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Resenha - Nunca lhe prometi um jardim de rosas

Por:   •  23/12/2018  •  933 Palavras (4 Páginas)  •  343 Visualizações

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Houve um período em que a Doutora que acompanhava a adolescente saiu de férias e ela assim comete o ato de queimar o próprio corpo com o cigarro, tentando então entrar em contato com sua dor real, ainda refugiava-se em seu mundo interior para suportar tal frustração, mas sabia que era necessário experimentar as sensações que até então desconhecia, como chorar pela dor de alguém, ao se colocar no lugar do seu pai, por exemplo, o sentimento de dor, ao tentar se queimar com o cigarro, sem estar em crise, a adolescente se deu conta de sua existência, como pertencente ao mundo real. Sua alegria foi imensa, ao sentir dor no mundo real, sentindo-se capaz até mesmo de estudar, trabalhar, ser alguém. Logo após isso Deborah interrompe qualquer relação com seu mundo interior e começa suas atividades em mundo real, como a sua primeira conquista que foi concluir o segundo grau. A adolescente sabia que sua doença não teria cura, mas que a possibilidade de melhoras constante vivendo um mundo mais colorido sem sombras. Mesmo após o processo percebesse que Deborah irá recorrer em momentos de frustrações ao seu mundo interno como um porto seguro, onde poderá se sentir segura e com maiores possibilidades de suportar tais desilusões, ou seja, seria fantasioso pensar em um pleno ajustamento à realidade.

Todo o tratamento de Deborah, desde o início até o fim, com suas melhoras e recaídas, fazendo com que entendamos mais detalhadamente sobre a esquizofrenia, fazendo uma análise meticulosa da psicose por meio da psicoterapia, levando-nos a entrar nos mundos conflitantes da personagem. Durante o processo terapêutico em que Deborah se apresenta o choque entre ambos os mundos, que lhe provocaram angústia e temor e a exigência da verdade diante a impotência e a mentira, diante tais sentimentos.

O diagnóstico de Deborah é caracterizado pela esquizofrenia Hebefrênica, por apresenta mudanças afetivas, os delírios e alucinações fugazes e fragmentários, ter um comportamento irresponsável e imprevisível. O afeto é superficial e inadequado, pensamentos desorganizados e um discurso incoerente com a realidade.

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Referência bibliográfica:

GREEN, H. Nunca lhe Prometi um Jardim de Rosas (4ª Ed). Coleção Romance e Psicanálise. Imago, Rio de Janeiro - RJ. 1993.

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