinar o volume final nas linhas pelos métodos de Gás Ideal, Virial e Teoria dos Estados Correspondentes (TEC).

- METODOLIGIA

- Materiais

- Cilindro (1 L);

- Conjunto de linhas;

- Transdutor de pressão;

- Indicador de pressão;

- Gás Carbônico.

- Procedimento Experimental

Com o sistema montado (cilindro, linhas, transdutor e indicador de pressão), fez-se a liberação do gás carbônico. A partir disso, foram analisados os valores de pressão inicial e final em relação ao volume de gás carbônico liberado e que se encontrava no cilindro e nas linhas, a fim de se obter um equilíbrio mecânico.

Fizeram-se cinco ensaios. Para cada novo ensaio, o valor de pressão inicial correspondeu ao valor de pressão final do ensaio anterior. Tendo posse dos valores obtidos, calculou-se o volume final e o volume de gás presente nas linhas pelos métodos de Gás Ideal, virial e TEC sendo que o experimento foi realizado a uma temperatura de 25°C para ambos os ensaios.

- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para o cálculo do volume das linhas, primeiro foi metido a temperatura com o auxílio de um termopar, cuja temperatura foi de T=296,5K, foram feitos três ensaios librando o gás CO2 nas linhas e foi anotado a variação de pressão durante a liberação do gás.

Ensaio 1

V1= 1L (volume do cilindro)

P1= 18,2 bar

P2=17,5 bar

T=296,5K

Cálculos para gás ideal:

[pic 22][pic 23]

18,2 [pic 24][pic 25] 1 = 17,5 [pic 26][pic 27] V2

V2 = 1,04 L

V(linhas) = V2 – V1

V(linhas) = 0,04 L

Cálculos para Teoria dos estados correspondentes (TEC)

[pic 28]

[pic 29]

[pic 30]

[pic 31][pic 32] , O Tr será o mesmo para todos os ensaios.

[pic 33]

[pic 34]

[pic 35]

[pic 36]

[pic 37]

[pic 38]

[pic 39]

[pic 40]

[pic 41]

Os valores de [pic 42][pic 43] e [pic 44][pic 45] são os mesmos para todos os cálculos do TEC, pois como mostra a equação ele depende apenas da temperatura medida e da temperatura critica, que são as mesmas para todos os ensaios.

Assim podemos calcular o volume utilizando a equação:

[pic 46]

Para P1=18,2 temos o valor de Z1 = 0,098

Para P2= 17,5 temos o valor de Z2 = 0,23

Assim, ao encontramos Z1 e Z2 substituímos os valores na formula abaixo para encontrar o volume da linha junto com o volume do cilindro.

[pic 47]

[pic 48]

V(linhas) = V2 – V1

V(linhas) = 1,04 – 1,0 = 0,04 L

Cálculo para Virial

Para uma temperatura de 296,5K o B para a equação do virial foi de – 125,40 (Colocar referencia) o mesmo será usado para todos os ensaios, pois a temperatura medida foi a mesma. E consideramos apenas interações entre as moléculas duas a duas para todos os ensaios.

[pic 49]

[pic 50]

[pic 51]

[pic 52]

O B será o mesmo para todos os ensaios.

Assim obtemos o Z1 e Z2 através da equação:

[pic 53]

[pic 54]

Z1 = 0,907

[pic 55]

Z2 = 0,911

Assim, ao encontramos Z1 e Z2 substituímos os valores na formula abaixo para encontrar o volume da linha junto com o volume do cilindro.

[pic 56]

[pic 57]

[pic 58]

V(linhas) = V2 – V1

V(linhas) = 1,04 – 1,0 = 0,04 L

Cálculo para equações cúbicas

Para acharmos os valores de Z1 e Z2 foi realizado os seguintes cálculos:

[pic 59]

...

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