Resenha do texto: Além dos números há uma pessoa: Sobre a utilização clínica de testes.
Por: Fernanda Melo • 3/11/2021 • Resenha • 751 Palavras (4 Páginas) • 1.019 Visualizações
O artigo traz a reflexão da Avaliação da Personalidade, que não se difere do processo de Avaliação Psicológica, muito pelo contrário, a avaliação da personalidade supostamente também se encontra dentro deste, ambos os processos utilizam de técnicas projetivas, escalas de análise de comportamentos, questionários, entre outras atividades que o processo pode ou não julgar como necessárias, entretanto, traz-se também a complementaridade dos diferentes métodos de avaliação, a possibilidade da simultaneidade de interpretações nomotéticas e ideográficas e os cuidados necessários ao se realizar essas interpretações qualitativas/ideográficas.
“É muito diferente a avaliação que se faz de um paciente que vem com indicação clara para uma psicoterapia, da avaliação formal, necessária, por exemplo, num caso de diagnóstico muito complexo, cuja abordagem terapêutica pode ser muito difícil e com risco elevado.” (CAMPOS, pg.2) Quando um paciente vem com a indicação clara para psicoterapia, difere-se da necessidade de talvez ter a avaliação formal que pode ser pedida a qualquer instante, não apenas isso, mas a avaliação psicológica em si se torna meio invisível em certo ponto quando o paciente acredita que diagnósticos só podem ser feitos por psiquiatras e que testes psicológicos não apresentam tanta efetividade, quando o paciente é encaminhado com a necessidade da avaliação formal se torna até um pouco estranho pro profissional que não acompanha a psicoterapia, principalmente quando se apresenta urgência para a aplicação do teste, ambos, paciente e profissional podem ficar acanhados e o resultado do teste pode ser comprometido.
“Quando tratamos de avaliação da personalidade, na verdade, e do ponto de vista lógico e epistemológico, em termos das fases do processo e da sua conceptualização, tratamos de um processo idêntico ao da avaliação psicológica. Em termos teóricos, o processo de avaliação da personalidade pode ser visto com um subprocesso dentro do processo de avaliação psicológica (Campos, 2004). Mas na prática, muitas vezes, não faz sentido fragmentar ou subdividir esse processo mais global em subprocessos ou áreas de avaliação (Simões, 1994) mais específicas e, na maioria das vezes, torna-se necessária uma avaliação das condutas cognitivas e não cognitivas” Existem diversos tipos de testes psicológicos, e o processo entre as avaliações são idênticos, em termos teóricos pode ate entender-se a avaliação da personalidade como um subprocesso da avaliação psicológica, entretanto, essa fragmentação permite então a criação de outros termos e fatores e outras subdivisões que vão se tornando e pedindo por especificações diferentes, por exemplo, a avaliação das condutas cognitivas e não cognitivas continuam sendo um fator necessário para diversos tipos de teste, se há similaridade e é possível agrupar esses fatores e subdivisões
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