Resenha do documentário estamira

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Aparentemente na sociedade em que vivemos temos praticamente duas saídas para pessoas como Estamira, que são extremamente pobres e vivem precariamente, essas pessoas ou vivem excluídas da sociedade como se fossem literalmente lixos ou escravos de sua própria vida como a própria protagonista deste documentário se define muitas vezes, ou então, são internadas em hospitais psiquiátricos, sendo assim, isoladas da família, da sociedade e de sua própria vida. Porém após muitas reformas psiquiátricas que são vistas negativamente por muitas pessoas que tem a opinião de que os hospitais cuidam e protegem os pacientes, e então caso ocorra o fechamento dos hospitais psiquiátricos, ocorrerá também o abandono dos doentes em uma sociedade desigual, a qual prejudicará muito essas pessoas. No entanto, para ter resultados diferentes, precisa-se tomar atitudes diferentes, dar os primeiros passos para que a mudança aconteça, por isso, é necessário que seja quebrado essa definição de que o doente mental pode produzir nada útil, de que ele deve ficar isolado em um hospital, excluído da sociedade para que não se torne uma ameaça e seja sempre controlados por remédios. É de estrema importância que ocorra a inclusão dessas pessoas na sociedade, mostrando a capacidade que eles tem em se desenvolver e demonstrar suas opiniões e seus próprios desejos, tratando seus traumas e não apenas minimizando e ignorando os problemas e os seres humanos, pois todos somos iguais, temos nossos direitos, deveres e opiniões próprias.

REFERÊNCIAS

DORGAM, Danilo. Documentário Estamira. Disponivel em: . Acesso em 01 de junho de 2017.

MACIEL, S.C.; MACIEL, C.M.C.; BARROS, D.R.; SÁ,R.C.N.; CAMINO, LF. Exclusão social do doente mental: discursos e representações no contexto da reforma psiquiátrica. Psico-USF, v.13, p.115-124, jan/jun. 2008