Psicanalise resumo

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Então se o analista dispensar a autoanálise ou a análise com outro médico-psicanalista tem por conseqüência uma projeção das suas próprias peculiaridades, o que poderia alterar a percepção e interpretação sobre os conteúdos de seu paciente.

g. Neste ponto há uma ressalva quanto à transferência. Freud condena como inapropriada a conduta do analista em trocar confidências e relatar sobre a sua vida em qualquer sentido com o paciente, pois reconhece que esse comportamento poderia ser eficiente para que o paciente relate conteúdos que ele mesmo já conhece- uma vez que são conteúdos conscientes- e assim dificultaria o acesso dos conteúdos de ordem inconsciente.

A técnica de compartilhar de compartilhamento afetivos com o paciente traria complicações, segundo Freud para o paciente na superação das suas resistências, podendo fazer com que o mesmo reagisse em uma tentativa de inverter a relação analista-paciente, fazendo mais valer no momento da a vida do analista que a sua própria.

h. Neste ponto Freud aconselha o médico a não depositar sobre o paciente ambições pedagógicas, da mesma forma que não se deve fazer com a ambição terapêutica, uma vez que no processo de análise deve-se respeitar as limitações do doente, colocando as capacidades do mesmo sempre a frente de sua vontade.

i. Finalizando, Freud alerta para o perigo da de uma colaboração intelectual do paciente, apontando que a leitura de textos sobre a prática,teoria e técnica da psicanálise não deveria ser colocada pelo analista, tendo a base que o paciente precisa fazer seu próprio caminho durante a análise, sem interferências de conteúdos e teorização.

Então, o sucesso para a prática da psicanálise estaria inteiramente ligado ao não conhecimento teórico por parte do paciente sobre a mesma.