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Resumo de psicopatologias

Por:   •  31/5/2018  •  5.699 Palavras (23 Páginas)  •  313 Visualizações

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As características deste transtorno têm como principal o medo ou a ansiedade excessiva envolvendo a separação ou distanciamento de sua casa ou de alguma figura pela qual o indivíduo tem grande apego evidenciando assim três ou mais critérios de diagnostico deste transtorno. Quanto a sua duração em crianças e adolescentes pode ter duração de até 4 semanas e já em adultos podem permanecer até mais de 6 meses. Os indivíduos que são acometidos por este transtorno sofrem até mesmo sobre a expectativa de se afastar de casa ou da figura de apego passando pelo sofrimento excessivo e antecipado. Eles sentem medo pela pessoa, preocupam-se com ela pensando até que a mesma possa morrer, ou no caso de distanciamento de casa, teme por ela mesma, acreditando que vá sofrer algo muito grave. Quando o caso é criança elas temem inclusive por dormir em outro cômodo da casa sozinhas ou até mesmo ir a outro sem a companhia da figura de apego, se recusando e relutando. Nos adultos, eles demonstram desconforto em se distanciar da figura de apego como por exemplo, um filho, se relutando até mesmo em viajar tendo pesadelos dramáticos repetitivos ao dormir, apresentando também sintomas físicos por este distanciamento da casa ou da figura, estes sendo dores de cabeça, vomito, dores abdominais entre outros).

De acordo com os dados do Manual Diagnóstico E Estatístico De Transtornos Mentais – DSM V as Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico são: Quando separadas das figuras importantes de apego, as crianças com transtorno de ansiedade de separação podem exibir retraimento social, apatia, tristeza ou dificuldade de concentração no trabalho ou nos brinquedos. Dependendo da idade, os indivíduos podem ter medo de animais, monstros, escuro, assaltantes, ladrões, sequestradores, acidentes de carro, viagens de avião e de outras situações que lhes dão a percepção de perigo à família ou a eles próprios. Alguns indivíduos ficam com saudades de casa e desconfortáveis até o ponto de sofrer quando estão longe de casa. O transtorno de ansiedade de separação em crianças pode levar à recusa de ir à escola, o que, por sua vez, pode ocasionar dificuldades acadêmicas e isolamento social. Quando extremamente perturbadas pela perspectiva de separação, as crianças podem demonstrar raiva ou, às vezes, agressão em relação a quem está forçando a separação. Quando sozinhas, em especial à noite ou no escuro, as crianças pequenas podem relatar experiências perceptuais incomuns.

Dentre os fatores de risco e prognostico e risco de suicídio existem fatores ambientais sendo um estresse vital, sobretudo uma perda e genético podendo ser herdado, já no risco de suicídio o mesmo não é associado ao transtorno, sendo ligado a outros transtornos de ansiedade.

MUTISMO SELETIVO

De acordo com os dados do Manual Diagnóstico E Estatístico De Transtornos Mentais – DSM V, os critérios de diagnóstico deste transtorno são: A. Fracasso persistente para falar em situações sociais específicas nas quais existe a expectativa para tal (p. ex., na escola), apesar de falar em outras situações. B. A perturbação interfere na realização educacional ou profissional ou na comunicação social. C. A duração mínima da perturbação é um mês (não limitada ao primeiro mês de escola). D. O fracasso para falar não se deve a um desconhecimento ou desconforto com o idioma exigido pela situação social. E. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno da comunicação (p. ex., transtorno da fluência com início na infância) nem ocorre exclusivamente durante o curso de transtorno do espectro autista, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico.

No caso de crianças com mutismo seletivo, elas só falam frente a pessoas que moram com ela em casa, fora isso, mesmo sendo parentes próximos ou amigos ela não fala, o que lhe gera prejuízo até mesmo no âmbito escolar, pois como não falam, os professores acabam por ter dificuldades de avaliar a mesma. Em outras situações adolescentes e adultos não participam de interação social, pois se quer respondem quando alguém as chama. Indivíduos com este problema procuram meios não verbais para se expressar. Nota-se a presença nestas pessoas de timidez, retraimento social, isolamento entre outros. Prevalece mais em crianças pequenas menores de 5 anos do que nas maiores e nos adultos. Como consequência, pode gerar prejuízos sociais de uma forma geral, desde pequena até quando grande.

FOBIA ESPECIFICA

De acordo com os dados do Manual Diagnóstico E Estatístico De Transtornos Mentais – DSM V, os critérios de diagnóstico deste transtorno são: A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue). Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso por choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se. B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo ou ansiedade. C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento. D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação específica e ao contexto sociocultural. E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses. F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental, incluindo medo, ansiedade e esquiva de situações associadas a sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes (como na agorafobia); objetos ou situações relacionados a obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo); evocação de eventos traumáticos (como no transtorno de estresse pós-traumático); separação de casa ou de figuras de apego (como no transtorno de ansiedade de separação); ou situações sociais (como no transtorno de ansiedade social).

Especificar se: Código baseado no estímulo fóbico: 300.29 (F40.218) Animal (p. ex., aranhas, insetos, cães). 300.29 (F40.228) Ambiente natural (p. ex., alturas, tempestades, água). 300.29 (F40.23x) Sangue-injeção-ferimentos (p. ex., agulhas, procedimentos médicos invasivos).

De acordo com as características diagnosticas deste transtorno, ele precisa ser bastante intenso ou grave e deve ser diferente nas respostas tidas nos medos mais comuns da população, portanto, a pessoa vai sentir um medo ou uma ansiedade intensa estando diante ou sobre a antecipação de estar

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