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Resenha Nunca lhe Prometi um Jardim de Rosas

Por:   •  3/2/2018  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  762 Visualizações

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No hospital Deborah criou um vínculo amistoso com Carla, e conversava com outras garotas. O hospital era o lugar onde ela podia ser ela mesma, para ser diferente e livre de preconceitos, tinha a liberdade para ser “maluca”. As internas propunham-se numa hierarquia, a Ala A e B ficavam as “birutas”, “malucas”, “piradas” e na Ala D, ficavam as “loucas” e “insanas”, tratavam-se de mulheres que viviam gritando.

A arte tornou-se um importante recurso para Deborah promover sua sanidade, foi assim que ela resistiu as piores fases da doença. A arte torna-se uma vocação criativa, que poderia fazer com que ela crescesse e se desenvolvesse. Debora dizia que as oficinas de Terapia Ocupacional do hospital que residia, toda a atividade proposta era puro “faz-de-conta”, onde se visava apenas mantê-las ocupadas;

Dentro do contexto vivido Deborah, é importante destacar que ao sair do hospital se deparou com muitos desafios também vividos por sua amiga Carla e a “enigmática” Doris Rivera sempre mencionada entre as pacientes como aquela que voltou a “luz”. Deborah passou a compreender Doris Rivera, e o quanto é difícil manter-se fora do hospital, burocraticamente, como exemplo, arrumar um emprego. Também o medo, solidão e o preconceito.

Deborah necessitou voltar ao hospital, porém ela já não era a mesma, nos episódios anteriores ela queimava-se, para averiguar se ela era ou não de uma substância humana, já que seus sentimentos nada a informavam e todos os seus sentidos (tato, olfato, audição, paladar e visão) estavam distorcidos, sendo assim, quando queimar-se não sentia dor física, sessão após sessão a Dra. Fried confirmiu sua humanidade, e Deborah já não conseguia mais se queimar, pois começou a se ver como um ser humano, capaz de sentir dor, e até mesmo, estudar, trabalhar, ser alguém. Então Deborah, assim como Doris Rivera, se tornou aquele símbolo de esperança e fracasso, de sanidade e insanidade, mas acima de tudo, de luta.

O livro termina assim como o título se propõe, pode não existir um jardim de rosas ou uma cura específica para o doente mental, mas o trabalho junto deste paciente e seu médico podem construir a possibilidades de melhoras para suas vidas.

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