RESUMO PSICANALISE

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2. Relacionamentos presentes

Algo que acontece agora, e é atuado no setting.

Com o terapeuta pois é uma pessoa segura para o paciente usar.

3.Experiências passadas revividas

- conflitos passados que vão emergir

- ciúme infantil que vem à tona na terapia

2 a 3 vezes por semana

Cena infantil que é repetida no setting

Terapeuta – papel especial para o paciente

4. Neurose de transferência

Confluência das transferências

Relações presentes e das experiências passadas revividas

5.Representaçaõ de fantasias

Representação de experiências de fantasias presentes; brinquedo da criança é a representação da elaboração de seus traumas em fantasia.

TIPOS DE TRANSFERÊNCIA

1. Transferência Positiva

- Classicamente essa denominação referia-se a todas as pulsões e derivados relativos à libido, especialmente os sentimentos carinhosos e amistosos, mas também incluídos os desejos eróticos, desde que tenham sido sublimados sob a forma de amor não sexual e não persistam como um vínculo erotizado.

- Ela pode estar representando não mais do que uma extrema e permanente idealização (isso é diferente de uma – estruturante – admiração) que o paciente faz em relação ao analista.

2. Transferência Negativa

- Referia aquelas transferências nas quais predominava a existência de pulsões agressivas com os seus inúmeros derivados, sob a forma de inveja, ciúme, rivalidade, voracidade, ambição desmedida, algumas formas de destrutividade, as eróticas incluídas, etc.

- Uma análise que não transitou pela transferência negativa no mínimo ela ficou incompleta, porquanto todo e qualquer analisando tem conflito manifestos ou latentes relacionados à agressividade.

- Talvez não exista experiência analítica mais importante do que aquela em que o paciente se permita atacar o seu analista, pelas formas mais diversas, às vezes mais cruéis, e este sobrevive aos ataques, sem se intimidar, mantendo-se fiel e firme a sua posição de analista.

3. Transferência Especular

- Assume características de uma busca de algo, em alguém, o que tanto pode assumir a forma de uma fusão, ou a de um continente, de alguém portador de seus ideais, ou a de um, espelho.

- Quando o movimento transferencial representa uma busca de um espelho na pessoa do analista – que o reflita, reconheça e devolva a sua imagem de auto-idealização, vitalmente necessária para que o paciente sinta que, de fato ele existe e é valorizado.

4. Transferência Idealizadora

- Entendemos que uma transferência inicial de uma intensa idealização possa estar representando uma necessidade básica e indispensável para que o paciente, aos poucos, construa um verdadeiro vínculo analítico.

- Corresponde a uma etapa do desenvolvimento emocional primitivo, na qual a criança tem necessidade de estruturar o seu self pela da idealização dos pais, ao que ele denomina imago parental idealizada.

5. Transferência Erótica

- Freud referiu-se ao amor de transferência como uma complicação do processo psicanalítico, que acontece com frequência, e no qual a (o) paciente se diz apaixonada (o) pelo seu (sua) analista.

- A transferência erótica está mais vinculada com a necessidade que qualquer pessoa tem de ser amada, sendo que essa demanda por compreensão, reconhecimento e contato emocional, pode se fundir (e co-fundir) com o desejo de um contato físico.

6. Transferência erotizada

- Designa a predominância de pulsões ligadas ao ódio com as respectivas fantasias agressivas, que visam a um controle sobre o analista e de uma posse voraz dele.

- Elas aparecem na situação analítica disfarçadas de legitimas necessidades amorosas e sexuais.

7. Transferência perversa

- É comum que os pacientes em geral de alguma forma tentem perverter as combinações que eles aceitaram em relação ao setting analítico, procurando modificar as regras do jogo, traduzidas nas formas de pagamento, na obtenção de privilégios, em alguma forma de provocação para tirar o analista de seu lugar, etc.

8. Transferência de Impasse

- Casos de impasse, a transferência do paciente tanto adquire uma forte tonalidade erotizada que, enquanto dura, pode impossibilitar o curso da análise, conforme foi descrito, ou, como acontece mais comumente, o analisando fica invadido por ansiedades paranoides, de modo que todo o seu discurso é concentrado em queixas e acusações ao seu analista, ao mesmo tempo em que fica em um estado de tamanha defensividade que não consegue escutar o que seu analista diz.

9. Psicose transferencial

- Refere ao fato de que o surgimento dos fenômenos psicóticos em geral só se liga à transferência, interferindo muito pouco com a vida do paciente fora da análise.

CONTRATRANSFERÊNCIA

Para Freud

- Manifestação de uma fraqueza do terapeuta indicando a própria neurose do analista;

- Empecilho à analise, que deve ser superado pelo analista;

- São sentimentos infantis despertados pelo paciente no terapeuta.

Para Winnicott

- Qual a mae que está internalizada no sujeito (introjetada);

- Trabalho pautado no vinculo – a mãe que está dentro e a que está fora;

- Como o terapeuta se sente nesse processo de integração do paciente;

Conceito clássico

- É considerada como algo alheio, qualitativamente estranho